Por que e como empresas criam programas de sustentabilidade e possuem um Executivo Chefe de Sustentabilidade (CSO)

Eu não tenho essa resposta, mas encontrei um artigo (Why, and how, companies create sustainability programs and appoint chief sustainability officers) do Instituto Korn/Ferry que tenta indicar respostas a essa pergunta.

Um dos principais motivos, segundo o texto, que levaria uma empresa a implantar programas de sustentabilidade é a demanda do consumidor.

Eles mostram os 4 passos que ocorrem a partir da demanda do consumidor até a criação de programa formal de sustentabilidade para as empresas, são eles: 1) Demanda do cliente, 2) Unidade de negócios responsável, 3) “Aha!” do Executivo, 4) Programa de Sustentabilidade. Ou seja, tudo começa com a demanda dos clientes (olha a nossa responsabilidade como consumidores), aí é criada uma unidade de negócios com o tema, alguém do alto escalão da empresa incentiva a sustentabilidade para diferentes partes do negócio e em resposta a isso é criado um “departamento” e designado um Executivo Chefe de Sustentabilidade para gerenciar o assunto.

O artigo descreve várias características e algumas das funções que esse executivo deve ter, mas como não manjo muito dessa área não achei nenhuma das características e funções citadas algo muito diferente do que qualquer executivo deve fazer por aí, deve ser um pouco mais específico, mas nada fora do comum pra quem segue esse caminho.

Nesse artigo encontrei, talvez, a resposta para a minha pergunta por que é tão difícil achar um emprego nessa área. A maioria das pessoas que estão envolvidas nos programas de sustentabilidade das empresas não se dedicam a esse cargo 100% do tempo, geralmente elas acumulam funções, isso demonstra, para a autora do artigo, que as empresas não querem ter custos significativos com o programa de sustentabilidade. Portanto se você quer trabalhar nessa área é mais fácil se você estiver dentro da empresa, contratar alguém significa mais custos, então é realmente mais difícil de acontecer. Sustentabilidade ainda significa mais custos e ninguém ta disposto a gastar mais por isso, pelo menos não por enquanto, espero.

Jogo Novo Mundo

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Ganhei do meu irmão e do meu pai, no meu aniversário, o Jogo da Estrela Novo Mundo – Você é responsável pela despoluição do planeta!

O jogo é indicado para crianças a partir de 8 anos e para 2 a 6 jogadores, o material é todo feito de papel reciclado (exceto, acredito eu, os materiais de plástico, como os dados e os peões). O objetivo do jogo é despoluir o planeta e em alguns aspectos lembra bem o War pois cada jogador recebe seu objetivo com quais continentes terá que despoluir para poder vencer e o tabuleiro é uma representação do Planeta e seus continentes.

Por ser um jogo que foca em crianças a partir de 8 anos ele não tem muito de estratégia e muito mais de sorte nos dados. Para você ganhar os “recursos” (água, fauna, flora e oxigênio) necessários para despoluir os continentes você precisa responder perguntas sobre meio ambiente. São 170 cartões com 3 perguntas em cada, ou seja, ao todo o jogo tem 510 perguntas, que infelizmente não estão classificadas por nível de dificuldade. Uma sugestão interessante seria dividir os níveis de dificuldade das perguntas para ganhar mais ou menos recursos.

Gostei bastante do jogo, principalmente das perguntas que tornam as coisas bem educativas, algumas delas são bem fáceis outras bem interessantes, por exemplo eu aprendi o que são Krill e onde o WWF foi fundado, por causa do jogo.

A minha amiga que jogou comigo sugeriu que eles vendessem separado os cartões de perguntas de vários níveis.

Não sei se um jogo desses convence alguém a tomar atitudes mais sustentáveis, mas se despertar o interesse nas pessoas pelas ações do homem e sua destruição já está de bom tamanho.

Uma boa sugestão na hora de presentear a criançada!

Infelizmente o site da Estrela não tem muita coisa a respeito do jogo. 

Outros jogos sobre meio ambiente.

Dia da Terra

Hoje é dia da Terra o que você fez por ela hoje? Ou melhor, o que você tem feito por ela nos últimos tempos?

Não me sinto na obrigação de escrever aqui no dia da água, no dia meio ambiente, no dia Terra. Falo disso tudo o ano todo, seria chover no molhado falar mais uma vez disso só porque é um dia no calendário. Mas por que então estou escrevendo hoje?

