A garota mais bonita… do lab

Qualificação entregue e próximos experimentos em andamento, volto a este blog, que quase morre de inanição.
Só pra quebrar o gelo, segue um vídeo de uma paródia bacaninha:

E aqui o original
Isso tudo só pra lembrar que cientistas são malucos como qualquer outra pessoa. Nem mais nem menos.

Faça a NASA pagar um pau com materiais da sua própria cozinha!

Da BBC Brasil

O cientista amador britânico Robert Harrison tirou fotografias da curvatura da Terra que impressionaram até os técnicos da Nasa (agência espacial americana).
Harrison usou uma câmera barata, que lançou ao céu dentro de uma caixa de isopor amarrada a um balão. Um dispositivo eletrônico ajudou o entusiasta de astronomia a localizar a câmera.
Com a altitude, o balão estourou e Harrison recuperou a câmera e as fotos.
Ele disse que o projeto custou o equivalente a US$ 700.

Muito bacana! quando eu tiver 700 pilas sobrando eu vou fazer isso também! O problema é encontrar a câmera de novo. Principalmente se ela cair na Coréia do Norte. Ou na Rocinha, Em ambas seria a mesma dificuldade para recuperar.
Tá aí. Mandar um dispositivo pra Coréia do Norte e ver o que existe lá, seria um experimento científico e tanto, sendo lá mais inacessível que uma fossa abissal.
O problema é o risco do dispositivo ocidental caindo lá gerar uma guerra nuclear.
Se bem que “aparelho OCIDENTAL” nada, a câmera seria chinesa mesmo!
E agora que caí em mim: a China proibiu o Google lá, mesmo sendo todos os servidores da Google produzidos lá.
Ah o mundo globalizado.
PS. desculpem o brainstorm.

Agradeço a amiga Ana esta graça indicada

“Publicar na Nature? Eu nem queria mesmo…”

O vídeo abaixo está ilustrando, de um jeitinho todo especial, como os pesquisadores decidem para qual revista científica vão mandar seu trabalho de pesquisa.
AVISO 1- Tentem ignorar o “show de interpretação” dos pobres posgraduandos que atuam neste filme.
AVISO 2- Nem todos os pesquisadores são idiotas maus-atores assim (só 75%). A intenção foi boa, vá!

Mesmo sem saber inglês dá pra entender né?
O pesquisador manda o artigo pra uma revista “sonho de consumo” naquela vã esperança. E se não der, vai descendo, até conseguir publicar numa revista online de conteúdo aberto mas que ele tem que pagar para publicar (mais de 2mil verdinhas). Aqui eles tiram sarro mostrando a Nature totalmente fechada, e a última revista aceitando sem nem revisar o artigo. Essa revisão é mais conhecida como peer-review
Nas portas aparece um número pra cada revista, que é o fator de impacto (Fi). É um número “cabalístico” que serve para quantificar a relevância da revista.
Esse número é calculado dividindo o número de artigos publicados pela revista pelo número de vezes que os artigos da revista foram citados. Assim, se uma revista publica 10 artigos e são citados, ou seja, usados como referência, em 200 outros artigos, temos: 200/10 = 20. Este é o fator de impacto da revista.
Só que existem várias fórmas de se medir a relevância das revistas. Esse é só um e muito criticado. Veja o exemplo: uma revista que publica quinzenalmente semanalmente como a Nature, teve 1748 arigos publicados em 2004, citados 56255 vezes. Isso dá um Fi de 32,2.
Agora uma revista como a Annual Review of Immunology, que publica apenas uma vez por ano 51 artigos e é citada 2674 vezes tem um impacto de 52,4. Bem maior que a Nature, mas também é um número de artigos bem menor e uma vez só por ano.
A Nature é o Arroz com feijão que mantém a coisa toda funcionando, enquanto a Annual Review of Immunology é o peru de natal esperado por todos no final do ano.
Nesse caso, qual a mais importante?
Depende do que você considera importante.
Com esta pergunta na cabeça, leia mais sobre o assunto no ScienceBlogs Brasil.

