Nos últimos dias uma onda de protestos tomou conta das redes sociais em função de uma declaração feita pelo cientista britânico Tim Hunt, 72 anos, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina em 2001, durante a Conferência Mundial de Jornalismo Científico, em Seul, capital da Coreia do Sul. Hunt afirmou que quando se trabalha com mulheres no laboratório três coisas podem acontecer: você se apaixona por elas, elas se apaixonam por você ou elas choram ao serem criticadas.
Após gigantesca repercussão negativa nas redes sociais, o fisiologista renunciou ao cargo de Professor Honorário na University College London (UCL), em Londres. Diante desse episódio, a instituição publicou uma nota ressaltando que foi a primeira universidade na Inglaterra a admitir estudantes mulheres em igualdade de condições com os homens, e que acredita que isso é compatível com o compromisso com a igualdade de gênero.
E no Brasil, qual é o papel da mulher na ciência, quando elas começaram a ganhar espaço em uma atividade vista como exclusiva de homens. O estudo “As mulheres na ciência brasileira: crescimento, contrastes e um perfil de sucesso”, publicado na revista Estudos Avançados, em 2003, (vol. 17 no.49) mostra o crescimento da participação feminina em alguns cursos de graduação (inclusive em cursos tradicionalmente ocupados por homens), nos grupos de pesquisas cadastrados no CNPq, como bolsistas do CNPq e no quadro de docentes da USP.
Imagem: Memória Embrapa (http://is.gd/BNCtin)
ALGUMAS MULHERES DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA E QUESTÃO DE GÊNERO EM C & T.
http://sitiodascorujas.blogspot.com.br/2013/06/mulheres-na-matematica.html
www.cnpq.br/web/guest/noticias-popularizacao/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/253399
Parabéns Mulheres, cada dia ficando mais reconhecidas na sociedade!