O papel das greves e os benefícios para os trabalhadores

por Carolina Medeiros

Getúlio Vargas (foto presente no artigo)
Getúlio Vargas
(foto presente no artigo)

Foi durante o segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954), que o trabalhismo e do nacionalismo voltaram a ganhar espaço no país. Nessa época, dentre as muitas ações realizadas pelo então presidente, o salário mínimo sofreu um aumento de 100%, que a organização sindical foi liberada, com o propósito de estimular a sindicalização, a flexibilização das leis que regiam as relações patrão- empregado. E sobre o papel das  greves e os benefícios para os trabalhadores, que trata o artigo Trabalho e trabalhadores no segundo governo Vargas: as greves como um antidireito” (1951-1954).

A pesquisa, publicada na Revista de História da USP (n°172, 1° semestre de 2015) busca identificar os significados atribuídos às greves durante o segundo governo de Vargas e os anos seguintes, através de reflexões e fontes pouco investigadas até o momento.

E para isso, a autora do artigo busca inicalmente conbstruir um apanhado histórico que explica como as greves passaram de ilegítimas no primeito governo Vargas, para resgusrdadas pelas leis dos anos 50. Isso porque em 1937, um pouco mais de três anos depois de ser promulgada a Constituição de 1934, o país parceia viver um período de intensa democracia, porém, essa sesação teve fim, em 10 de novembro daquele ano, Getúlio Vargas, através de um golpe de estado, institui uma ditadura no país, conhecida como Estado Novo.

A justificativa de Vargas para o golpe foi a “descoberta” de um plano comunista por parte do então governo, e segundo defendia Vargas, o chamado “Plano Cohen iria desencadear em uma revolução que teria inicio com a morte de importantes personalidade do país, além da invasão territorial por forças armadas estrangeiras.

Com medo, as elites e a classe média passaram a apoiar as ações do governo, que fechou a Câmara dos Deputados e o Senado, suspendeu as eleições presidenciais de 1938, outorgou uma nova Constituição, além da pena de morte para crimes políticos, extinção dos partidos políticos. Foi determinada a censura prévia a qualquer meio de comunicação, e o Estado também passou a controlar de maneira rígida os sindicatos, e por consequência, as greves foram proibidas.


Para entender esse dois momentos históricos e como as greves foram particularmente afetadas, leia o artigo completo em: http://revhistoria.usp.br/index.php/br/edicoes/297-n-172-1-semestre-de-2015

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