Pesquisa Improvável: a matemática por trás da separação dos Beatles

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Traduzido de Martin Gardiner em Improbable Research:

Prof-YagiAo longo dos anos, foram muitos os investigadores que examinaram os possíveis fatores que levaram à separação dos Beatles, mas o professor Tadashi Yagi (Faculdade de Economia, Universidade Doshiba, Kyoto, Japão) é um dos poucos [1] que abordou o problema matematicamente. O professor parte do princípio de que os incentivos para colaborar numa equipe tendem a diminuir à medida em que o conhecimento de cada membro é compartilhado ao longo do tempo. Assim, a separação da banda era “uma inevitável consequência da colaboração de super-estrelas”. Sua fórmula para a qualidade da música produzida pelo quarteto de Liverpool é a seguinte:

Beatles-Music-Quality
[vide o artigo em referência para a descrição completa das variáveis]

Com base nessa equação, pode-se finalmente compreender porque o último álbum gravado pelos Beatles, Abbey Road, é criticamente aclamado como uma obra-prima, mesmo que tenha sido gravado quando o grupo estava alcançando o ponto de separação: o período durante o qual o álbum foi gravado coincidiu com o pico criativo de cada membro da banda

Referência

YOGI, T. Nonlinear Effects of Superstar Collaboration: Why the Beatles Succeeded but Broke Up [Efeitos não-lineares da Colaboração de Super-estrelas: Por que os Beatles tiveram sucesso mas se separaram], Applied Economics and Finance, Vol. 2 , No. 2; May 2015

Notas

[1] Um dos poucos mas não o único. Vide, por exemplo, ‘Assortative Matching, Reputation, and the Beatles Breakup’ (University of Michigan Economics Department, 2001)

[2] Por razões de copyright, não podemos reproduzir qualquer música dos Beatles neste website. Assim, o vídeo acima é uma apresentação de The Rutles tocando “Cheese and Onions” do Yellow Submarine Sandwich (Soundtrack 1/17/1969)

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