Cientista na Dança dos famosos

Cientistas dançam
Cientistas dançam

Claro que isso não é no Brasil, infelizmente. Mas o Bill Nye é um americano simpático que é conhecido por lá como O CARA DA CIÊNCIA. Ele fez vários programas para ensinar ciência pro povo.

E porque não chamar esse “véinho” simpático pra dançar? É isso aí, pra ensinar ciência tem que se meter em tudo!

E melhor: ao som de DaftPunk!!!

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Via Popular Science

Quem é o(a) cara da ciência no Brasil? Acho que quem mais é conhecido e que fala mais sobre esse tema é mesmo o Dráuzio Varela.

Mas acho que precisamos de uma cara jovem, animada, alguém meio maluco como o Bill Nye, pra tirar a ideia de ciência séria demais e distante que o brasileiro tem.

A Suzana Herculano é bacana, mas ainda acho muito quadrado o programa e a linguagem dela.

Por favor, graduandos, pós-graduandos, professores e interessados: TENTEM SER A CARA DA CIÊNCIA NO BRASIL!!! Ele está precisando.

Mais Lady Gaga: Bad Project.

Como era de se esperar, apareceu mais uma paródia da argh Lady Gaga!

Eu sei como quem fez o vídeo se sente, não tem nada como ganhar um projeto-mico de presente e ficar batendo cabeça por meses a fio… Prá não falar de quando trabalhei num laboratório em que o pós-doc que coordenava o projeto identificava suas amostras principais em árabe!

Ê vidinha mais ou menos…

Rafael_RNAm diz:

Esse é o maior viral científico desde a bactéria de arsênio!!!Eu recebi isso de DEZENAS de pessoas, via twitter, orkut, Facebook, email, fax, pager e sinais de fumaça. 

Parabéns por pessoal do lab da Hui Zheng que produziu o vídeo. Esse tipo de material é muito bom para mostrar para nós, cientistas brasileiros, que lá no EUA e aqui os problemas são os mesmos (maldito Western!!!). 

É bom também para fazer a sua mãe entender que fazer ciência não é sempre a coisa mais honrada e divertida do mundo. E no final o que todos os pós-graduandos gritam é isso mesmo: “EU NÃO QUERO SER POBRE!!!!”

Se você não viu o outro vídeo que postamos aqui, acesse Lady Gaga no laboratório: Lab Romance!

UMF, música eletrônica e ciência

Não sei se percebi direito ou se algo me está escapando, mas esse pessoal de música eletrônica curte ciência. Eu não me incluí no “pessoal de música eletrônica” porque não sou um profundo conhecedor dessa cena musical. Gosto muito, mas não conheço o quanto gostaria.
E como assim eles gostam de ciência? É que eu nunca vi esse assunto ser tratado por sertanejos ou MPBistas como vejo na música eletrônica. Talvez alguns tropicalistas, mas veremos mais adiante quantas referências óbvias à ciência são feitas por aí. Mande suas indicações nos comentários. E quando digo óbvias é porque TUDO pode ser visto e interpretado pela óptica científica, até mesmo “Fio de Cabelo” (coloque também nos comentários interpretações científicas deste clássico eternizado nas vozes de Chitãozinho e Xororó). Mas referências diretas e retas a assuntos classicamente chamados de científicos não são tão fáceis de achar na música.
Fui num festival aqui em Sampa chamado Ultra Music Festival, UMF, e acabei percebendo este padrão.
Adendo off topic: outro padrão que percebi é que a Heineken quer entrar no mercado de exclusividade de shows, como o SWU e o UMF, mas devia baixar o preço, afinal 7 reais por uma lata de cerveja é criminoso.
Não é de espantar que a música eletrônica tenha essa influência, afinal ela é novinha. Calma, Kraftwerk é de 1970, mais velha que muito estilo por aí e já piravam em tecnologia e física:

Adendo crono-ecológico: esse engajamento contra energia nuclear do Kraftwerk se justificava na época dos caras, mas hoje em dia se pensa em usar esta energia como alternativa “limpa”. O mundo dá voltas.
Groove Armada – Lightsonic: Cheguei tarde e não ouvi o set todo, mas fui ao outro show q fizeram aqui em Sampa e foi muito bom. E numa coincidência interessante a música que eu mais curto deles é esta que tem um vídeo beeem científiquento. Não sei se é o oficial, mas é todo feito com imagens comológicas fantásticas. Atenção especial para o Sol e suas explosões em verde (aos 4min32). Me fez pensar quantas vezes a gente esquece que todo dia, ou o que faz nosso dia, é um monstro gigante de gás hiperaquecido com um coração movido a fusão nuclear.

FatBoy Slim – Right Here Right Now: Ah, mas tecnologia e eletrônica remetem muito a física, e isso é óbvio. Mas é aí que o Fatboy chega e põe a biologia na coisa. Tudo bem que este vídeo pode levar a uma idéia errada muito comum sobre a evolução – que ela é uma linha reta do simples ao complexo, do verme ao homem. Na verdade a evolução é uma explosão de todas as formas em todas as direções. Mesmo assim uma idéia muito legal prevalece: que a evolução está ainda acontecendo “RIGHT HERE RIGHT NOW”, aqui e agora!!!
Clique aqui e assista o clipe
Atualização 10/11/2010:
Graças ao comentário pertinente do Igor Santos eu lembrei do Moby que também estava no UMF e tem o clássico We Are All Made of Stars, remetendo ao fato de que todos os elementos que nos constituem, principalmente o carbono, são subprodutos das reações que acontecem dentro de estrelas. Esse fato foi popularizado por Carl Sagan, com um sentido quase transcendental, igualando todos nós como irmãos já que “todos somos feitos de estrelas”.
Moby – We Are All Made of Stars