Divulga Cientista – Zilma Reis, única brasileira selecionada pelo Grand Challenges Explorations

Zilma desenvolveu um aparelho portátil que mede o nível de queratina de recém nascidos
Zilma desenvolveu um aparelho portátil que mede o nível de queratina de recém nascidos

A personagem dessa semana é Zilma Reis, professora e pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Zilma que é especialista em ginecologia e obstetrícia é a única brasileira selecionada pelo Grand Challenges Explorations. O prêmio, que é voltado para projetos de inovação na área da saúde, é financiado pela Bill & Melinda Gates Foundation, o Grand Challenges recebeu cerca de 1.800 inscritos, tendo aprovado 52 projetos de 19 países.

O projeto de Zilma visa criar um aparelho portátil, simples e de baixo custo que utilizará luz de LED para medir a espessura da epiderme e a concentração de queratina na pele do recém-nascido “Com esse processo não-invasivo, esperamos detectar a idade do bebê de maneira mais precisa que os métodos convencionais”, disse a pesquisadora em entrevista concediad à UFMG.

A médica explicou ainda que atualmente existem duas formas de medir a idade gestacional: via ultrassom ou por meio de um teste clínico ao nascimento. E no caso do ultrassom, esse é um exame que nem todas as mães tem acesso a esse recurso, trata-se de um exame que pode apresentar um erro de até três semanas, o que pode ser prejudicial para a saúde do bebê. A expectativa é ao final de um ano e meio, com a ajuda de um impressora 3D, seja produzido um protótipo do aparelho, e assim possa ser testada a eficiência do mesmo.

Além dessa pesquisa inovadora, Zilma Reis, possui outros trabalhos publicados em revistas científicas brasileiras, como um publicado na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. “Associação entre risco gestacional e tipo de parto com as repercussões maternas e neonatais”, que avaliou as relações entre risco gestacional, tipo de parto e suas repercussões maternas e neonatais imediatas, em 1606 partos no período de nove meses realizados na maternidade do hospital universitário da UFMG.

Leia o artigo completo em: http://migre.me/qpfxj

Imagem: foto de perfil da rede Linkedin da pesquisadora

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