Monthly Archives: junho 2008

Ética também gera resultados

Quando li essa chamada para o texto de uma revista eu fiquei pensando por que fazem um título tão óbvio para uma coluna. Não, na verdade fiquei me sentindo o ser mais ingênuo do universo por perceber que esse título pode não ser tão óbvio assim, uma vez que é a coluna de uma revista e se usaram esse título é por que deve chamar a atenção. Pra mim esse título é quase como: Empresas devem dar lucro ou Seres vivos precisam de ar para viver.

Quando vejo discussões do tipo: ser uma empresa honesta, ética, transparente, que respeita o planeta e os seres vivos dá lucro e valoriza sua marca, eu percebo como ainda temos tanto a evoluir… Por que é preciso dizer que ser correto dá lucro? Raios, a gente tem que ser honesto por que é o certo, por que é o melhor e pronto, isso já não é o suficiente? Então quer dizer que até ontem, quando ninguém proclamava aos quatro ventos, isso quer dizer que podia tudo?

As empresas fazem o que é certo por que elas são valorizadas e ganham alguma coisa com isso, eu pessoa física sou correta por que sou idiota, né? Porque até agora ninguém me deu uma moeda por que eu economizo energia, ando de ônibus e como menos carne.

Quais serão os valores dos grandes executivos?

Não gosto de colocar 2 posts no mesmo dia, mas se eu demorasse muito pra colocar esse perderia o timing…

Adorei as idéias da Amélia Gonzalez do Razão Social neste post. Deixei meu comentário lá. Ela comenta a coluna do Presidente da Vale, na Folha de domingo.

Bom, vou ser bem sonhadora agora… Por que os objetivos da humanidade sempre é aumento de lucros, crescimento da produtividade, ter sempre mais dinheiro, mais poder, mais clientes, mais materiais, mais tudo? Por que ninguém quer um objetivo simples como ter um mundo melhor? Com menos miséria, menos fome, menos disperdício, menos exploração? Tá, eu sei, esse objetivo não é nada simples, mas não é o que realmente importa?

Me pergunto que tipo de valores os executivos e presidentes de empresas possuem. Será que eles aprenderam dos seus pais e ensinam para seus filhos que o importante na vida é ter poder e acumular riquezas? Bom, até onde eu sei essas pessoas mal tem tempo com seus filhos, mas como não faço parte desse meio, é difícil saber. Será que o Bill Gates acha que fez um mundo melhor por que criou a Microsoft ou por que hoje ele ajuda pessoas com sua Fundação? DUVIDO que algum executivo de empresa vai dormir mais feliz por que fez um acionista da sua empresa mais rico. Mesmo por que nenhum acionista agradece isso a alguém.

É, eu sei que esse papo é maior papo de hippie e que ninguém vai querer renunciar aos seus salários por um mundo mais justo, mas se ninguém lembrar dessas coisinhas básicas para a vida, acho que a tendência do mundo é ser cada vez pior.

Vou tentar acreditar que esse papo de sustentabilidade do mundo corporativo é um início de humanização para esse meio tão obcecado por dinheiro, poder e coisas assim que não fazem o significado da vida de ninguém muito melhor.

Um sonho de ambientalista

Estive em férias em Jericoacoara em maio e desde então estou para escrever sobre essa viagem, mas não sabia o que exatamente, falar das belezas naturais do lugar seria discorrer pelo óbvio, então fiquei esperando a idéia amadurecer mais.

Além da beleza do lugar o que mais me impressionou foi a total falta de estrutura do dito Parque Nacional de Jericoacoara. Pra começar que pouco é falado disso para os visitantes, se você não se informa ou se preocupa, pouco ou quase nada é falado.

Pra começar, segundo a legislação um Parque Nacional é de posse e domínio público, sendo as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas (Art. 11 §1o da Lei 9.985/00). Ou seja, ninguém teoricamente deveria morar lá, muito menos ter hotéis, pousadas, restaurantes. Mas tem tudo isso, claro. Mas como o decreto de criação do Parque é de 1984 e a legislação de Unidades de Conservação é de 2000, acontecem essas coisas inexplicáveis.

Infelizmente essa é uma realidade brasileira. Mas a legislação permite outras classificações menos restritivas para áreas como essas. É preciso reclassificar esse local para que as coisas sejam um pouco mais próximas do real.

Mas o objetivo desse post é relatar a minha idéia de ONG (ou seja lá o nome que quiserem dar) para a conscientização ambiental, não apenas dos visitantes do Parque, como para os moradores que são os principais interessados para a preservação.

Para quem não sabe, chegar até a Vila de Jericoacoara requer um certo esforço. De Fortaleza até Jijoca são 3 horas de ônibus, em Jijoca onde seria a porta de entrada do Parque você pega uma jardineira, um veículo com tração nas 4 rodas, e anda por mais 1 hora até a Vila de Jericoacora.