Porque deu vontade! O google até colocou um logo especial para o dia, ai fiquei com vontade de falar alguma coisa aqui…

Bom, se hoje por ser o dia da Terra você resolveu fazer alguma coisa por ela, ótimo, parabéns! Mas não deixe pra fazer isso só hoje por que é uma data especial, faça sempre, se esforce. Quem foi que disse que a gente só tem que desejar coisas boas para as pessoas no aniversário delas? Ou por que é ano novo ou por que é dia das mães, dos pais ou dos namorados? Fazer alguma coisa boa para Terra não vai ajudar apenas torná-la um lugar melhor, mas vai ajudar todos os moradores desse Planeta! A humanidade agradece!

Feliz dia da Terra!

P.S.: YES! Consegui fazer um post otimista! hehe

Limites

Depois de ver um post sobre a extinção dos minérios eu fiquei estarrecida (mais uma vez) em saber como as pessoas que “mandam” no mundo ignoram o fato de que a escassez de recursos é fato! A tabela mostra isso direitinho, até uma criança entende, os recursos tem data para acabar.

Aí, tem gente (meu pai por exemplo) que usa o argumento que a ciência e a tecnologia vão encontrar caminhos pra resolver esse mero “detalhe”. Então, ta, como a ciência vai resolver tudo mesmo vamos falar para as pessoas pararem de usar preservativo por que a ciência vai encontrar a cura da Aids! Um dia encontra, não sei se amanhã ou daqui uma década, vamos contar com isso?

Antes de ler o livro do Hugo Penteado eu achava que os países, o governo, a economia, alguém no mundo se preocupava com esse pequeno porém, o dia que acabarem os recursos, mas não, ninguém nem considera essa possibilidade!!!!! Não é de dar medo? Todas as perspectivas econômicas, todos os estudos sobre o assunto consideram os recursos naturais como infinitos (e pior com custo zero)! Quem foi o gênio que inventou isso? Dá até desgosto só de pensar…

E assim caminha a humanidade… A gente vai longe mesmo.

Futuro 2: Operadora de celular premia quem não troca de aparelho

Esse post faz parte da série Futuro. Essas notícias falsas pretendem representar o que deveria ser o futuro mais sustentável, pelo menos ao meu ver. Pode ser que depois de um tempo os ache equivocados, mas faz parte do processo de mudança que eu gostaria de ver no mundo. A primeira notícia da série foi: Unilever anuncia venda de produtos de limpeza a granel.

Futuro 2: Operadora de celular premia quem não troca de aparelho

Na busca de conscientizar seus clientes a operadora de celular Vivo iniciou uma campanha de desensentivo a troca de aparelhos de celular. Se a bem pouco tempo atrás você recebia ligações da operadora para lhe oferecer um novo aparelho hoje ela irá te ligar para avisar que se você continuar com o mesmo aparelho por mais um ano você ganhará créditos em ligações.

Essa campanha faz parte da nova estratégia de sustentabilidade da empresa, que visa oferecer um serviço de qualidade sem a necessidade de “comprar” ou segurar o cliente com aparelhos novos “grátis”. Se antes o valor do aparelho que era dado ao cliente vinha diluído no valor da conta, hoje com essa nova atitude a operadora pode oferecer descontos e até isentar a conta do cliente.

A empresa com essa atitude inovadora tenta ensinar aos seus clientes uma atitude mais consciente diante do consumo. Se antes seguíamos os 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), agora temos mais 2 Rs para incluir – Repensar hábitos e atitudes; Reduzir a geração e o descarte; Reutilizar, aumentando a vida útil do produto; Reciclar, transformando o produto e Recusar produtos que agridam o meio ambiente. – A empresa vai estimular o cliente a passar por todo o processo, fazendo-o repensar a atitude de trocar o celular em períodos curtos de tempo.

“Fala-se muito em mudança de comportamento, de atitude e quebra de paradigma diante dos atuais problemas que estamos enfrentando, mas são poucas as empresas que realmente estimulam seus clientes a terem essa mudança, a Vivo resolveu começar essa revolução verde de verdade” afirma o presidente da empresa que resolveu abraçar de forma radical a causa da sustentabilidade.

Com essa atitude a operadora começa uma verdadeira guerra com empresas de aparelho de celular, uma vez que a queda de venda pode ser inevitável. Se o consumidor realmente aderir a campanha espera-se que seja a vez das empresas de aparelhos mudar de atitude diante do novo comportamento dos consumidores e aceitar que mudar apenas o material utilizado não será suficiente, elas terão que se reinventar pois, espera-se, um novo tipo de consumo está surgindo.

Continuando…

Esse post é continuação do post: Vivo e a sustentabilidade.