G. I. Joe: O que esses caras têm contra a ciência?!

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Rachel Nichols, a Scarlet de G.I. JOE

Se você caiu aqui buscando imagens das protagonistas do filme, Rachel Nichols e Sienna Miller, saiba que infelizmente nem elas salvam o filme G. I. Joe. Cheio de clichês, aliás TODOS os clichês: monólogo do vilão; o clichê mexicano “eres mi hermano!?!?”; a caminhada em slow-motion no final; o bobão querendo ficar com a gata que se faz de difícil; e por aí vai.

g i joe erro snakeeyes.jpgComo o filme é ruim pra diabo, não vou ter medo de ficar avisando de spoilers. Como não tem história mesmo, você não estará perdendo nada.
Por isso digo que o filme é ruim, e não pelo que virá a seguir.
Afinal não sou BIOCHATO a ponto de censurar científicamente a obra de artistas (se é que estes enlatados americanos podem ser chamados de arte). E não sou eu que sou chato não.

Mas o filme que provocou primeiro. Só vou analisar a situação.
Bom, fica claro que o vilão de tudo é a ciência. E ela é a origem de todo o mal do filme. Por isso exijo direito de resposta

O que esses caras têm contra a ciência?!

A primeira bordoada foi quando uma das gostosas personagens que é um gênio intelectualóide está sendo xavecada pelo bobão que é guiado só por instintos (clichê).
Daí ela me lança a pérola, “emoções não são baseadas em ciência. Se puder provar ou quantificar alguma coisa que exista? Mas pra mim elas não existem.”(video com esta parte aqui)

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COMO ASSIM?!?!?! Alguém fala pra ela estudar neurociência e psicologia, por favor!!! Ou ela acha que as emoções vêm de onde? Tem muita pesquisa científica seríssima em cima deste tema, descobrindo que sentimentos como amor, fome, decepção, sede e outras têm padrões bem definidos no cérebro. Podemos estudar as emoções sim.

Outra coisa – adivinhe quem é o vilão? O cientista, claro! Um maldito e deformado cientista. Um cara estranho que faz umas coisas que ninguém entende. E daí vem o poder dele. E ainda tem uma parte do filme em que ele lança outra pérola – “a ciência exige sacrifício”. Mas não sacrifício humano!!! Fora que o cara está fazendo tudo para os seus fins próprios pessoais.

Dizem que as pessoas temem o que não conhecem. Será que os cientistas ainda estão tão longe da realidade das pessoas assim? Ou será que o cinema só cansou de usar políticos, terroristas e extraterrestres como vilões?

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Sienna Miller, a Baronesa de G.I. Joe

Nanotecnologia – o açoite do mal

No filme
Tudo gira em torno de uma arma que nada mais é que um bando de nanorobôs comedores de metal controlados remotamente. Esta mesma tecnologia serve para controlar a mente de pessoas, torná-las mais fortes, mais ágeis, sem dor, e imunes a venenos.

Idéia nada original no cinema. Que me lembre isto existe desde Viagem Insólita, quando reduzem um piloto e sua nave a ponto de injetá-la em uma pessoa, permitindo tratamento direto de doenças (Coincidência – é com o mesmo Denis Quaid que é o general do filme GIJoe).

As nanomáquinas também aparecem no Exterminador do Futuro 2. Sim, aquilo não é metal líquido, mas sim nanorobôs que se comportam como flúido. (É isso mesmo ou estou misturando referências?)

Na realidade
As máquinas, por menores que estejam ficando, não chegaram e nem sei se chegarão ao tamanho sonhado do filme, o tamanho de uma célula, por exemplo. O problema é o circuito eletrônico, que entenderia o comando de um controle-remoto. Estes são difíceis de serem tão miniaturisados.