Ai entram meus planos… Seria ideal em Jijoca ter uma sala de aula para todos que chegam lá para visitar Jericoacoara, explicar para os visitantes que eles estão num Parque e que várias regras devem ser obedecidas, tentar colocar para as pessoas a importância da preservação daquele local e os impactos que elas causam por estarem ali e também deixar bem claro que elas não estão num resort e sim num local de preservação ambiental.

Lá hoje não vi nada se aproximar disso, o máximo que vi foi um bilhete no banheiro do quarto do hotel lembrando que estávamos num parque e que eles prezavam pela economia de recursos e portanto só trocariam as toalhas caso os hóspedes as deixassem no chão.

Outra coisa que eu percebi foi o próprio “descaso” dos bugueiros, ou seriam mal informados? Na praia do Preá existe um caminho delimitado pelo IBAMA para ser utilizado pelos veículos, mas nenhum ou quase nenhum motorista respeita isso, eles acham bobagem, claro, acham mais legal levar o pessoal próximo ao mar do que tão distante da água.

Por causa disso a minha idéia de conscientização ambiental começa pelos moradores de lá, eles devem dar o exemplo e ensinar os visitantes que aquilo não é o quintal da casa deles e eles podem fazer o que quiserem que depois vem alguém limpando atrás.

A “salinha” de aula que eu imaginei não seria nada burocrático e protocolar com alguém chato e sempre sem graça dizendo: não façam isso, não façam aquilo, respeite o meio ambiente e ponto. Ou aqueles videozinhos institucionais mega chatos e comerciais. Não! Deveria ser algo bem interativo, com pessoas jovens, com métodos novos e revolucionários pra mostrar a importância de se preservar não só aquele lugar, mas a natureza como um todo.

E como faria isso? Voluntários… Mais uma vez, onde arranjar esse voluntários? Será que não teria por ai alguns estudantes de publicidade, comunicação social, licenciaturas em geral, engenharia ambiental, biologia, geografia, geologia, etc que em troca de esatadia em Jericoacoara não desenvolveria umas palestras diferentes e inovadoras para esse público com esse tema? Sim, a ONG forneceria morada para esses voluntários, por que esse negócio de pagar pra ser voluntário só deve funcionar pra europeu, aqui no Brasil a realidade é outra. A idéia é fornecer casa e comida pra esses voluntários e eles fornecerem sua mão de obra para desenvolver projetos de educação ambiental de todos os tipos, não só na sala de aula que seria a porta de entrada para o Parque mas também dentro do Parque, dos hotéis e na Vila como um todo.

É, eu sei que é utopia, mas se alguém conhecer algum interessado em investir na idéia, estou a disposição. E se você quiser “roubar” a idéia também pode, eu não ligo, se você conseguir fazer isso funcionar, me avise já vou ficar bem contente.

Blogagem coletiva – Um cientista em minha vida

Este post foi escrito como parte do Carnaval Científico cujo tema é: “Um cientista na minha Vida”.

Alfred Nobel, escolhi esse cientista não por que ele fez parte da minha vida, mas por que a vida dele é bastante interessante,o legado deixado por ele depois de sua morte é um verdadeiro exemplo.

Segundo a wikipedia ele era filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que provinha de uma família abastada. Quando tinha quatro anos de idade, Alfred mudou-se para a Finlândia com a mãe e os irmãos e mais tarde para São Petersburgo, na Rússia, para onde o pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamento para o exército russo.

Foi em São Petersburgo que ele e os irmãos estudaram. Rapidamente se notou um elevado interesse pela Literatura e pela Química. O pai, ao perceber isto, enviou-o para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Visitou países tais como França, Alemanha e Estados Unidos da América. Foi em Paris que conheceu o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento fascinou Nobel devido ao seu potencial na engenharia civil.

No ano de 1852 foi trabalhar para a empresa do pai com os seus irmãos, e realizou experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passível de vender para a nitroglicerina. Não obteve quaisquer resultados. Em 1863, regressou à Suécia com o objetivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Muda-se para uma zona isolada depois da morte do irmão Emil numa das suas explosões experimentais. Tentou então tornar a nitroglicerina num produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de fato numa pasta moldável, a dinamite. A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais.
O que motivou este sueco fabricante de munições a dedicar sua fortuna a homenagear e recompensar aqueles que beneficiaram a humanidade?

