Você já deve ter ouvido falar em bestialidade, né seu tarado? (ou então caiu de pára-quedas aqui após buscar no Google) De qualquer forma, se hoje essa parafilia é considerada repugnante por pessoas comuns e “desumana” por defensores dos animais, imagine o que não acontecia em plena Idade Média:
A bestialidade (offensa cujus nominatio crimen est, como é eufemisticamente referida em documentos legais) era punida uniformemente com a condenação à morte de ambas as partes envolvidas. Era comum condená-las a serem queimadas vivas. “A besta também é punida e ambos são queimados”, diz Guillielmus Benedictinus, um autor de livros de Direito que viveu em fins do século XIV. Assim, em 1546 um homem e uma vaca foram enforcados e queimados por ordem do parlamento de Paris, [então] a suprema corte da França. Em 1466, o mesmo tribunal condenou um homem e uma porca a serem queimados em Corbeil.
E era assim não apenas na Europa (pós-)medieval, mas também, como era de se esperar, nas colônias puritanas da América do Norte:
Em sua “Magnalia Christi Americana” (Livro VI, (III), Londres, 1702), Cotton Mather relata que “em 6 de Junho de 1662, em New Haven, houve uma desgraça sem paralelo. Um homem, de nome Potter, com cerca de sessenta anos de idade, foi executado por Bestialidades. […] viveu nas mais infames Bestialidades por não menos de cinquenta anos [sic] e agora, na forca, foram mortos diante de seus olhos uma vaca, uma novilha, três ovelhas e duas porcas, com todas as quais ele havia cometido suas brutalidades.”
— Edward Payson Evans, The Criminal Prosecution and Capital Punishment of Animals [Processo Criminal e Punição Capital de Animais], 1906
Peraí, se o tal Mr. Potter realmente existiu e passou 50 dos seus 60 anos de vida em contatos íntimos com seus animaizinhos, isso significa que os bichos, hoje, também seriam punidos por pedofilia??
Roberto Takata
Hoje em dia também é punido com morte. Mas de um modo mais lento: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/fazer-sexo-com-animais-da-cancer-no-penis/
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Roberto Takata