O paradoxo do filme de terror

Charles está assistindo um filme de terror sobre uma terrível gosma verde. Ele se arrepia no seu assento enquanto a gosma espalha-se lenta porém inexoravelmente sobre a Terra, destruindo tudo em seu caminho. Logo uma cabeça gosmenta emerge da massa ondulante, com seus dois olhos maliciosos. Ganhando velocidade, a gosma revolve em uma nova rota, […]

“Grandes promessas são a alma de um anúncio”

Que anúncios publicitários nem sempre sejam bem vistos pelos intelectuais mais refinados, não é novidade. Em meados do século XVIII, Dr. Johnson, o célebre escritor e lexicógrafo inglês, talvez tenha sido o primeiro estudioso a debruçar-se sobre o assunto e questionar os poderes da publicidade num pequeno ensaio. Esse ensaio foi publicado num número de […]

A Suma Teológica e seus mínimos detalhes

Ao tratar da opus magnum de São Tomás de Aquino (1225-1274), a Summa Theologica, Isaac d’Israeli (1766-1848) lista muitos dos problemas que ocupavam (e talvez ainda ocupem) os teólogos tomistas: Todas as questões em [S. Tomás] Aquinas são respondidas com uma sutileza de distinção mais difícil de compreender e recordar que muitos problemas de Euclides. […]

Os paradoxos das sinfonias silenciosas

Um ouvinte mais desatento poderia dizer que perdeu quatro minutos e meio após ouvir 4’33”, de John Cage. Composta em 1952, essa pequena peça para piano é, sem dúvida, a composição mais silenciosa possível. Mas 4’33” não é a única “sinfonia de silêncio”, por mais paradoxal que o termo possa parecer. Silêncios — em forma […]

Um paradoxo cheiroso

As rosas não falam Simplesmente as rosas exalam O perfume que roubam de ti, ai Que as rosas não falam, todo mundo já sabe. Mas talvez as rosas não exalem nada, Cartola. Quando você vê uma rosa, sabe que ela está lá, que existe. Porém, ao vendar seus olhos essa certeza desaparece, se você se […]

Filosofia da porra

Ok, esse título não é muito sutil. Mas foi o que me ocorreu quando me deparei com esse trecho de Montaigne: O físico Arquelau (ou Archelau), de quem Sócrates foi discípulo e favorito, segundo Aristóxeno, pensava que os homens e os animais eram engedrados por um barro leitoso produzido pela ação do fogo interno da […]

Homer vs. Pascal

via LOLgod.

>Soneto ao Nada

>Poema de Richard Porson, publicado na edição de 4 de março de 1814 do Morning Chronicle: Misterioso Nada! Como hei-de mostrarVosso infome, infundado, ilocável vazio?Nem forma, nem cor, nem som, nem tamanho traz.Nem palavras ou dedos podem expressar vosso vozerio. Mas embora não possamos vos comparar a algures,Um milhar de coisas a vós podem se […]

>Twaintadas #05: Medo da morte

> “…bilhões e bilhões de anos…” #saganfeelings

>De Profundis

> Quidquid latine dictum sit, altum viditur. “Qualquer coisa dita em latim parece profunda.”

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