Na realidade não foi um evento e sim uma ação, eis que apareceu no meu orkut, na minha caixa de e-mail e me adicionaram no msn uma ação da “Vivo” com a seguinte mensagem: “Quando você está conectado você tem um mundo de possibilidades e pode fazer muito mais. É só enviar um SMS para 11-9565-9252 com a palavra “VIVO” ou um e-mail para vivoconectado@hotmail.com dizendo “Quero plantar uma árvore”! Espalhe essa idéia. Nunca foi tão fácil plantar uma árvore!”

Como a pessoa que falou comigo (via Gtalk) estava super empolgada ainda me dei ao trabalho de repassar o mail para algumas pessoas e twittar a ação. Numa troca de mensagens rápida com a pessoa ela disse que era um trabalho universitário em parceria com a Vivo. Eles eram universitários, a Vivo tinha fornecido conexão 3G, telefones e afins… Ah, e a ação ia até ao meio-dia de sexta. Eles não tinham site e só enviaram um folder.

No dia seguinte (sexta) recebo um mail de outra pessoa perguntando a possibilidade de eu escrever um post sobre uma ação que tinha acontecido no dia anterior na Av. Paulista em SP. Depois de algumas trocas de e-mails, eu escrevi o texto (que é o post anterior) e no fim a pessoa me respondeu dizendo que aquele post do jeito que estava era um desserviço para eles, me pedia para não publicá-lo e que a ação não tinha sido realizada pela Vivo e sim era um trabalho acadêmico realizado por universitários, conveniado com a empresa. Pronto! Bingo!

Enquanto eu conversava com a pessoa da ação do plantio de árvores cheguei a insinuar que essa coisa toda parecia coisa do programa Aprendiz, mas claro que ela negou.

Bom, deixa eu falar rapidamente da ação das árvores pra depois comentar tudo de uma vez.

A ação do plantio de árvores consistia em mostrar que pessoas conectadas podem mudar o mundo, ou seja, eu divulgava que a Vivo estava plantando árvores para a minha rede e assim a coisa se espalhava e pra cada e-mail e sms recebidos a Vivo plantaria uma árvore. Que coisa mais spam, não? Uma das primeiras perguntas que eu fiz pra eles foi que tipo de mudas eles plantariam. Eles me responderam que caberia a SOS Mata Atlântica. Depois que eu repassei o mail para alguns conhecidos um deles me respondeu rindo da minha cara dizendo que era spam e um outro questionava essa coisa toda de plantio de árvores e talz (sobre essa questão um dia volto a falar). Sobre a qualidade da ação boa parte do que eu falei no outro post se aplica aqui, não vou me repetir, ok?

Pronto, agora vou ter meu momento de Roberto Justus e vou dizer qual ação eu vou demitir! As duas! De verdade não sei qual era o objetivo da ação, não sei qual a idéia que a Vivo queria passar ou qual a missão foi dada para os grupos, mas a conclusão que se chega fácil é que ambos grupos queriam associar a imagem da Vivo com meio ambiente, sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e de verdade? Foi um desastre! Uma distribui brinde, a outra repassa spam!

Eu sei que o intuito da tarefa, do programa, do que mais isso tudo envolva não é ensinar ninguém a ser sustentável, nem o resultado dessa tarefa tinha que ser perfeito, mas sabe o que isso reflete? O tipo de profissionais que estamos formando, afinal esse não é o Aprendiz Universitário? Aliás, eu me pergunto que tipo de gente esse programa, ou o mercado quer, apesar de ser um programa de qualidade (pelo menos testa a inteligência das pessoas e não ficam todos cultuando o ócio alheio), eles repetem um padrão que hoje em dia eu me questiono se é o que eu quero para meus filhos (se um dia tiver algum), para mim ou para o mundo em que vivo. Se essa galera que está no Aprendiz Universitário serão os futuros diretores, CEOs e criadores de planos de marketing para as empresas, eu tenho medo que toda essa mudança que queremos demore ainda mais para acontecer, teremos que esperar mais uma geração para que as pessoas aprendam que devemos tomar um rumo diferente? Já questionei alguma coisa parecida antes e esse episódio com os Aprendizes me fez pensar no assunto mais uma vez depois de rever alguma coisa do programa no Youtube. Até quando nosso objetivo vai ser sempre mais? Mais poder, mais dinheiro para consumir mais, para ter e parecer mais?

