Chegou o dia! Hoje finalmente você vai descobrir os detalhes da origem do nome deste blog! 😀
Nas Asas do Dragão foi o nome de um projeto didático aplicado para alunos do terceiro ano do curso de Ciências Biológicas da Unicamp, em 2015, durante a disciplina de Biologia do Desenvolvimento. A coordenadora da disciplina, Profa. Dra. Lúcia Elvira Alvares, já costumava adotar estratégias diferenciadas para atrair o interesse dos alunos em suas aulas. Quando participei do Programa de Estágio Docente (PED), tive a oportunidade de colaborar na criação de uma dessas propostas.
O tema escolhido para o projeto daquele ano foi o desenvolvimento de membros nos vertebrados, que é uma das linhas de pesquisa do laboratório da Profa. Lúcia. Nossa curiosidade natural sobre os dragões tornou-se então uma fonte de inspiração. Será que essas criaturas poderiam ter existido? Será que talvez poderão existir algum dia? Que mecanismos do desenvolvimento possibilitariam a formação de suas asas? Elas seriam mais parecidas com asas de pterodáctilos, aves ou morcegos? E foi assim que surgiu a ideia do nome “Nas Asas do Dragão”. Nossa proposta foi trazer o lúdico e o imaginário para a sala de aula como recurso facilitador do aprendizado.
A principal influência para a criação da história do nosso projeto foi o filme “Jurassic Park“. Isso porque eu estava eufórica por saber que muito em breve, naquele ano de 2015, seria lançado o quarto filme da série, “Jurassic World”. (Você não tem ideia do tamanho da minha empolgação naquela época! Eu estava esperando por esse momento desde 2001, como todo louco por dinossauros e fã dos filmes do Jurassic Park! E claro, quando o filme saiu, fomos em bando para o cinema, desesperados para ver esse milagre com nossos próprios olhos!)
Agora veja só como ficou a história contada para os alunos:
Icarus Wingson sempre se encantou pela beleza e diversidade da natureza, especialmente pela incrível variedade de patas, asas e nadadeiras dos diferentes animais. Por isso, ao longo de sua vida, o magnata organizou uma exorbitante coleção particular de animais que possuem todos os tamanhos e formatos possíveis de membros. Atualmente, Wingson está construindo um parque temático colossal para expor sua coleção, contudo, o extravagante magnata sente falta de algo que ultrapasse o limite do possível e que possa tornar seu parque ainda mais atrativo: belos e incríveis dragões. Por que esses animais não poderiam existir além da ficção? O que seria preciso para torná-los possíveis?
É aí que entram os alunos da BH520. Após descobrir os trabalhos e o interesse da Profa. Dra. Lúcia Elvira Alvares nos processos de desenvolvimento dos membros, Wingson foi até a Unicamp para propor o desafio. A Profa. Lúcia imediatamente se lembrou de sua turma de Biologia do Desenvolvimento e pensou que este desafio seria um valioso aprendizado para os alunos. Wingson ficou entusiasmado com a possibilidade do surgimento de ideias joviais e inovadoras para seu parque. Ele então propôs a divisão dos alunos em duas categorias de equipes de trabalho para a elaboração de dois subprojetos científicos (contendo introdução, objetivos, metodologia, referências bibliográficas), a saber:
1) Criação de uma sala temática interativa na entrada do parque para explicar aos visitantes sobre a incrível diversidade de membros entre os seres vivos e os mecanismos do desenvolvimento que tornam isso possível;
2) Obtenção de dragões para o parque temático a partir de estratégias comumente utilizadas nas pesquisas em Biologia do Desenvolvimento;
O êxito do espetacular parque temático sonhado por Wingson depende das propostas que serão oferecidas pelos grupos. Os projetos serão avaliados pela equipe de especialistas do influente magnata. Os melhores projetos de cada categoria serão escolhidos para implementação no parque temático.
Entre os critérios que serão avaliados pelos especialistas, destacam-se:
- Fundamentação teórico-prática em Biologia do Desenvolvimento;
- Qualidade do projeto escrito;
- Qualidade da apresentação e apelo visual;
- Criatividade;
- Viabilidade e atratividade para um parque temático;
Por fim, Wingson deu permissão à Profa. Lúcia para levar os projetos vencedores para exposição na Unicamp de Portas Abertas (UPA), como forma de divulgar para a comunidade externa à Universidade a importância dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do Instituto de Biologia.
