Por Carolina Medeiros
“Ela foi a única pessoa a quem a glória não corrompeu”, definiu Einstein sobre Marie Curie.
Nascida em 7 de novembro de 1867, Curie viveu um conto de fadas da ciência: era uma menina pobre, filha de um professor polonês de Física e Matemática, e mesmo tendo que trabalhar para sobreviver, nunca desistiu do projeto de cursar uma faculdade.
Por não haver vagas para mulheres em cursos superiores de ciência na Polônia, Curie estudou física na Universidade de Paris com ajuda financeira da irmã. Na capital francesa, vivia no limite da miséria: se alimentava de pão, manteiga e chá. Mesmo assim, formou-se em 1893 e um ano depois em matemática.
No período de suas pesquisas, os efeitos cancerígenos da radioatividade não eram conhecidos, então ela manipulava sem proteção até 20 kg de compostos radioativos e dormia com sais de rádio ao lado da cama para os ver brilhar no escuro.
Em 4 de julho de 1934, com 67 anos, morreu de leucemia, causada provavelmente pela contaminação — até hoje os seus diários de pesquisa não podem ser manipulados por causa do seu alto grau de radioatividade.
Leia o artigo:
Artigo: “As Primeiras Investigações de Marie Curie sobre Elementos Radioativos”,
Autor: ROBERTO DE ANDRADE MARTINS
Revista: Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência
Link: http://www.ghtc.usp.br/server/pdf/curie-a1.pdf