O que eu realmente espero da Vivo para o Futuro não é que ela plante uma árvore por mim, mas sim um mundo em que ela não me ligue para perguntar se eu quero um novo aparelho de celular mas pra, no máximo, dizer que eu posso baixar a nova versão de um software pela Internet, para ter um aparelho melhor sem precisar comprar um novo e gastar mais energia, matéria-prima, água e mão-de-obra barata para produzi-lo. O melhor seria mesmo se ela me dissesse que quanto mais tempo eu ficasse com meu aparelho mais descontos eu teria na conta.

Nota: Pra preservar os Aprendizes achei melhor não revelar seus nomes, vai que por causa desse post o Justus resolve demití-los? 😉 Ahaha

Vivo e a sustentabilidade

A Vivo começou com seu novo posicionamento: Vivo para o futuro. Ela resolveu anunciá-la com uma ação em São Paulo realizando abraços simbólicos a árvores, distribuição de ecobrindes e camisetas no intuito de conscientizar as pessoas a respeito da importância de conservar o ambiente em que vivemos, focando principalmente no desenvolvimento sustentável.

Abre parênteses (o que a distribuição de ecobrindes, camisetas e abraços em árvores ajuda na conscientização das pessoas?) Fecha parênteses.

Fui convidada a escrever sobre essa ação da Vivo que aconteceu e como pra mim ela não tem nada de sustentabilidade, achei melhor falar das ações publicadas no site dela sobre o assunto. Vamos lá…

Projetos da empresa sobre Responsabilidade Socioambiental: (comentários meus em itálico)

Recicle seu celular e Coleta de baterias: Programa visa a coleta, descarte e a reciclagem de aparelhos. Em 1999 eles começaram recolhendo baterias e no ano passado (junho de 2008) ampliaram a coleta de celulares para todas as lojas da sua rede. Já foram recolhidos 1,5 milhão de itens que tiveram um destino adequado.
Apesar de não ser a produtora dos aparelhos e não ser esse o produto dela, ela se preocupou com a sua cadeia de valores e assumiu uma responsabilidade que deveria ser das empresas de celulares, ponto pra Vivo. Pra ser chata ao quadrado só preciso ver os certificados de recebimento das empresas que deram o destino correto aos aparelhos.

Colorindo o ambiente Vivo: Atua desde 2005 na implantação da coleta seletiva de materiais recicláveis gerados pelas atividades e serviços da Vivo em todas as suas filiais e centrais de distribuição.
Óbvio e necessário para qualquer empresa hoje em dia, quem não faz isso ta mais que atrasado, é o mínimo que qualquer pessoa (física ou jurídica) deveria fazer para começar a ter uma vida mais sustentável, dar destino correto para seu lixo.

Semana do Meio ambiente: É uma semana de ações ambientais, que ocorre de forma simultânea em todos os Estados onde a Vivo atua, para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente e sensibilizar a empresa para a questão ambiental.
Legal, mas não pode deixar pra lembrar os funcionários que meio ambiente é só no dia do meio ambiente, é pra agir todo dia e toda hora não só na “semana do meio ambiente”.

Os outros projetos são: Reciclando Mentes, Transformando com Arte a Vida, Integrando o Meio Ambiente à Vida, Florestinha e Reflorestamento Vivo. Tirando o primeiro, Reciclado Mentes, que visa dar noções de meio ambiente para colaboradores, todos os outros projetos pouco ou nada tem a ver com a instituição de fato. Ou seja, é um serviço social que a empresa presta para a comunidade externa sem qualquer vínculo ao serviço que ela presta. Isso pra mim é serviço do governo, de ONG, de Oscip, etc Esse negócio de querer vincular sua imagem forçosamente ao meio ambiente não me convence. Quer patrocinar projetos relacionados ao assunto, ótimo, mas não diga que é um projeto seu, porque pra mim é forçar a barra.

Além desses projetos a Vivo também tem o Instituto Vivo. No Instituto eles possuem 4 projetos: Rede Vivo Educação, Rede Vivo de Inclusão Social, Rede Vivo de Voluntariado, Rede Vivo de Gestão Social. Pra falar a verdade eu não tenho uma opinião formada sobre a ideia das empresas montarem seus próprios institutos, fundações. Acho bem interessante, mas não conheço nenhuma efetivamente pra dizer se é um caminho a ser seguido sempre. Acho mesmo que o importante é não perder a identidade da empresa em qualquer situação, acho que não tem nada a ver a Vivo plantar floresta e dar educação ambiental, pra mim o que teria tudo a ver com a ela seria educação para o consumo, afinal até quando eles vão ficar incentivando todo mundo a troca de telefone todo ano? O que pra ela não faz diferença nenhuma se o serviço que ela oferece independe do modelo do celular? Desafio a Vivo, ou qualquer outra operadora de celular, a lançar uma campanha para as pessoas permanecerem mais tempo com seu aparelho velho. Quero ver! (Uma ótima ideia para meu novo post da série Futuro)

