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Últimos posts na rede Blogs Unicamp:
Dossiê temático sobre sangue menstrual e agências contemporâneas está disponível na revista Tapuya
É com grande alegria que anunciamos a publicação do cluster temático "Leaking Various Menstruations: Menstrual Blood and Contemporary Agencies", organizado por Clarissa Reche e Daniela Manica. O conjunto de três artigos foi publicado na revista Tapuya: Latin American Science, Technology and Society, e tem como objetivo discutir as múltiplas maneiras de pensar e experienciar a menstruação a partir de perspectivas feministas e decoloniais, ampliando os debates sobre corpo, gênero e tecnociência. A coletânea reúne artigos que analisam como as narrativas e práticas sobre menstruação dialogam com questões políticas, culturais e epistemológicas, desafiando tabus ocidentais e discursos biomédicos hegemônicos. O dossiê nos fornece uma visão geral dos estudos sobre menstruação a partir de uma perspectiva CTS feminista, incluindo trabalhos da América Latina e da Índia, proporcionando um diálogo Sul-Sul sobre esta questão. Esta coleção de textos resulta de esforços contínuos para consolidar a menstruação no campo dos estudos sócio-antropológicos do corpo,... | acesse ❯
O papel dos bioinsumos na agricultura moderna
Dos primórdios do controle biológico às inovações, como microbiomas sintéticos, os bioinsumos estão transformando a agricultura moderna. Através da união da ciência, MIP e tecnologias complementares, eles reforçam que no campo, o sucesso está no manejo inteligente e integrado.| acesse ❯
Teatro, trabalho e capitalismo
Os dois espetáculos teatrais apresentam com beleza e crítica alguns dos complexos problemas que os investigadores do mundo do trabalho buscam compreender, quais sejam, terceirização, precarização, uberização, plataformização, enfraquecimento dos sindicatos e consequências sociais do uso da inteligência artificial. Assim, lado a lado, arte e ciência ajudam a compreender criticamente os problemas contemporâneos.| acesse ❯
A peça chave para prevenir que o óleo invada o mar brasileiro
Cardume de peixes em meio a manchas de óleo decorrentes do desastre de 2019. Créditos:Mateus Morbeck/ National Geographic
Após o desastre do vazamento de óleo no litoral Nordeste em 2019, órgãos ambientais se viram obrigados a agir em resposta a este problema – que se repetiu em anos subsequentes e inaugurou uma nova preocupação ambiental enfrentada pelo país. Na semana passada, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) anunciou o desenvolvimento de satélites que vão monitorar o óleo derramado por embarcações na costa brasileira. Esse projeto integra o Sistema Multiusuário para Detecção, Predição e Monitoramento de Derramamentos de Óleo no Mar (SisMOM), o mais importante e sem precedentes projeto brasileiro para enfrentar os derramamentos de óleo em alto mar.
O desenvolvimento desse sistema foi iniciado em 2019 com previsão de implementação em 2028. Um estudo de revisão publicado na revista Marine Pollution Bulletin em julho deste ano apresentou direcionamentos e perspectivas para... | acesse ❯
Piscicultura e bem-estar animal: reflexões necessárias
Um olhar crítico sobre as condições de produção e de abate de peixes e os avanços necessários para garantir práticas mais humanitárias no país
Por Caroline M Maia
A piscicultura, embora vista como uma solução para atender à crescente demanda mundial por alimentos, esconde uma realidade que precisa ser repensada: o tratamento dos animais e os impactos no seu bem-estar. Nos sistemas de produção, os peixes geralmente enfrentam condições de estresse que comprometem sua saúde e causam sofrimento a esses animais. E esse é um tema que merece nossa atenção urgente.
Nas pisciculturas, geralmente a ênfase está na eficiência econômica, mas o bem-estar dos peixes muitas vezes é negligenciado: problemas de densidade, práticas inadequadas de manejo, e até mesmo o descamamento e a filetagem de peixes ainda conscientes.