E foi assim que nasceu o projeto “Nas Asas do Dragão”!
A experiência que tivemos em sala de aula abriu portas para muitas novas ideias. No meio do caminho, uma delas foi a criação deste blog, que ganhou o mesmo nome que o projeto original. Continue embarcado nesta viagem para acompanhar o desenrolar dessa história! 🙂
Nossa Carol, muito bacana esse projeto que vocês fizeram! Eu me perguntava mesmo de onde o nome vinha rsrs.
Deu até vontade de assistir a uma aula de biologia dessas. Era uma das matérias que eu menos me identificava, talvez porque meus professores nunca largavam o livro didático e nunca traziam exemplos interessantes. Era tudo muito distante da gente, mesmo quando estudávamos as classes de animais que mais temos contato.
Agora deu até vontade de fazer um post sobre dragões do ponto de vista físico rsrs.
Oi, Lucas! Puxa, eu tive uma experiência bem diferente com meus professores de biologia, sempre me identifiquei muito, talvez por isso tenha seguido essa área... hehehe Nossos professores fazem uma grande diferença na escolha dos nossos caminhos, né?
Nossa, eu ia adorar se você fizesse um post sobre dragões do ponto de vista físico! Uma das ideias deste projeto é justamente permitir um pensamento interdisciplinar! Usamos com um exemplo na Biologia do Desenvolvimento, mas qualquer outra área pode se aventurar por aí também, tanto dentro da Biologia (tem MUITAS possibilidades), como fora dela também... consigo pensar em desdobramentos nas áreas de História, Filosofia, Física, Matemática, Química... ia ser ótimo ter o ponto de vista de pessoas de áreas diferentes! =D
Ah, esqueci de dizer uma coisa. Eu estou fazendo uma disciplina no Labjor e o trabalho final foi escolher um veículo de divulgação científica para analisar. Nós tivemos que selecionar algumas matérias do veículo escolhido para analisar se, em alguma medida, o texto promovia o letramento científico dos seus leitores.
E aí, eu estava assistindo à última apresentação da nossa última aula, nessa quarta-feira, quando, advinha só: nossos blogs foram escolhidos para serem analisados hahah. A aluna que estava apresentando escolheu a rede de blogs da unicamp e abriu especificamente o seu blog pra exemplificar, e depois mostrou um pouquinho do meu também.
Olha só, nossos blogs já viraram um estudo de caso, viu heheheh.
Nossa, que legal isso! Obrigada por avisar, achei o máximo! =D
Mas agora fiquei super curiosa! Como foi a análise? hahahaha Ela deu ideias e dicas que eu poderia usar para melhorar a promoção do letramento científico nos textos? Quero muito me aprofundar nisso, fazer umas disciplinas também... =)
hahahah Ah, o blog foi bem elogiado. Ela comentou sobre o uso de imagens e gifs que dinamizam bastante as postagens. A linguagem também, que é sempre bem didática.
As discussões que fizemos sobre letramento foram várias (ao longo do ano). É difícil aqui sintetizar tudo. E como estudamos vários e vários conceitos de letramento científico, eu nem lembro exatamente qual definição ela usou pra analisar os blogs rsrsrs. Mas falando por mim, vc tem conseguido trazer muitas das coisas que estudamos lá sim.
E se vc tiver oportunidade de fazer uma matéria sobre esse assunto, vale a pena! Assim que eu terminar de escrever esse trabalho de analise das materias eu posso te mandar, pra você ter uma noção do que estudamos.
Abraços!
Lucas, é possível termos o contato dessa moça que usou o projeto? Seria muito legal conhecê-la.
Carol, seu blog é fantástico, sou sua fã.
Erica, é possível sim. Vou conseguir o contato dela e te mando inbox.
Que linda! =) Muito obrigada pelo apoio, Erica!
Olá, boa tarde,
Estou desenvolvendo um projeto parecido e gostaria de entrar em contato com a professora, será que existe a possibilidade?
Olá, Stella! Claro que sim! Peço que envie um e-mail para c080958@g.unicamp.br para que eu possa encaminhar para a professora. Obrigada!