A criação dos Prêmios Nobel ocorreu por um acaso. Quando faleceu o irmão de Nobel, um jornal publicou um longo obituário de Alfred Nobel, por engano, acreditando que fora ele a falecer. Assim, Nobel teve uma oportunidade concedida a poucas pessoas: ler seu próprio obituário ainda em vida. Aquilo que ele leu o horrorizou: o jornal o descreveu como um homem que tornara possível matar mais pessoas, mais rapidamente, que qualquer outro que jamais tinha vivido.

Em 1896 quando veio a falecer no seu testamento havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade.

Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prêmios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prêmio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia), o Prêmio de Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel. O vencedor recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. O valor do prêmio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prêmio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.

Fontes: Wikipedia
Alfred Nobel: o criador do Prêmio

É tudo verdade (infelizmente)

Uma pessoa manda-chuva de uma grande empresa conversa com os funcionários, faz perguntas, testa seus conhecimentos e no fim pergunta: Você gostaria de me fazer alguma pergunta? Um dos funcionários responde: Sim. O que você pensa dos investimentos socioambientais?

A resposta: Bobagem, isso é moda e vai passar, porque o importante mesmo é ganhar dinheiro.

Num primeiro momento quando ouvi isso, eu tive um surto, literalmente. Fiquei com vontade de socar a minha cabeça na parede, de sugerir para a pessoa que falou isso a dar um tiro no ouvido etc, etc, etc. Mas ai, tive a brilhante idéia de publicar isso aqui, não posso citar nomes, mas é lamentável que ainda existam pessoas no mundo que tenham esse tipo de pensamento.

Quando ouço absurdos como esse, minha esperança, a mínima que resta, some mais rápido que água no deserto. Já não ando nos meus melhores dias e ainda tenho que ficar sabendo de uma bizarrice dessas, até quando vai existir gente que pensa assim no mundo? Pára o mundo que eu quero descer, cansei de brincar de ambientalista, tem que ser muito forte pra agüentar isso.

Video vencedor do Prêmio Jovem Talento, prêmio Gazeta de Comunicação.

Indicação do Progresso Verde.

Roda Viva

Não, essa semana não estarei novamente no Roda Viva, bem que gostaria, mas quem vai dessa vez é o Carlos Hotta, do Brontossauros em meu Jardim e a Lucia Malla, do Uma Malla pelo Mundo.

O entrevistado de hoje será o novo Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Vou tentar “participar” de casa, mas não garanto, é muito tarde pra mim…

Qualquer forma de verde vale a pena?

Para o verde do título você pode trocar por sustentabilidade, meio ambiente, responsabilidade social, o que vc preferir…

O caso da Gisele Bundchen não foi o primeiro caso de maquiagem verde que eu questiono aqui e provavelmente não será o último, mas há quem defenda que o simples fato das pessoas falaram no assunto já é positivo, isso demonstra um despertar para o tema, a qualidade vem com o tempo. Eu tenho minhas dúvidas, sou um pouco conservadora nesse sentido e não acho que qualquer formar de verde vale a pena, se não formos críticos e exigirmos qualidade, a coisa perde a essência fácil e não vai faltar gente por ai dizendo que tem que ser assim mesmo por que é assim que se atinge as massas.

Se é pra achar que qualquer forma de verde vale a pena veja esse exemplo aqui e deixe seu comentário pra me dizer a sua opinião a respeito…

Banco Imobiliário Sustentável

A petroquímica Braskem e a fabricante de brinquedos Estrela anunciam parceria de longo prazo para desenvolver produtos com polietileno ‘verde’, feito de matéria-prima 100% renovável.

O primeiro produto dessa parceria é o Banco Imobiliário Sustentável, versão ecologicamente correta do jogo.

Novos desenvolvimentos conjuntos estão previstos pelas empresas para os próximos meses, especialmente a partir de 2010, quando a produção de polietileno ‘verde’ da Braskem atingir escala industrial.

Na sua versão tradicional, o Banco Imobiliário está no mercado desde 1944. Na nova versão, as peças plásticas do brinquedo serão feitas com material que contribui para a redução do efeito estufa ao absorver e fixar CO2 (gás carbônico) da atmosfera. O tabuleiro, a caixa e as cartas serão feitos com papel reciclado.

A dinâmica do jogo está ligada ao tema da sustentabilidade. Em vez de bairros e ruas importantes, as casas do tabuleiro são reservas naturais como Pantanal, Rio São Francisco, Chapada dos Veadeiros, Serra da Mantiqueira e locais de produção de cana de açúcar, como Ribeirão Preto, Três Lagoas (MS) e Teotônio Vilela (AL).

As companhias de transporte foram substituídas por empresas como Companhia de Reciclagem Energética, Companhia de Reflorestamento, de Agricultura Orgânica, de Reciclagem Mecânica. As cartas de Sorte ou Revés também são temáticas. O jogador pode sofrer reveses como “sua empresa foi multada por poluir demais”, ou sorte como “você protegeu suas terras do desmatamento e faturou com o turismo ecológico”.