A Vivo ainda tem um longo caminho a ser percorrido para a sustentabilidade (como qualquer outra empresa). Pra começar acho que ela poderia se preocupar em oferecer um serviço de melhor qualidade para seus usuários (como todas as empresas operadoras de celular), todos os dias tem alguém com alguma reclamação e isso não é nada sustentável. Mas se ela realmente está preocupada em ser a “operadora da sustentabilidade” sugiro começar melhor do que uma ação de distribuição de ecobrindes, alguns dos seus projetos de responsabilidade socioambiental já são bem melhores do que isso.

Nota: Me convidaram para escrever sobre o evento da Vivo, só que na realidade esse evento nunca foi da Vivo, essa ação fazia parte de uma das provas do Aprendiz Universitário. Lógico que não me confirmaram isso, mas um outro evento parecido também aconteceu, vou explicar melhor no próximo post. Aguardem!

Eu reclamo demais?

Ser ambientalista é ser mal-humorado? Rabugento, sempre crítico e reclamão? Pois é assim que eu tenho me sentido nos últimos tempos e dando uma olhada rápida nos posts parece que é mais ou menos assim que eu me manifesto aqui, pelo menos de uns tempos para cá.

Façamos um balanço rápido: reclamei da propaganda da Rainha, do comercial da Diesel, do evento Katoomba Brasil, do nome de um consórcio de empresas de construção de hidrelétrica, das reportagens sobre empregos verdes, do Blog da Gisele Bündchen, do Live Earth, das empresas de impressoras, das condições de trabalho na República Dominicana entre outras rabugentices…

Pra não dizer que eu só falo mal e reclamo também falei bem da Natura, da Patagônia, do clip e da música do Carlinhos Brown, da GE (isso pra mim é quase um absurdo!), do Banco Real, da Interface, do anúncio da MTV, de um site sobre Biodiversidade para crianças

Mas a impressão que eu tenho é que eu falei mais mal que bem, que reclamei bem mais do que qualquer outra coisa e esse tipo de atitude me faz ver por que existe o termo “ecochato”.

A última coisa que eu queria ter criticado e resolvi me abster foi a “Hora do Planeta“. Apesar de achar que o evento é questionável do ponto de vista de eficácia e efetividade para mudar alguma coisa, preferi simplesmente citá-lo aqui no blog pra não passar em branco. Mas vários outros blogs teceram sua opinião sobre a ação e por eu ter ficado em cima do muro me senti culpada. Mas ao mesmo tempo ando me sentindo rabugenta demais por só reclamar de tudo que aparece. (Apesar de nao ter resistido e twittar uma reclamação sobre o evento.)
 
Sim, esse é um blog pessimista, mas só apontar coisas ruins parece que nada mais de bom acontece… Bom, mas nesse caso tenho pra indicar vários sites e blogs que mostram o lado cor-de-rosa da sustentabilidade. Quando você se cansar de ler só coisas ruins, de ler só dark side do meio ambiente, seguem aí algumas sugestões… Prometo tentar ser menos rabugenta, mas essa é talvez a graça do blog.

Cidades e Soluções
Revista Ideia Socioambiental
Blog Práticas – Banco Real
Planeta Sustentável
Vida Verde

Hora do Planeta

Hora do Planeta 2009.

Lembre-se! Hoje é dia de apagar as luzes às 20h30 por 60 minutos. É a Hora do Planeta! Um ato simbólico mundial, organizado pela WWF, de apelo contra o aquecimento global. As pessoas de todo o mundo estão convidadas a desligarem as luzes.

Participe e aproveite o “escuro” para refletir sobre os impactos das suas ações no Planeta!

Ano passado também teve o mesmo ato.

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Carlinhos Brown

Sempre gostei dele, conheço o trabalho dele principalmente das músicas que ele fez/ faz com a Marisa Monte, de quem sou fã também.

Hoje vi esse clip da música Earth Mother Water (Terra Mãe Água, numa tradução literal) e achei fantástico, achei que merecia dividir com mais pessoas.

Em um dos textos do Frei Beto – Consumo, logo existo ele cita Carlinhos Brown e nos trás uma triste realidade. Esse modelo consumista que temos é completamente insustentável. Precisamos urgente mudar o rumo das coisas.

Vi no Ecoinovação.