Por Kátia Kishi
Esse é o título da entrevista publicada na última edição da “Revista de Cultura e Extensão da USP” (n.13), realizada por Isadora Vitti com o professor da Faculdade de Medicina da USP, Arthur Guerra de Andrade. O foco foram as pesquisas desenvolvidas pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas.
O diálogo foi desencadeado por causa da recente proibição de festas e consumo de bebidas alcoólicas dentro da Universidade de São Paulo. Além do diagnóstico de que maioria dos universitários de instituições públicas e privadas bebe e uma parcela significativa usa drogas como maconha, anfetamina,cocaína, inalantes e solventes, entre outros.
Os dados foram obtidos no primeiro levantamento nacional sobre álcool, tabaco e outras drogas, realizada em 2010 com universitários das 27 capitais brasileiras, que também indicam que alunos da área de biológicas são os maiores consumidores de drogas. Os índices mais altos estão nas faculdades de medicina.
Para reverter esse quadro, Arthur Andrade indica que seriam necessárias políticas a serem debatidas entre alunos, professores e funcionários de acordo com a lei. A prevenção e o tratamento adequado dos casos de dependência também devem ser discutidos. Para mais análises, o Grupo desenvolve pesquisas sobre: os motivos dos universitários escolherem o uso de álcool, razões para que o aluno corra mais riscos de ter amnésias alcoólicas, uso do tabaco, razões para dependentes com doenças hepáticas continuarem bebendo e o papel da educação física na recuperação de dependentes químicos.
Acompanhe o assunto no link da revista.
Entrevista: Precisamos falar de álcool e drogras nas universidades
Entrevistado: Arthur Guerra de Andrade
Repórter: Isadora Vitti
Revista: Revista de Cultura e Extensão da USP (n.13, maio 2015)
Entrevistado