O produto chegará ao mercado em julho.

Fonte: CCSP

Adorei a idéia!! Se eu já não tivesse um Banco Imobiliário com certeza compraria um desses! E não é só material do brinquedo que é ecologicamente correto, a temática também! Parabéns para a Estrela! Sempre admirei essa empresa, o tratamento que eles tinham para seus pequenos consumidores era primoroso, tenho várias histórias de atendimento ao cliente impecável!
Ta aí um exemplo de como não sucumbir aos materiais baratos, de qualidade duvidosa e mão-de-obra exploradora dos chineses!

Amazônia

Saiu segunda-feira os novos dados de desmatamento da Amazônia e claro, óbvio e evidente que o desmatamento está aumentando, alguém tinha alguma dúvida que o resultado seria esse? Ai, eu fui ver como eles calculam essas áreas, qual o método, que tipo de imagens eles usam, como fazem e etc.

Quando li essa notícia não entendi o problema das nuvens. Foi por causa desse detalhe que eu fui procurar mais sobre o assunto. Como assim nuvens atrapalhando a imagem? Que raios de imagem eles usam que tem nuvens? Bom, eles usam uma imagem de satélite do tipo multiespectral (MODIS) e não sei se adianta eu explicar isso aqui, mas são várias imagens captadas por ondas de diferentes comprimentos que eles combinam para obter a melhor imagem para o objeto deles, que seriam as áreas desmatadas.

O objetivo do projeto Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real) é monitorar áreas desflorestadas periodicamente, isto é, acompanhar a ação antrópica na floresta de modo qualitativo. Eu entendo que se é qualitativo por que eles indicam o número da área? Eles deveriam dizer apenas se está maior ou menor que o medido anteriormente, não? Já começa por ai que esse número que eles divulgam é, digamos, uma estimativa.

Conversando com uma pessoa mais entendida que eu do assunto ele me disse que o Deter é pra mostrar uma tendência e que o Projeto Prodes é o que vira número oficial e esse utiliza imagens de satélite com resoluções um pouco melhor (30m, o Deter é 250m) e esse é feito uma vez por ano enquanto o Deter mensalmente. Mas tanto no Deter como no Prodes o problema das nuvens continuam…

Ai, você pode me perguntar, mas existe tecnologia que não pega nuvens? SIM. Existe resolução melhor que 30m? Sim, existem imagens com resolução de 1m!!!!!

É mais caro? Sim, bem mais caro, mas não é pra proteger a Amazônia? A tão importante floresta que o mundo todo está de olho? Até entendo que a precisão que essas imagens mais caras podem trazer, podem não alterar tanto o número do desmatamento na floresta, mas não dá pra ficar colocando culpa nas nuvens por um número impreciso, uma vez que se tem tecnologia melhor pra isso. Nessa notícia diz que eles estão pesquisando novas tecnologias com sensores radar, mas nem mencionam quando isso vai funcionar de verdade.

Outra coisa, quando desmatam apenas as árvores mais baixas e deixam as mais altas isso não é levado em conta. Isso também poderia ser medido se fossem usadas imagens com uma resolução um pouco melhor e nem precisa ser as imagens de 1m de resolução, conversando com gente que trabalha com o assunto, eles acham que uma imagem com resolução de 15m seria o suficiente.

O que me irrita nessa história é o complexo de pobreza do Brasil, existe tecnologia precisa para calcularmos o desmatamento da Amazônia, mas não usamos provavelmente porque é mais caro. Ou será por que a política não deixa os dados serem precisos? É conveniente dizer que as nuvens “atrapalharam” a coleta dos dados e por isso eles não são tão precisos, não?

Aliás, nesse post do Nosso Futuro Comum, mostra dados sobre o desmatamento da Amazônia muito interessantes, como por exemplo já desmatamos aproximadamente o equivalente ao território da Espanha (504.782 km2) e do Reino Unido (244.820 km2) juntos!

Mas na realidade a medida do desmatamento da Amazônia é só um dos impasses a serem resolvidos nesse tema. Eu já falei que não gosto muito de dar opinião sobre a Amazônia por que não entendo muito e nem nunca estive lá, mas lendo o Eco Balaio descobri um documento super interessante de proposta de desenvolvimento da Amazônia. Desenvolvimento baseado em pesquisa científica e melhor exploração da própria floresta, não fazer como fizeram na Zona Franca de Manaus que foi um ato totalmente desvinculado com o povo de lá, a cultura e suas riquezas.

Aliás, tá aí uma promessa de Dia Mundial do Meio Ambiente que eu vou fazer: estudar mais sobre a Amazônia e tentar visitá-la num futuro próximo.