#MinhaCienciaEmUmTweet
Quando vi o tweet abaixo do Instituto Serrapilheira, não pensei duas vezes e adotei a ideia. E assim nasceu a hashtag mais bem sucedida do momento: #MinhaCienciaEmUmTweet.
#MyOneScienceTweet e #WhyMyScience resumem as pesquisas e motivações de cientistas americanos. Queremos saber o que pesquisam e/ou por que pesquisam os cientistas brasileiros: #MinhaCienciaEmUmTweet
— serrapilheira (@iserrapilheira) 9 de novembro de 2017
Com a ajuda da ferramenta de monitoramento Torabit, descobrimos alguns dados das primeiras 36 horas da campanha como você pode ler nesse post da Revista Superinteressante.
Mas até 16/11 – 12h tivemos: 3994 tweets com 2071 autores únicos.
Todos os estados brasileiros participaram da campanha, isso mostra que ciência tem interersse no Brasil todo.
O dia com mais participação foi dia 11/11 com um total de 1274 tweets.
Os perfis mais influentes (com maior número de seguidores) que twitaram ou RT a hashtag foram:
- Nil Moretto
- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
- Ale Siedschlag
- Marco Gomes
- Pesquisa Fapesp
- Ulisses Sebrian
- Academia Brasileira de Ciências
- Caio Gomes
- Abril
- Schwarza
Os 10 tweets mais RT:
#MinhaCienciaEmUmTweet que tag lindaaaaaaa
— Nil Moretto (@nilmoretto) 11 de novembro de 2017
Tratar doenças e recuperar tecidos perdidos usando células-tronco mesenquimais. #MinhaCienciaEmUmTweet
— Moira Leão (@moiraleao) 9 de novembro de 2017
#MinhaCienciaEmUmTweet
Encontrar um tratamento menos tóxico para pacientes com doença de Chagas— GSK (@Jessica7Duarte) 9 de novembro de 2017
Como uma proteína do espermatozoide pode ser explorada como alvo para contraceptivos masculinos. #MinhaCienciaEmUmTweet
— Erick J R da Silva (@ErickJR_Silva) 9 de novembro de 2017
#MinhaCienciaEmUmTweet
sou químico analítico e no meu mestrado e doutorado medi a concentração e inferi a forma como vários contaminantes químicos se dispersavam e se acumulavam em animais topo de cadeia em ambientes remotos, como ilhas oceânicas e Antártida. hj faço cerveja.— PatricK (@patrickkalt) 10 de novembro de 2017
#MinhaCienciaEmUmTweet
Pq as galáxias distantes parecem estar se afastando aceleradamente? qual é a composição do Universo?Trabalho em uma colaboração internacional estudando a física do Universo olhando para como as galáxias e supernovas se distribuem pelo espaço.
— Felipe Aoli (@foliveira_astro) 10 de novembro de 2017
#MinhaCienciaEmUmTweet Estudo como a estrutura de redes complexas, tais como a Internet, nosso cérebro e a sociedade, influencia a propagação de epidemias ou a sincronização de osciladores.
— Francisco Rodrigues (@FranciscoICMC) 9 de novembro de 2017
#MinhaCienciaEmUmTweet As pessoas fazem muitas coisas nas redes sociais, inclusive compartilhar ciência. E isso pode nos ajudar a entender como a ciência é feita/usada na prática
— Iara VPS (@iaravps) 9 de novembro de 2017
Eu uso estudos de campo e sequências de DNA para descobrir como novas espécies são geradas #MinhaCienciaEmUmTweet
— Marcio Pie (@marciopie) 10 de novembro de 2017
#MinhaCienciaEmUmTweet eu estudo a representação do Holocausto na ficção judaica-americana. Isso envolve entender de forma ampla o como a sociedade judaica se relaciona com a memória traumática e o que isso significa pra questões de identidade.
— Isadora (@isasinay) 11 de novembro de 2017
A professora Raquel Recuero fez uma análise da hashtag também, veja:
Como a Revista Superinteressante colocou a url do post dela sobre a hashtag no Facebook alguns comentários também aconteceram lá.
Infelizmente não é possível saber quantos posts tivemos no Facebook, mas várias páginas que falam de ciência fizeram posts sobre a campanha e várias pessoas também falaram de suas pesquisas no Facebook usando a hashtag, bastante curioso ver a hashtag migrando para outra rede social. Se você quiser ver esses posts sugiro colocar na hashtag na busca do Facebook.
Tivemos 2 participações no Instagram.
Resumo no infográfico dos dados da campanha:
As análises das professora Raquel apontam que ainda estamos falando só para nós mesmos, portanto isso é um ponto que temos que nos preocupar, até quando vamos apenas falar para quem nos entende ou quem se interessa por ciência? Temos que levar isso para mais gente e sair desse clubinho fechado dos cientistas pois nós sabemos da nossa importância mas e o resto da população? A participação deles é importantíssima.