Mas nanomáquinas já vem sendo utilizadas, não feitas de engrenagens de metal, mas sim de proteínas ou DNA. Hoje em dia é possível esculpir moléculas, e moldá-las para fazer um trabalho específico, e algo que faz um trabalho é a definição de máquina. Veja origamis e baús de DNA aqui.

Agora, nanorobôs controlarem a mente das pessoas eu achei meio pesado demais. O pessoal que está mais a frente deste movimento de interação cérebro-máquina, como o brazuca Miguel Nicolelis, têm uma expectativa de fazer próteses mecânicas funcionarem sob comando do cérebro em 10 anos. E são os otimistas. Ou seja, anos de esforço só para entender como o cérebro faz um braço se mover. Agora imaginem o tempo que levaria para entender o comportamento humano! E depois ainda aprender a controlá-lo!
É, isto não vai rolar tão cedo.

Uma coisa que aparece e é bacana é a roupa aceleradora, que é a mesma idéia do que uns japoneses estão fazendo. Desenvolvendo um traje, ou exoesqueleto, para ampliar as capacidade de nossos frágeis corpos, como aumentando a força ou mesmo ajudando paraplégicos a andar

Enfim, paro por aqui, porque o resto é o de sempre – Tiros, explosões e lock´n load

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Zumbis? Atire primeiro, pergunte depois!

Os zumbis são figuras cativas na cultura pop, sendo normalmente retratados como mortos-vivos trazidos de volta à “vida” por ação de algum surto infeccioso, uma epidemia, maldições, ou só porque o Inferno lotou e merecemos todos morrer mesmo (esse último é uma crença da Idade Média, auto-explicativo, certo?)…
zombies13.jpg