Condições de produção: falta de espaço, densidades super altas e estresse
Em sistemas hiper-intensivos, os peixes são criados em densidades extremamente altas, bem acima do que encontrariam... | acesse ❯
Λεόντιον, Leontium, Leontion, Leontina ou Leôncio de Atenas
Leôncio de Atenas foi uma filósofa que viveu por volta de 300 a.C. e é comumente associada à escola epicurista. Infelizmente, assim como é o caso de muitas filósofas antigas, poucos detalhes sobre sua vida foram preservados, mas sua presença no Jardim de Epicuro, uma comunidade filosófica em Atenas, é reconhecida, e ela é mencionada em fontes antigas, como Diógenes Laércio e Plutarco. Como nos mostra Raquel Wachtler Pandolpho, autora do verbete, Leôncio foi uma pensadora ativa, tendo escrito refutações filosóficas, incluindo uma crítica a Teofrasto, sucessor de Aristóteles. Esse escrito, embora perdido, foi suficiente para que fosse lembrada como uma pensadora audaciosa.
Apesar de sua importância filosófica, Leôncio foi retratada diversas vezes ao longo de escritos de sua época de maneira sexista, sendo frequentemente alvo de rumores difamatórios. Essas descrições buscavam diminuir a autoridade de Leôncio e enfraquecer o movimento epicurista como um todo. Contudo, tais acusações não apagaram a... | acesse ❯
Boletim de Notícias de Setembro a Novembro de 2024 – Acontecendo no Labirinto
O Boletim de Notícias – Acontecendo no Labirinto lança sua oitava edição! Ele tem por objetivo compilar e compartilhar as atividades coletivas e individuais das e dos integrantes do Laboratório de Estudos Socioantropológicos sobre Tecnologias da Vida – Labirinto, que está conectado ao Labjor (Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo), no Nudecri/Unicamp (Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade/Universidade Estadual de Campinas).
Reuniões do Labirinto
Desde sua origem em 2019, o Labirinto realiza reuniões frequentes entre os seus integrantes. Desde a última edição do boletim, as/os participantes do Labirinto se reuniram mensalmente entre os meses de setembro e novembro.
No encontro de setembro foi discutido o texto da pesquisa de dissertação “Meu corpo é um campo de batalhas: mulheres jovens e sem filhos em busca de um método contraceptivo irreversível” da pesquisadora i.Miranda Benez Cefali. Em outubro foram discutidos três textos. O primeiro foi proposto pela pesquisadora Bárbara Fernandes, fruto da pesquisa de mestrado “Como... | acesse ❯
O eterno desafio do financiamento climático: quando o progresso esbarra na inação
As conferências climáticas globais sempre carregam consigo a esperança de avanços concretos e a amarga constatação de impasses recorrentes. A COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, evidenciou mais uma vez a discrepância entre o discurso e a ação, especialmente no que se refere ao financiamento climático.
O chefe de clima da ONU, Simon Stiell, fez um apelo contundente para que os países “parem com o teatro” e enfrentem seriamente os desafios do financiamento climático. O tom de urgência reflete a crescente insatisfação com o ritmo lento das negociações, que, na prática, deixam milhões de pessoas vulneráveis aos impactos climáticos. Afinal, o financiamento climático não é um ato de caridade, como bem destacou António Guterres, mas uma questão de sobrevivência econômica e social global.
Mesmo com a pressão das nações em desenvolvimento, que pedem compromissos acima de US$ 1 trilhão anual, o rascunho final da COP29 ainda carece de números concretos. A proposta apresentada... | acesse ❯
Governança por meio de futuros especulativos na Amazônia*
Por Marko Monteiro
*Texto publicado originalmente no Fieldsights da Society for Cultural Anthropology. Disponível em: https://culanth.org/fieldsights/governing-through-speculative-futures-in-the-amazon#PT
Futuros especulativos
O experimento AmazonFACE é uma cooperação científica multinacional em larga escala entre o Brasil e o Reino Unido. O objetivo é antecipar o futuro da atmosfera e seus impactos na floresta usando a tecnologia FACE (Free Air Carbon Dioxide Enrichment): injetar dióxido de carbono (CO2) diretamente em parcelas de vegetação controladas para imitar uma atmosfera do futuro e permitir que os cientistas entendam como a floresta se comportaria em condições de CO2 elevado.
