Faça a NASA pagar um pau com materiais da sua própria cozinha!

Da BBC Brasil

O cientista amador britânico Robert Harrison tirou fotografias da curvatura da Terra que impressionaram até os técnicos da Nasa (agência espacial americana).
Harrison usou uma câmera barata, que lançou ao céu dentro de uma caixa de isopor amarrada a um balão. Um dispositivo eletrônico ajudou o entusiasta de astronomia a localizar a câmera.
Com a altitude, o balão estourou e Harrison recuperou a câmera e as fotos.
Ele disse que o projeto custou o equivalente a US$ 700.

Muito bacana! quando eu tiver 700 pilas sobrando eu vou fazer isso também! O problema é encontrar a câmera de novo. Principalmente se ela cair na Coréia do Norte. Ou na Rocinha, Em ambas seria a mesma dificuldade para recuperar.
Tá aí. Mandar um dispositivo pra Coréia do Norte e ver o que existe lá, seria um experimento científico e tanto, sendo lá mais inacessível que uma fossa abissal.
O problema é o risco do dispositivo ocidental caindo lá gerar uma guerra nuclear.
Se bem que “aparelho OCIDENTAL” nada, a câmera seria chinesa mesmo!
E agora que caí em mim: a China proibiu o Google lá, mesmo sendo todos os servidores da Google produzidos lá.
Ah o mundo globalizado.
PS. desculpem o brainstorm.

Agradeço a amiga Ana esta graça indicada

G. I. Joe: O que esses caras têm contra a ciência?!

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Rachel Nichols, a Scarlet de G.I. JOE

Se você caiu aqui buscando imagens das protagonistas do filme, Rachel Nichols e Sienna Miller, saiba que infelizmente nem elas salvam o filme G. I. Joe. Cheio de clichês, aliás TODOS os clichês: monólogo do vilão; o clichê mexicano “eres mi hermano!?!?”; a caminhada em slow-motion no final; o bobão querendo ficar com a gata que se faz de difícil; e por aí vai.

g i joe erro snakeeyes.jpgComo o filme é ruim pra diabo, não vou ter medo de ficar avisando de spoilers. Como não tem história mesmo, você não estará perdendo nada.
Por isso digo que o filme é ruim, e não pelo que virá a seguir.
Afinal não sou BIOCHATO a ponto de censurar científicamente a obra de artistas (se é que estes enlatados americanos podem ser chamados de arte). E não sou eu que sou chato não.

Mas o filme que provocou primeiro. Só vou analisar a situação.
Bom, fica claro que o vilão de tudo é a ciência. E ela é a origem de todo o mal do filme. Por isso exijo direito de resposta

O que esses caras têm contra a ciência?!

A primeira bordoada foi quando uma das gostosas personagens que é um gênio intelectualóide está sendo xavecada pelo bobão que é guiado só por instintos (clichê).
Daí ela me lança a pérola, “emoções não são baseadas em ciência. Se puder provar ou quantificar alguma coisa que exista? Mas pra mim elas não existem.”(video com esta parte aqui)

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COMO ASSIM?!?!?! Alguém fala pra ela estudar neurociência e psicologia, por favor!!! Ou ela acha que as emoções vêm de onde? Tem muita pesquisa científica seríssima em cima deste tema, descobrindo que sentimentos como amor, fome, decepção, sede e outras têm padrões bem definidos no cérebro. Podemos estudar as emoções sim.

Outra coisa – adivinhe quem é o vilão? O cientista, claro! Um maldito e deformado cientista. Um cara estranho que faz umas coisas que ninguém entende. E daí vem o poder dele. E ainda tem uma parte do filme em que ele lança outra pérola – “a ciência exige sacrifício”. Mas não sacrifício humano!!! Fora que o cara está fazendo tudo para os seus fins próprios pessoais.

Dizem que as pessoas temem o que não conhecem. Será que os cientistas ainda estão tão longe da realidade das pessoas assim? Ou será que o cinema só cansou de usar políticos, terroristas e extraterrestres como vilões?

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Sienna Miller, a Baronesa de G.I. Joe

Nanotecnologia – o açoite do mal

No filme
Tudo gira em torno de uma arma que nada mais é que um bando de nanorobôs comedores de metal controlados remotamente. Esta mesma tecnologia serve para controlar a mente de pessoas, torná-las mais fortes, mais ágeis, sem dor, e imunes a venenos.

Idéia nada original no cinema. Que me lembre isto existe desde Viagem Insólita, quando reduzem um piloto e sua nave a ponto de injetá-la em uma pessoa, permitindo tratamento direto de doenças (Coincidência – é com o mesmo Denis Quaid que é o general do filme GIJoe).

As nanomáquinas também aparecem no Exterminador do Futuro 2. Sim, aquilo não é metal líquido, mas sim nanorobôs que se comportam como flúido. (É isso mesmo ou estou misturando referências?)

Na realidade
As máquinas, por menores que estejam ficando, não chegaram e nem sei se chegarão ao tamanho sonhado do filme, o tamanho de uma célula, por exemplo. O problema é o circuito eletrônico, que entenderia o comando de um controle-remoto. Estes são difíceis de serem tão miniaturisados.

Mas nanomáquinas já vem sendo utilizadas, não feitas de engrenagens de metal, mas sim de proteínas ou DNA. Hoje em dia é possível esculpir moléculas, e moldá-las para fazer um trabalho específico, e algo que faz um trabalho é a definição de máquina. Veja origamis e baús de DNA aqui.

Agora, nanorobôs controlarem a mente das pessoas eu achei meio pesado demais. O pessoal que está mais a frente deste movimento de interação cérebro-máquina, como o brazuca Miguel Nicolelis, têm uma expectativa de fazer próteses mecânicas funcionarem sob comando do cérebro em 10 anos. E são os otimistas. Ou seja, anos de esforço só para entender como o cérebro faz um braço se mover. Agora imaginem o tempo que levaria para entender o comportamento humano! E depois ainda aprender a controlá-lo!
É, isto não vai rolar tão cedo.

Uma coisa que aparece e é bacana é a roupa aceleradora, que é a mesma idéia do que uns japoneses estão fazendo. Desenvolvendo um traje, ou exoesqueleto, para ampliar as capacidade de nossos frágeis corpos, como aumentando a força ou mesmo ajudando paraplégicos a andar

Enfim, paro por aqui, porque o resto é o de sempre – Tiros, explosões e lock´n load

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