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Se a Terra fosse um globo, então um pequeno modelo do globo seria a melhor coisa — por ser a mais verdadeira — para o navegador que se orienta no mar. Mas não se conhece tal coisa. Com tal brinquedo como guia, o marinheiro bateria seu navio e, com toda a certeza!, esta é uma prova de que a Terra não é um globo.
Se a Terra fosse um globo, rolando impetuosamente através do “espaço” a uma taxa de “cem milhas em cinco segundos”, as águas dos mares e oceanos não poderiam, segundo qualquer lei conhecida, ser mantidas em sua superfície. A afirmação de que elas poderiam ser retidas sob essas circunstâncias é uma ofensa ao entendimento e à credulidade humana.
Há rios que fluem por centenas de milhas até o nível do mar sem declinar mais que uns poucos pés — o mais notável é o Nilo, que, em mil milhas (sic) não cai mais do que um pé. Um desnível dessa extensão é bastante incompatível com a ideia de convexidade da Terra. É, portanto, uma prova razoável de que a Terra não é um globo.
Os astrônomos nos dizem que, em consequência da “esfericidade” da Terra, as paredes perpendiculares dos edifícios não são, nenhures, paralelas e que mesmo as paredes de casas do lado oposto da rua não são! Mas, uma vez que todas as observações falham ao encontrar qualquer evidência dessa ausência de paralelismo que a teoria exige, devemos renunciar à ideia por ser absurda e estar em oposição a todos os fatos bem-conhecidos.
Se nós examinarmos uma verdadeira imagem do horizonte distante, ou a própria coisa, nós veremos que ele coincide exatamente com uma linha perfeitamente reta e nivelada.
A teoria Newtoniana de astronomia afirma que a Lua “empresta” sua luz do Sol. Agora, uma vez que os raios do Sol são quentes e que a Lua emite uma luz que não é asolutamente quente, segue-se que o Sol e a Lua são “duas grandes luzes” como lemos algures [e] que a teoria Newtoniana é um equívoco.
Se um projétil for disparado de um corpo, que se move rapidamente, na direção oposta à qual o corpo se dirige, ela cairia a uma distância menor do que alcançaria se fosse disparada na direção do movimento. Agora, uma vez que diz-se que a Terra move-se a cerca de dezenove milhas por segundo, “de oeste para leste”, isso faria toda a diferença imaginável se uma arma fosse disparada na direção oposta [à do movimento terrestre]. Mas… independente do que se faça, não há a menor diferença.
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