>Literatura Médica

> Quando o médico escocês John Armstrong (1709-1779) disse aos amigos que tinha planos de escrever um livro sobre A Arte de Preservar a Saúde todos devem ter achado uma boa ideia. O que ninguém esperava é que ele o escrevesse em versos brancos (a divisão dos versos foi mantida tal qual o original): O […]

>A última canção

> Enquanto está sendo desativado (ou morto) em 2001: Uma Odisseia no Espaço, o computador HAL começa a cantar “Daisy Bell”. É uma cena clássica: Hal 9000 sings Daisy por _Mycroft_ A letra da música é singela: Daisy, Daisy, give me your answer do,I’m half crazy, all for the love of you.It won’t be a […]

>Oração do Lobisomem

> Segundo Sabine Baring-Gould, em seu Book of Werewolfes [Livro dos Licantropos] (1865), os versos que seguem são, segundo o folclore russo, uma invocação de lobisomens: Aquele que deseja se tornar um oboroten, deve procurar na floresta uma árvore cortada. Deve apunhalá-la com uma pequena faca de cobre e andar ao redor da árvore, repetindo o seguinte […]

>Silogismos de Carroll

> Os silogismos a seguir são parte de um livro-texto de Lewis Carroll sobre lógica. Como Carroll era um cara à frente de seu tempo, eles mais se parecem com peças de arte surrealista do que exemplos sérios de lógica. 1. Bebês são ilógicos;2. Quem é desprezado não pode controlar um crocodilo;3. Pessoas ilógicas são […]

>Black Bart, o assaltante-poeta

> Para um fora-da-lei do Velho Oeste, Black Bart era um bocado sensível. Bart, também conhecido como Charles Bolton, foi veterano da Guerra Civil (1861-1865). Seu verdadeiro nome era Charles Earl Bowles (1829-1888?); ele nasceu em Norfolk, na Inglaterra e aos dois anos migrou para os Estados Unidos com a família (os pais e mais […]

>Cruz na Porta da Tabacaria

> Não posso dizer se é verdade ou não (não encontrei nada sobre o tal Tom Klaes), mas assim que eu encontrei a estória a seguir, me lembrei imediatamente do poema de Álvaro de Campos: O maior fumante da Europa morreu em Roterdã e deixou um testamento dos mais curiosos. Ele deixou expresso seu desejo […]

>Ode ao… ao… sujeito cujo nome nunca me lembro

> Uma vez — não importa quando,Nem onde  — Viveu um homem,Um homem chamado  —  lembrandoagora isso me some.Ele, bem, ele havia nascidoe vivia com afinco.Sua idade  — eu não sou preciso  —Era alguma coisa e cinco.Ele viveu — por quanto tempoNão consigo te dizer;Mas um fato aparece sem contratempo:Ele viveu até morrer.Ele morreu, te digoVocê pode não acreditar,Mas que ele está […]

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