De certa forma, é uma tentativa de substituir um futuro desconhecido por um modelo de futuro controlado. A substituição aqui opera em diferentes escalas e camadas: uma parcela controlada substitui a atmosfera da Terra e Manaus substitui toda a Amazônia, ou mesmo todas as florestas tropicais do planeta.
A substituição também é uma estratégia discursiva: alguns cientistas argumentam que, uma vez que conheçamos os... | acesse ❯
Ficção em realidade: uma discussão sobre úteros artificiais
Você já deve ter ouvido falar em útero artificial. Já deve ter imaginado, visto alguma foto de pesquisa científica, lido em algum livro ou visto em algum filme alguma menção à gestação extracorpórea. O útero artificial é uma figuração presente em repertórios imaginativos e experimentais. Foi no contexto de explorar linguagens possíveis para as nossas pesquisas que, em 2021, fizemos no Labirinto o exercício de trabalhar com “figurações” (e falamos disso nesse post).
Partimos principalmente da forma criativa como Donna Haraway mobiliza figurações (Haraway, 1997; 2016), inspiradas pelas suas múltiplas possibilidades de expressão. E eu, na ocasião, escolhi como uma das “figuras”, a do útero artificial. Queria aprofundar reflexões produzidas anteriormente (Manica, 2018) e fazer um exercício especulativo com as biotecnologias cujas concretizações eu estava acompanhando no laboratório, estudando os agenciamentos das células do sangue menstrual.
Nesta semana foi publicado um artigo que elaborei a partir dessa experiência e dessas reflexões, chamado:... | acesse ❯
Suplementação Nutricional no Tratamento Oncológico
A alimentação e a nutrição possuem uma grande importância na terapêutica oncológica. E o perfil nutricional adequado é fundamental para a imunidade, reposta ao tratamento e qualidade de vida do paciente.
Porém, a relação do indivíduo com o alimento muda com o diagnóstico da doença e de acordo com as fases do tratamento.
Nesse contexto, existe o impacto do tratamento (quimio, radioterapia e cirurgia) no padrão alimentar, nas preferências e aversões alimentares.
Preparações que antes eram saborosas podem se tornar desagradáveis por alteração do paladar e pela presença de sintomas como náuseas, vômitos, mucosite, disfagia (dificuldade de deglutição), xerostomia (boa seca) e desequilíbrios intestinais como diarreia ou constipação.
Por esses motivos podem ocorrer aversões alimentares resultante das alterações sensoriais do paladar e olfato e também da associação do alimento ao mal-estar decorrente do tratamento.
Isso leva a mudanças no comportamento e aceitação alimentar repercutindo negativamente no estado nutricional, na imunidade e consequentemente na resposta ao... | acesse ❯
Disciplinas diferentes? A escola militarizada e a ênfase em um dos lados da moeda
Texto de Willian Molina, Lavínia Schwantes e Pedro Leal
"Não pode correr, não pode fazer uma roda de amigos" - A disciplina dos "não pode"
Em um dos episódios do podcast “UOL Prime”, de setembro de 2024, um estudo nos chamou a atenção: as escolas cívico-militares no Brasil aumentaram em 245% nos últimos cinco anos! Agora, são cerca de 792 instituições com essa "pegada" militar e disciplinar.
Nas escolas cívico-militares, civis lideram as gestões, enquanto militares, como eles dizem, “supervisionam a disciplina”, resultando em um ambiente de regras rígidas e intenso controle comportamental. Os alunos e seus pais recebem manuais repletos de proibições e a fiscalização fica por conta de monitores. Eles, muitas vezes, são policiais e utilizam, por exemplo, aplicativos para pontuar o comportamento dos estudantes. Segundo a repórter Adriana Ferraz, entrevistada do podcast, a escola que ela visitou funciona mais ou menos como as regras de um quartel!
Esse modelo gera uma... | acesse ❯
Marie Olympe de Gouges
Nascida em 7 de maio de 1748, em Montauban, na França, Marie Olympe de Gouges foi fruto de um casamento considerado ilegítimo na época de seu nascimento. Como era comum para as mulheres que conseguiam estudar na época, recebeu uma educação informal. Se casou aos 16 anos de idade e, aos 18, perdeu o marido. Viúva e mãe, de Gouges decide não se casar novamente e viver de forma independente, o que desafiava as normas sociais impostas às mulheres da época. Abandonou a vida provinciana para se estabelecer na capital, Paris. Lá, ela se dedicou ao teatro e à escrita, tornando-se defensora dos direitos das mulheres, se lançando na vida pública e participando ativamente do cenário literário e político da Revolução Francesa. Escreveu peças teatrais e panfletos, que, frequentemente censurados, criticavam não apenas a opressão das mulheres, mas também a escravidão nas colônias francesa. Seu trabalho mais conhecido nos dias... | acesse ❯
Cinco anos do Podcast Mundaréu!
