Todo mundo que já fez uma “fezinha” na Mega Sena tem algum tipo de ritual ou talismã — um número favorito, um gesto sempre repetido ou até mesmo as infames cuecas da sorte. Mas e se os talismãs usados por jogadores em cassinos não apenas funcionassem, mas também fossem gadgets industrializados? Eles deveriam ser proibidos? Ou será que talismãs nunca funcionam realmente e tudo não passaria de um efeito placebo?
São essas as situações exploradas por David Gordon (1927-1987) no conto “Ou o seu dinheiro de volta”, uma mistura interessante de ficção científica e história de tribunal. Tão interessante que chega a surpreender como Hollywood ainda não descobriu esse conto e levou-o às telonas, o que é uma pena. Ou não, já que muitas adaptações cinematográficas de FC são bastante grosseiras.
A seguir, a íntegra do texto de “Ou o seu dinheiro de volta”, traduzido e comentado por este que vos escreve.