Amazônia Pública – Tapajós

Acabei de ler um livro chamado Como mudar o mundo, e vou precisar muito da ajuda dele para não me sentir a pessoa mais impotente do universo depois de ler a última série de reportagens da Agência Pública sobre a Amazônia.

A única região da Amazônia que eu conheci é o oeste do Pará, às margens do Rio Tapajós, numa visita patrocinada pela Vivo e a Ericsson para acompanhar a inauguração da primeira torre de dados da região. E pensar que toda a beleza daquele local pode estar comprometida me deixa bem triste. Nada mais, nada menos que um complexo hidrelétrico com 7 represas estão programadas para o local, esse é um dos aspectos levantados nessa terceira semana de reportagens, essa semana sobre o Rio Tapajós.

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Rio Tapajós. Foto: Fernanda Ligabue.

Tudo que essas reportagens contaram só mostra o jeito capitalista de desenvolvimento, o jeito capitalista de crescer e o jeito capitalista de ser dos governos. É errado? Bom, não tenho achado que seja o melhor caminho, mas parece que é o melhor que a humanidade tem conseguido. E como faz para mudar isso? Como faz para fazer realmente diferente em que todos saiam perdendo o menos possível? E rápido por que não adianta nada pensar que poderia ter sido diferente depois do estrago feito.

Eu sei que lendo essas reportagens me senti muito impotente… Chega a ser desanimador, o que será que se pode fazer e não deixar a Amazônia virar um canteiro de obras?

One comment

  • 14 de dezembro de 2012 - 07:02 | Permalink

    Quanto mais os políticos incentivarem o aumento da desertificação mais a temperatura média planetária exigirá uma demanda maior de energia motivado pela necessidade humana de se refrescar... Quanto mais inundarem as florestas menor será o processo de evapotranspiração, o que diminuirá a quantidade de água na atmosfera para retornar em forma de chuva... Mesmo que parte da água de todos os lagos hidrelétricos desça para os lençóis freáticos e aquíferos com o tempo esses depósitos subterrâneos não serão mais reabastecidos satisfatoriamente e só nos restarão os lagos hidrelétricos para nos satisfazer as necessidades relacionadas a água...

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