Em 12/11/2024 o Podcast Mundaréu completa cinco anos! Para comemorar essa data, publicamos um vídeo comemorativo, no qual minha parceira de produção, Soraya Fleischer, professora de Antropologia na UnB, apresenta as diversas séries, temporadas e publicações que fizemos. E também no qual ela se despede do projeto.
Nesses cinco anos, contamos com estudantes das duas instituições, de dois níveis de formação, graduação e pós-graduação, e de vários cursos, Antropologia, principalmente, mas também Ciências Sociais, Pedagogia, Música, Jornalismo e Midialogia. Atualmente, o Mundaréu é coordenado por mim, Daniela Manica e sua equipe tem 12 estudantes, mas outros 30 já trabalharam no projeto.
Nos últimos cinco anos, foram lançadas cinco temporadas do Mundaréu (2019/2020, 2021, 2022, 2023, 2024), com 30 episódios no total. “O mundo na sala de aula”, por sua vez, em três temporadas (2020, 2021 e 2022), produziu 24 episódios. Além disso, temos transformado resultados de pesquisa escritos para formatos em áudio,... | acesse ❯
X Workshop do GEICT - Programação completa
Por Yama Chiodi
No próximo dia 12 de novembro o GEICT realiza a décima edição do Workshop do GEICT. O evento terá 4 painéis, que acontecerão entre às 9 e às 17h no auditório do Instituto de Geociências da Unicamp - campus Barão Geraldo. Toda comunidade universitária será bem vinda. No evento, pesquisadores e pesquisadoras do GEICT apresentarão suas pesquisas, seguidos de comentários e provocações feitas por professores e professoras convidados.
Programação completa
9h - 9h20
Abertura: Marko Monteiro
Boas vindas, breve retomada da história e dos objetivos dos Workshops, apresentação das atuais Linhas de Pesquisa do GEICT
Painel 1 -Processos e Políticas de Modelagem Climática e Datificação da Natureza
9h20 - 10h20
Mediador: Pedro Peixoto Ferreira (IFCH/UNICAMP)
9h20 - 9h35
Felipe Mammoli
"Em busca de uma floresta comum: Etnografia de uma tentativa de integrar modelagem e ciência de campo no AmazonFACE"
9h35 - 9h50
Gláucia Pérez
"Coprodução das ciências e políticas com as modelagens climáticas"
9h50 - 10h20
Debate
Intervalo
10h20 - 10h35
Painel 2 - Biologia Sintética,... | acesse ❯
A Wild Function Appears – parte 5
Durante a greve dos Institutos Federais em 2024, aproveitei o boom de recursos online para geração de imagens por IA para retomar vários projetos de jogos de tabuleiro que encontravam-se parados desde minha época de PIBID (2011 - 2015). Embora A Wild Function Appears não tenha sido pensado para ser um jogo de tabuleiro, a medida que reeditava outros jogos fui percebendo que este poderia também ser reeditado, desde que tomasse os devidos cuidados.
O primeiro deles foi a redução na quantidade de ações dos jogadores. Como eu precisaria ter uma lista impressa de resultados das funções, optei em manter apenas as derivadas em x e y. Uma vantagem dessa escolha é que a ordem das ações de derivadas parciais é comutativa, isto é, derivar em relação a x e depois em relação a y, leva ao mesmo resultado que derivar em relação a y e depois em relação a x.... | acesse ❯
A Wild Function Appears – parte 4
Algum tempo depois, vim a escrever um artigo para a C.Q.D. – Revista Eletrônica Paulista de Matemática apresentando este jogo. Mas nesta fase preferi reduzir um pouco sua complexidade, retirando do conceito os espólios e focando nas interações com as funções, condições de vitória e dano causado, até porque, puxei o texto no sentido de ser um jogo com potencialidade de desenvolver habilidades do Cálculo Diferencial nos seus jogadores e de estar associado às habilidades do Pensamento Computacional.
