Author Archives: Claudia Chow

Global Forum América Latina

O Global Forum nasceu como uma iniciativa espontânea de organização da sociedade na busca de ações inovadoras para a sustentabilidade da vida humana em nosso planeta. Surgiu no ano 2000 a partir do Global Compact, na ONU, fundindo-se com o BAWB (Business as an Agent of World Benefit) em um encontro promovido por Kofi Annan e organizado por David Cooperrider (Case Western Reserve). Somente em 2006 ganhou as características de um movimento que se expande em conversações por toda a América, até chegar ao Brasil em 2008.
Em São Paulo o Global Forum será nos dias 20 e 21 de novembro no Centro de Convenções Fecomercio, Rua Dr. Plínio Barreto, 285 Bela Vista.
Mais informações aqui e aqui.
Eu estarei lá!

Concurso Parque Nacional da Chapada Diamantina

Para os designers de plantão!!
Essa Chapada é a única que AINDA não conheço!
O Parque Nacional da Chapada Diamantina convida os cidadãos a apresentarem propostas para o Concurso de Criação e Seleção do Logotipo do Parque Nacional da Chapada Diamantina.
O vencedor ganhará passagem aérea a Salvador, translado a Lençóis, hospedagem no Hotel Pousada Canto das Águas por 5 dias e passeios com a Venturas e Aventuras pela Chapada Diamantina com um acompanhante, além de um kit acampamento (mochila, barraca e saco de dormir) oferecido pela loja Dois Irmãos.
Participe do concurso enviando sua proposta até 31/01/2009.
Se alguém que viu o concurso aqui ganhar, me leva de acompanhante?? hehehe 🙂
Visto via twitter aqui.

O poder das estrelas

Já temalguns anos recebi essas imagens por e-mail. São anúncios se nao me engano. Acho fantástico e triste ao mesmo tempo.

O poder das estrelas

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Poxa, não dá pra ler as legendas… A sugestão é ir nesse link e ver em formato full.

Iceberg

E não é que lembra o logo do meu blog? Legal, né? Pena que não é verde… hehehe

Dica do Átila, visto aqui.

Quem acredita na sustentabilidade?

Depois de ler isso: “Como não poderia deixar de ser, a crise financeira foi um dos assuntos abordados no 1º Encontro de Mulheres de TI e Sustentabilidade. Maria Fernanda Teixeira observou que várias empresas nos Estados Unidos já anunciaram que suas metas de sustentabilidade não são mais prioridade. “Esse tipo de atitude já provocou inclusive uma reação da Organização das Nações Unidas (ONU), que divulgou um apelo para que as companhias mantenham seus compromissos com as políticas ambientais previamente definidas”, observou.”
Vou repetir aqui o trecho que coloquei no post anterior:
Enquanto a sustentabilidade for tratada como um conjunto de metas a alcançar, uma obrigação conveniente para não perder negócio ou o mero objeto de um plano com cuja essência as pessoas parecem não se identificar intimamente, então as soluções encontradas serão sempre superficiais, utilitárias e de curtíssimo espectro. Nunca é demais lembrar: sustentabilidade não representa um trabalho a mais, um custo a mais ou uma função a mais com que se preocupar numa corporação. Significa o modo mais humano—e portanto, o melhor – de pensar e fazer negócios.”
E aí, quem acredita em sustentabilidade??? Eu já não sei mais.

Sustentabilidade

Dando uma limpeza na caixa postal achei um texto que gostei muito e mandei para uns amigos. O texto chama-se: Uma lição de sustentabilidade do Ricardo Voltolini, editor da revista Idéia Socioambiental.
O texto conta basicamente o caso da Nike com a sustentabilidade, é bastante interessante, mas a parte que mais me chamou a atenção mesmo foi o parágrafo final.

Enquanto a sustentabilidade for tratada como um conjunto de metas a alcançar, uma obrigação conveniente para não perder negócio ou o mero objeto de um plano com cuja essência as pessoas parecem não se identificar intimamente, então as soluções encontradas serão sempre superficiais, utilitárias e de curtíssimo espectro. Nunca é demais lembrar: sustentabilidade não representa um trabalho a mais, um custo a mais ou uma função a mais com que se preocupar numa corporação. Significa o modo mais humano—e portanto, o melhor – de pensar e fazer negócios.”

Quando as empresas, as pessoas, a mídia, o sistema econômico vão entender isso?
Meu pai outro dia me perguntou se meu trabalho de meio ambiente (eu faço supervisão ambiental de obras) é mesmo sério. Ai eu respondi com uma pergunta: Algum dia um problema ambiental vai fazer a produção da sua plataforma parar? (ele trabalha numa empresa de petróleo). Ele: Não, nunca, imagina! Eu: É, então, se lá é assim, imagine em construção civil como é?
Infelizmente meio ambiente só é levado a sério onde não comprometa o lucro de uma empresa. Tá bom, podem existir raras exceções, mas é assim que são as coisas, infelizmente… Acho que isso responde minha crítica de qual a causa dos cases de sustentabilidade serem sempre os mesmos.