Shiny Happy Zombies holding hands


Pensando nisso, um grupo de estudantes MUITO ocupados realizou um estudo de modelagem matemática de um ataque zumbi hipotético – calma, não precisa comprar a shotgun ainda – utilizando suposições biológicas baseadas nos populares filmes de zumbis. Esse estudo está publicado como um dos capítulos de um livro que trata de doenças infecciosas chamado Infectious Disease Modelling Research Progress.
Peraí, Zumbis? Como assim, Bial?
Isso mesmo, zumbis… quem falou que cientista não tem senso de humor? Temos aqui um exemplo clássico da combinação álcool, stress de entrega de tese e Ócio Criativo (se algum dos autores quiser me processar por dizer isso, digam que é só me procurar no boteco do seu Zé, na esquina do laboratório).
zombie1.jpgVoltando ao assunto, é melhor definirmos o tipo de zumbi estamos tratando aqui. De acordo com o ÓTIMO livro Guia de Sobrevivência a Zumbis, escrito por Max Brooks (redator do Saturday Night Live e filho de Mel Brooks), e com a cultura criada pelos filmes feitos pelo cineasta George A. Romero, zumbi são corpos reanimados que se alimentam de carne humana fresca. Até aqui todo mundo sabe, afinal, ninguém esquece da pérola “mioooooooooooooloooos!!!!!”, certo?
O que talvez pouca gente saiba é que as histórias de zumbis se originaram do Vodou, uma crença Afro-caribenha (a pronúncia é vudu), e descrevem pessoas controladas por feiticeiros poderosos, como vocês podem ler nesse ótimo texto feito por Kentaro Mori, no site Ceticismo Aberto. Depois, vieram os filmes de Romero, onde os zumbis são verdadeiros idiotas (chega a dar impressão que eles querem comer “miooolos” prá ver se ficam mais espertinhos), apesar de não serem “marionetes”.
Já os filmes atuais deram uma guinada nos nossos conceitos… A última novidade em filmes como Extermínio (28 Days Later) e o remake de Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead), foram os zumbis atléticos. De uma hora prá outra os zumbis antes letárgicos e até um pouco patéticos (como parodiado no ótimo Todo Mundo Quase Morto, ou Shaun of the Dead), viraram máquinas de correr, pular e morder, mais prá cachorro de pitboy do que pros zumbis retardados que tínhamos como referência popular.
O “modelo” de zumbi escolhido pelos canadenses foi o clássico assim até eu mato zumbi, com zumbis lentos imbecis, que te ganham no cansaço ou por maior número, e, claro, desespero e burrice da sua parte (características inerentes a todos os personagens desses filmes, tirando o mocinho ou mocinha).
i-dont-hate-zombies-200x200.gifAinda assim, de acordo com os cenários estudados no modelo, é possível repelir com sucesso um ataque desses monstros comedores de cérebros. A chave é “atacar com força, e de modo intenso.” (uau, parece o George Lucas dirigindo seus atores quando filmava Star Wars“Faster, and more intense!”).
Nas palavras dos autores à Revista Wired: “Um surto de zumbis é potencialmente desastroso, a menos que sejam empregadas táticas extremamente agressivas contra esses mortos-vivos. É imperativo que os zumbis sejam confrontados rapidamente, ou poderemos nos ver numa situação realmente complicada.”
E, realmente, eles se dedicaram bastante aos cálculos: “O modelo leva em conta a possibilidade de quarentena (que pode, apesar de pouco provável, levar à erradicação desses zumbis) e tratamento (alguns humanos sobrevivem, mas ainda podem coexistir com os zumbis), mas conclui que há uma única estratégia com probabilidade razoável de sucesso: a erradicação impulsiva.”
Traduzam “erradicação impulsiva” como chumbo neles. Dá praticamente na mesma.
Dica: acrescente A Cavalgada das Valquírias de Wagner ao se imaginar com um fuzil ou lança-granadas nas mãos, sentando o dedo nas hordas de zumbis estúpidos que não conseguem desviar de uma pedra no chão, que dirá de uma bala (ou míssil, ié iééé!).
“Somente ataques em número e freqüência suficientes, com força crescente, resultarão na erradicação, considerando-se que os recursos necessários para esses ataques possam ser mobilizados no tempo correto.”
E o que acontece se ficarmos com cara de tontos e demorarmos a pegar rifles e espingardas, partindo pro pau?
“Se o tempo do surto aumentar, entramos no cenário apocalíptico: o número crescente de zumbis resultará no colapso da civilização, com cada humano infectado, ou morto. Isso acontecerá pelo suprimento ilimitado que as mortes e nascimentos humanos serão para os zumbis infectarem, ressuscitarem, e converterem humanos restantes.”

Óquei, entendi… Tem que ser bala direto, no esquema “atire primeiro, pergunte depois”… Mas quanto tempo teríamos para lidar com o surto de zumbis, com chances de sucesso?
Vejam na fórmula abaixo, que é a equação inicial que define o modelo discutido aqui:
ModeloZumbi.JPG
S são os indivíduos susceptíveis à infecção
Z são os zumbis (dãh)
R são os indivíduos removidos, mortos por zumbis ou outras causas
Seta vermelha: esse parâmetro indica que os indivíduos em S podem morrer de causas naturais, ou, nesse caso, “não-zumbis”
Seta azul: indica que alguns indivíduos mortos podem “retornar” como zumbis
Seta preta: indica que indivíduos S podem ser infectados por zumbis, entrando no grupo Z
Seta verde: zumbis que foram “mortos” e não podem retornar pelo parâmetro indicado na seta azul, pois tiveram suas cabeças arrancadas e/ou cérebros destruídos (use a imaginação para pensar mil e uma maneiras de COMO se pode fazer isso)
De acordo com as variáveis do modelo, se o surto de infecção começar numa cidade de 500 mil habitantes e nada for feito, os zumbis (Z) sobrepujarão o grupo S (indivíduos saudáveis) em rápidos 3 dias!
Em compensação, se usarmos a tática “pé na porta, tapa na cara” (ou, nesse caso, tirambaço de calibre 12), em 10 dias é possível se exterminar 100% dos zumbis, comparem os gráficos que mostram a invasão sem qualquer ação por parte dos humanos (à esquerda) e o combate pesado aos zumbis (à direita):
grafs.JPG
Bom saber que, com a força de vontade e as armas certas, já definimos cientificamente que podemos dar conta de uma invasão de zumbis à lá Resident Evil (tinha gente achando que eu nem ia mencionar né? Rá!)
E a gente aqui, morrendo de medo da Gripe Suína… Minha sugestão é: guardem o dinheiro do Tamiflu para comprarem balas… tipo, muitas balas. E, claro, decorem o Protocolo Bluehand (abaixo)!
protocolobluehand.JPG