O artigo veio a ser aceito e publicado na edição de dezembro/2019: A Wild Function Appeared: um jogo digital sobre cálculo diferencial.
Nesta versão já propunha automatizar sua interação com o uso de uma planilha eletrônica:
Algum tempo depois, em 2020 comecei a retomar alguns projetos parados na esperança de implementá-los em uma versão interativa e digital no Scratch. Dentre eles estava A Wild Function Appears. Na construção dessa versão me deparei com a dificuldade... | acesse ❯
A Wild Function Appears – parte 3
Então, quando vi estes memes pensei, nossa que ideia dahora. Poderia criar algo realmente jogável com essa estrutura XD
Se não me engano era 2018, época em que meu blog principal era o Xoxelho (https://xoxelho.wordpress.com/) que já tinha como objetivo atrelar o formalismo com o lúdico, mas ainda pecava no alcance (tomei vários ban do facebook por divulgar o mesmo conteúdo repetidas vezes). Nesse período comecei a estruturar como seria uma versão jogável dessa piada. Ou seja, um jogo de batalha onde o jogador pudesse enfrentar funções matemáticas utilizando derivadas em relação a x e y.
O conceito do jogo todo foi descrito no post Wild functions. Mas em resumo o jogador tinha uma reserva de energia descrita como xícaras de café a serem consumidas para cada ação (derivar ou integrar), uma nota inicial no seu curso de Cálculo e várias funções para enfrentar (cujo nível de dificuldade era representado pela quantidade... | acesse ❯
A Wild Function Appears - parte 2
Antes de falarmos o que é derivada, deixe-me rever o que significa taxa de variação média de uma função linear.
Seja um plano cartesiano com o eixo horizontal referente ao domínio da função com relação a variável x, e o eixo vertical ao contradomínio denotado por f(x). Assim, representamos o conjunto de todos os pontos da função f(x) como uma reta vermelha neste plano.
Assim, quando escolhemos dois pontos do domínio, por exemplo, x1 e x2.
Para cada ponto escolhido, temos seus respectivos valores no contradomínio, que denotaremos por f(x1) e f(x2).
Temos então, que a taxa de variação é dada pela razão entre a diferença dos valores da função e a diferença dos valores do domínio:
Taxa de variação média: [ f(x1) - f(x2) ] / [ x1 - x2 ]
No caso das funções lineares (ou afim), esta razão resultará no coeficiente angular da função. Isto é, o fator que multiplica a variável.
Outra... | acesse ❯
A Wild Function Appears - parte 1
Existem várias piadas relacionadas à função derivada e como ela não surte efeito na função exponencial (na parte 2 eu explico o que é derivada). Dentre elas surge uma variação da piada no formato dos jogos de pokemon de gameboy.
No primeiro quadro temos uma função exponencial selvagem aparecendo.
No segundo quadro o personagem do jogador realiza a ação de derivar em relação à x.
No terceiro quadro a função exponencial segue igual, e a mensagem informa que isto não foi muito efetivo.
Fonte: https://www.fc.unesp.br/Home/Departamentos/Matematica/revistacqd2228/v17a01-a-wild-function-appeared-um-jogo-digital.pdf
O humor desta piada reside na ideia de que derivar a função exponencial de x em relação à x, é a própria função exponencial de x.