Correção

Pessoas, o lance passarinhos e chicletes é um hoax. Mas parece tão fácil de acontecer… De qualquer forma segue o parecer de um biólogo.
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Sobre os Chicletes X Passarinhos, não encontrei nada científico na net que falasse sobre isso. Como apaixonado por aves desde os 13 anos (já tive autorização do Ibama para criar aves nativas), creio que uma ave em perfeito estado de adaptação em um ecossistema sem muita competição e abundância de alimentos, não se interesse por uma goma de mascar. A partir do momento que ocorre uma elevada competição e escassez de alimento, pode ser que elas optem por se aventurar em alimentos diferentes. Talvez possa ocorrer numa cidade. Mas mesmo com abundância de alimentos, as aves possuem um recurso adaptativo chamado pelos ornitólogos de TEORIA DO FORRAGEAMENTO ÓTIMO, onde ela sabe se a presa (inseto ou semente) tem um tamanho que é valido para sua captura, como se ela calculasse o valor energético da presa para ver se vale a pena o gasto de energia para ir atrás. E também consiste em calcular quando uma área está acabando o alimento para cair fora antes do esgotamento do mesmo. Então creio ser difícil isso ocorrer, apesar de ter vários fatores como novos chicletes sabor pitanga por exemplo ou de outras frutas que as aves comam.
Em um trabalho que fiz sobre a adaptação de duas aves exóticas para a cidade, no parque do Ibirapuera, o Paroaria coronata e dominicana – Cardeal e Galo de Campina respectivamente, concluí que uma das fortes adaptções era a alimentação, onde numa foto que tiramos delas se alimentando no asfalto e um pacote de bolacha logo atrás. Apesar de não termos o aparato de pesquisa suficiente sobre se elas realmente estavam se alimentando dos restos de bolacha ou dos insetos que iam comer a bolacha, tivemos de aceitar uma forte plasticidade para adaptação.
No entanto, sabemos que chicletes demoram muito tempo para serem degradados por serem simplesmente borracha. Então não aconselho ser jogado no chão, até que eu ou outra pessoa comprove numa pesquisa que sou louco para fazer, sobre chicletes serem arremessados no asfalto e assim ser ciclado rapidamente, transformando em um asfalto emborrachado, já que existe esse tipo de pavimentação.
Ricardo M. Bulgarelli

Mutirão Lixo Eletrônico


Uma bela iniciativa do Governo do Estado de São Paulo!
Vamos participar, divulgue!
Confira a lista de locais aqui.
Visto aqui.

Embrulhe seu chiclete, de preferência não consuma chiclete

Recebi por e-mail. E é absurda a falta de noção/educação das pessoas.
Quem me conhece sabe que tenho viajado pra caramba nos últimos tempos, é impressionante a quantidade de lixo que eu vejo sendo atirada pelas janelas dos carros, se as pessoas fazem isso com qualquer lixo que encontram no carro imaginem com um chiclete! Mais um bom motivo para o chiclete ser proibido em Cingapura.

IMPORTANTE
EMBRULHE OS CHICLETES ANTES DE JOGAR FORA

Atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor de fruta, os passarinhos comem restos de chicletes deixados, irresponsavelmente, em qualquer lugar. Ao sentirem o chiclete grudando em seu biquinho, tentam, desesperados, retirá-lo com os pés. E aí, acontece o pior: acabam sufocados.
Por favor, embrulhe o chiclete num pedaço de papel e jogue-o no lixo. Seja você também consciente e ajude a natureza.

O mundo é o que você come – Resenha

O mundo é o que você come – Barbara Kingsolver
Uma família prova que você pode comer cuidando da sua saúde e da saúde do planeta.

Se você gosta de relatos de experiências esse livro é pra você. Bárbara Kingsolver a autora do livro relata a experiência de mudar-se com a família para uma fazenda e viver apenas de comida local, não apenas comida produzida nas redondezas de sua casa como também cultivando-a, tanto animais como vegetais. Aliás, o título do livro em inglês é: Animal, Vegetable, Miracle: A Year of Food Life.
Uma das coisas bem interessante do livro é que ele não apenas conta como foi a experiência da família, mas discute várias questões sobre alimentos e alimentação. Qual a produtividade de uma fazenda familiar x fazenda de escala industrial? Como são criados os animais destinados ao abate na indústria alimentícia? Comer ou não comer carne? Até qual distância você pode considerar uma comida dita local?
O que pode deixar as pessoas um pouco cansadas ao ler o livro é que toda essa experiência contada só contém exemplos pra quem vive no hemisfério norte, senti falta de poder saber sobre laranjas, abacates e bananas. Mas ao mesmo tempo é bem interessante perceber como são as diferenças não apenas de tipos de alimentos mas também de como é enfrentar o frio rigoroso e a escassez de comida nessa época do ano. O que para nós aqui abaixo da linha do Equador é bastante raro.
Esse livro me remeteu várias vezes ao post que falei da importância das abelhas, é impressionante como seres urbanos como eu somos tão distantes da realidade da natureza, de como as coisas de fato funcionam. Outro detalhe, é triste ver como a nossa sociedade menospreza esse tipo de informação, quem realmente já perdeu tempo querendo saber como se desenvolve a cana-de-açúcar que produz o álcool que abastece seu carro? Mas provavelmente ver o último modelo de carro e suas novidades é sempre interessante. Essa desconexão do homem com a natureza é absurda pois dependemos dela para continuar andando de carro, seja ele abastecido por álcool, gasolina ou diesel.
Talvez a consciência dessa importância da natureza em nossas vidas seja o primeiro passo para que as pessoas se sensibilizem com a importância de preservá-la, acho que na maioria das vezes as pessoas não estão entendendo muito bem por que separam o lixo, por que se preocupar com alimentos vindo de tão longe, economizar energia elétrica ou a importância das abelhas. Falta conexão.
Este livro foi uma cortesia da Editora Ediouro.