Nunca, NUNCA esqueçam isso!


Ou, melhor ainda: acessem o ZombieTools, um site excelente que vai te ajudar a montar um arsenal específico para acabar com esse zumbis malditos!
ps: apesar de parecer, não ganhei nada prá linkar esse monte de gente… mas aceito “presentinhos”, se quiserem podem mandar uma camiseta, livro, ou quem sabe esta belezinha abaixo!
urban-bone-machete-mark-3-2.jpg

Ahh, nada como arrancar cabeças de zumbis pela manhã…


Quem quiser ver todos os cálculos feitos, deixo aqui a citação do trabalho: “When Zombies Attack!: Mathematical Modelling of an Outbreak of Zombie Infection” by Philip Munz, Ioan Hudea, Joe Imad and Robert J, Smith?. In “Infectious Disease Modelling Research Progress,” eds. J.M. Tchuenche and C. Chiyaka, Nova Science Publishers, Inc. pp. 133-150, 2009.
Agradecimentos a Emílio Garcia, que me enviou o artigo para que eu escrevesse o post. Ele sempre manda coisa boa, sigam-no em seu twitter @Piscolisco. Lembrando aos interessados que o meu twitter é o @Gabriel_RNAm
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Imagens: Podcasting News; Supersônica; ZombieTools

RNAm Expresso vol. 1

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Autoajuda ‘não beneficia pessoas com baixa autoestima’: antes de sair reproduzindo “O Segredo” e afins, tenha certeza do seu estado espírito, ou as coisas podem não sair como planejado… – BBC Brasil
Link tosco do dia:
Harmonize seu carro de acordo com seu signo: nunca mais compro carros sem consultar o horóscopo – Yahoo! Autos, via @flavioney

Tom Hanks, Anjos e Demônios e o LHC


Saiu na Folha:

O ator Tom Hanks aceitou o convite para apertar o botão que religará o acelerador de partículas gigante LHC, na fronteira da Suíça com a França. Hanks protagoniza o filme “Anjos e Demônios”, cuja história se passa em parte no Cern, o laboratório europeu que abriga o projeto.

Alguém pode me explicar por quê? Por acaso o livro tem algo a ver com o CERN mesmo?
Desculpem, mas eu não li “Anjos e Demônios” do Dan Brown, e ainda não vi o filme.
Para mim “O Código DaVinci” já foi muito.
O pior talvez tenha sido o que o Tom Hanks respondeu quando perguntado sobre o que achava sobre o LHC: “Adoro ver ficção científica se tornando um fato científico.”
Bom, a única ficção envolvendo o LHC é a história de mini buraco negro e fim do mundo. E imagino que este mito já foi definitivamente relegado apenas à ficção.
Sério, preferia que fosse alguém mais ligado à ciência ou política para apertar o botão. Nada contra atores. Eu adoro interação arte-ciência, mas isso está me parecendo mais uma jogada barata de marketing.
No futuro, quando ainda se estiver sentindo as mudanças do experimento do LHC, o mundo se perguntará quem era o tal Hanks que apertou o botão que mudou o mundo.