Para quem nunca viu os jogos de pokemon para gameboy, temos o seguinte exemplo:
Fonte: https://www.fc.unesp.br/Home/Departamentos/Matematica/revistacqd2228/v17a01-a-wild-function-appeared-um-jogo-digital.pdf
O que acontece aqui é que Growlithe é um pokemon do tipo fogo, enquanto o golpe Absorb é do tipo grama. Logo seu efeito é muito baixo, por isto... | acesse ❯
Manguezal é ‘rei do carbono azul'
Os manguezais brasileiros contribuem para o sequestro de 1,9 bilhão de toneladas de CO2 e podem reduzir danos materiais especulados em US$65 bilhões
Manguezal de Nova Viçosa, Bahia. Créditos: Heris Luiz Cordeiro Rocha/ Wikimedia Commons
A preocupação em proteger os manguezais, ecossistema costeiro conhecido por ser berçário de biodiversidade, levou Mayris Nascimento, empreendedora alagoana, a criar a startup Nosso Mangue, a primeira que pretende gerar créditos de carbono através da recuperação de manguezal. Partindo desse mesmo objetivo de aliar proteção de manguezais com a redução das emissões de carbono, a Plataforma Cazul se tornou a primeira iniciativa brasileira a reunir dados sobre o chamado carbono azul, que é o gás carbônico capturado no contexto de ambientes costeiros e marinhos, e a apresentar seus benefícios para os manguezais e comunidades. Para levar esse conhecimento para a sociedade, empresas e tomadores de decisão de forma acessível e atraente, a Cazul lançou o relatório Oceano... | acesse ❯
Taxa de juros, política fiscal e renda: o modelo IS/LM¹
O modelo IS/LM é um dos modelos mais utilizados para entender as relações entre política fiscal, taxa de juros e renda.| acesse ❯
É preciso dar o nome certo para as coisas: gestantes substitutas e a importância da linguagem
Barriga de aluguel, do inglês surrogacy: ato de gestar um feto para terceiro inabilitado de realizar essa atividade sozinho. Do latim surrogare, que significa “se colocar no lugar do outro. Substituta”. A “substituta” em questão é uma pessoa que não planejou nem deseja criar a futura criança, mas que acolhe o embrião fecundado em seu útero por todo o período gestacional, podendo receber, ou não, uma compensação financeira por seu trabalho. Aproveitando a dádiva que a língua portuguesa nos dá, chamarei essa pessoa pelo termo neutro gestante substituta.
A língua – como nos ensina Jana Viscardi – é social e mutável, um espaço onde relações de poder se manifestam. Em barriga de aluguel, a linguagem é articulada para definir gestantes substitutas como “mães biológicas” dos fetos que gestam, vítimas ou vilãs que vendem seus “filhos”. Nesse cenário, o termo “mãe” é uma ferramenta usada para gerar pânico moral: o moralismo escolhe... | acesse ❯
Mary Midgley
Mary Midgley foi uma filósofa britânica que nasceu em 1919, em Londres. Com doze anos de idade, ela começa a estudar na Downe House School, uma escola para meninas inspirada na visão do filósofo John Dewey. Aos 19 anos, ingressa na Universidade de Oxford, que na época passava por uma ampliação do acesso para mulheres, para cursar “Classics”, no Somerville College, curso que envolvia Literatura, Filosofia, História e outros temas vinculados às Humanidades. No Somerville College, Midgley se aproxima de Elizabeth Anscombe, Philippa Foot e Iris Murdoch, aproximação fundamental para o desenvolvimento de suas concepções filosóficas. O grupo passou a ser conhecido como “Quarteto de Oxford” e direcionava críticas à visão positivista do Círculo de Viena, visão influente nos modos de filosofar da época e que possuía adeptos em Oxford e Cambridge. Midgley chegou a fazer parte dos esforços de guerra e, após o fim do conflito, ingressou no Doutorado... | acesse ❯
Transição energética e descarbonização do transporte marítimo devem ocorrer até 2050
Por Odair Jurukatu e Germana Barata
O transporte marítimo movimenta 90% do comércio de mercadorias globalmente, com fatia ainda maior nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o comércio marítimo global deverá crescer, em média, 2,1% entre 2023 e 2027, uma retração quando comparado aos 3,3% das últimas três décadas. Esse transporte, que depende de combustíveis fósseis, precisa de investimentos para chegar a 2050 para zerar as emissões de carbono, por meio de transição energética e descarbonização.
Representação de parte do mapa mundi no qual cada ponto amarelo representa fluxo do transporte marítimo, que pode ser acessado em movimento.Crédito: https://www.shipmap.org/
De acordo com o artigo publicado na última edição da Revista de Direito e Negócios Internacionais da Maritime Law Academy, o futuro pede um transporte marítimo mais limpo, para reduzir o máximo possível o efeito de gases de efeito estufa, por meio de combustível e transporte mais sustentáveis. "A... | acesse ❯