Filosofia com cinema (V.4, N.2, 2018)

Já se passaram quase 100 anos desde a publicação de “Cinema contra Cinema”, um estudo de Joaquim Canuto sobre os aspectos práticos e teóricos da utilização do cinema em sala de aula, acrescido de um projeto-piloto entregue à então Diretoria de Ensino do Estado de São Paulo que nunca saiu da gaveta. A ideia do cinema curar-se […]

Sócrates, Eurípides y la “decadencia” de la cultura clásica (V.4, N.1, 2018)

 En El nacimiento de la tragedia (NT)*, Nietzsche avanza una interpretación de la cultura clásica un tan herética como genial. Grosso modo, la tesis es la siguiente: en su momento de mayor esplendor el hombre griego posee, junto a una lucidez intelectual destacada, una sensibilidad especialmente aguda en relación a los aspectos trágicos de la existencia. El griego está en […]

A caverna de Platão em três atos (V.3, N.10, 2017)

No início do Livro VII da República Sócrates anuncia que irá descrever a situação humana em relação à inteligência ou, melhor, à educação e à sua falta, por meio da articulação de um cenário imaginário que lhe é em todo semelhante. Com o auxílio da fantasia e a metáfora como recurso, Platão oferecerá ao leitor um diagnóstico empírico e uma lição filosófica, na forma de uma construção literária da […]

A caverna de Platão (V.3, N.7, 2017)

A Caverna é a descrição de um inusitado espetáculo de ilusionismo, um teatro de sombrassinistro em cuja volta acontece uma transformação tão ominosa quanto a encenação mesma. Os espectadores são prisioneiros; o subsolo, o claustro no qual cumprem sua pena; a obra representada, nada além de uma miragem. Mas então um prisioneiro abandona a gruta e, de escravo que era, devém liberto. Na superfície, o liberto descobre o […]

Vandalismo em Brasília: entre a raiva e a indignação (V.3, N.5, 2017)

O que há para além da indignação? A raiva, seguramente; ou talvez ela venha antes. Independentemente da ordem, eis a questão: qual é a paisagem que vislumbram aqueles que atravessam o agitado tumulto desses terríveis sentimentos? Sem dúvida, é uma paisagem inóspita e desolada, um deserto escuro capaz de dissuadir inclusive o peregrino mais empenhado e fazê-lo […]

Platão e o totalitarismo: a crítica de Popper (V.3, N.3, 2017)

O Capítulo 9 do primeiro volume do livro A sociedade aberta e seus inimigos, “O feitiço de Platão” (“Plato´s spell”), se intitula “Esteticismo, perfeccionismo, utopismo”. Ali Popper apresenta Platão como um “engenheiro utópico” e critica sua proposta política enquanto convite à tirania, à repressão das massas e à imposição de uma ordem ditatorial.

Avaliação crítica do problema da edição do genoma humano, pt.2 (V.3, N. 2, 2017)

No artigo primeiro da Lei de Biossegurança do Brasil se lê que ela estabelece “normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de […]