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Campus Party 2009

Ano passado quando soube da existência desse evento dei pouquíssima bola e achava que apesar de manter um blog e gostar de tecnologia não teria lá muita coisa sobre meio ambiente para aproveitar para meu blog. Mas aí surgiu um convite de um site de meio ambiente para participar do evento. E lá fui eu ver do que se tratava… As minhas impressões você pode conferir aqui.
Esse ano fui convidada pela Maira (organizadora do Campus Verde) para participar novamente e tentar colaborar com a grade de programação. Fiz o que pude, passei alguns contatos, convidei algumas pessoas. No fim rolou uma situação super desagradável, o Hugo Penteado esteve lá na quarta para participar de um debate e mudaram o dia sem avisá-lo! Muito, muito chato.
Mas o que realmente sempre me intrigou nesse evento é: o que as pessoas pensam que existe de relação entre Tecnologia e Meio ambiente? As pessoas que participam do evento se preocupam com isso, sabem que podem e devem colaborar? Como sensibilizá-las?
Na verdade essas inquietações não se limitam a esse evento em particular, mas ao mundo todo. Por que tanta gente ainda não faz nada pelo meio ambiente? Como sensibilizá-las a fazerem a sua parte?
A Paula do Rastro de Carbono, mesmo não estando por aqui, colocou suas inquietações sobre o evento. Eu não discordo das opiniões dela, são válidas com toda certeza, mas será que vale a pena usar tanta energia pra cobrar coisas que os organizadores (e a maioria dos participantes) não estão lá muito preocupados, aliás nem se dão conta da real importância?
Uma coisa que esse evento tem e que acho que não funciona é esse negócio de verde ser separado das outras áreas. Não se pode separar o meio ambiente das outras coisas. Meio ambiente é tudo e deve estar integrado em todas as áreas. Mas uma coisa é certa, “ser verde” só funciona quando os “chefes” do evento, empresa ou seja lá o que for, levam a sério de verdade. É só pegar como exemplo empresas que são consideradas como “verdes”, em todos os casos o alto escalão da empresa está altamente envolvido e comprometido com o tema. Se isso não acontece pode apostar que é só blablabla.
A minha sugestão para o próximo Campus Party é sensibilizar os participantes do evento para o tema ambiental, se os organizadores não se sensibilizaram ainda tentemos fazer ao contrário (apesar de não funcionar assim no mundo coorporativo), vamos sensibilizar os participantes (num número bastante considerável) para que a “parte verde” não seja só uma parte, mas seja um modo de ser do evento e das pessoas que o frequentam. Quem sabe assim a Campus Party possa se tornar um evento mais sustentável.
P.S.: Como o evento ainda não terminou pode ser que algumas coisas ainda sofram alterações no decorrer da semana…

Resposta do Quizz

Segue o gabarito do Quizz:
1)C
2)A
3)B
4)D
5)A
6)D
7)D
8)C
9)D
10) C
Tivemos 3 participantes do Quizz: o Rodrigo, o Julio e o Caio. O Rodrigo postou a resposta dele lá no blogspot e o Julio e o Caio aqui.
O Rodrigo acertou 6, o Julio e o Caio 7.
Como o Julio foi o primeiro a responder ele ganhou o livro! Parabéns! Me mande um mail para ecodesenvolvimento@gmail.com com seus dados para enviar o livro, ok?
Vou ver se mais pra frente elaboro outro Quizz, dá trabalho e achei q algumas perguntas foram muito difícies. Quem sabe faço vários com temas específicos. Aceito sugestões.

Quizz


No site Planet Green da Discovery Channel eu achei um teste para você saber o quanto verde você é (aqui). Se saber as respostas desse teste medem o quanto de consciência ambiental eu tenho, eu to ferrada!
A idéia é bem interessante, gosto desses Quizzes, mas achei as perguntas muito específicas e detalhistas como por exemplo:
Qual a velocidade de crescimento de um bambu?
A) 1 ft/ mês
B) 1ft a cada 2 semanas
C) 1 ft/dia.
Uma pergunta interessante foi: Em 5 minutos de banho quente, quanto de energia você usa?
A) 14h de uma lâmpada de 15W
B) 14h de uma lâmpada de 60W
C) 14h de uma lâmpada de 100W
Não sei se um quizz com tema ambiental serve de fato pra medir o quão “verde” você é, afinal, principalmente em países pobres, as pessoas têm uma pegada de carbono pequena e nem por isso sabem responder alguma dessas perguntas. E essa pegada “pequena” nada tem a ver com consciência, é falta de recursos mesmo.
Mas a idéia de fazer um quizz ambiental me animou e criei um com 10 perguntas e resolvi fazer uma promoção. Até dia 17/01/09 as 12h quem responder o maior número de questões corretas do quizz ganha o livro: O mundo é o que você come (Resenha aqui – o meu exemplar todo grifado e com algumas anotações). Caso haja empate a resposta que foi postada primeiro vence, ok?
Ai vão as perguntas, boa sorte! (Só não tenho certeza se esse ficou muito mais fácil que o do Planet Green).
1) Em 2000 qual a oferta mundial de energia proveniente de fontes renováveis?
a) 34,9%
b) 23,5%
c) 11,0%
d) 6,8%
2) Em qual país foi instalada a primeira turbina eólica com capacidade de geração comercial de energia elétrica à rede pública?
a) Dinamarca
b) Alemanha
c) Espanha
d) Bélgica
3) Qual a porcentagem média de CO2 na Atmosfera terrestre?
a) 0,934%
b) 0,033%
c) 0,150%
d) 0,500%
4) Qual a quantidade de CO2 (em 103 ton) emitida pelo Brasil na atmosfera em 1999?
a) 464.300
b) 744.900
c) 565.200
d) 305.600
5) O Protocolo de Kioto expira em:
a) 2012
b) 2010
c) já expirou
d) não expira
6) COP 14 foi a Conferência das Partes das Nações Unidas realizada em 2008 em Póznan na Polônia, a COP15 será realizada onde?
a) Amsterdã
b) Bruxelas
c) Oslo
d) Copenhagen
7) Qual dos gases abaixo não fazem parte do Protocolo de Kioto?
a) CO2
b) CH4
c) N2O
d) CO
8) Qual a porcentagem de CO2 emitidos na atmosfera absorvida pelos oceanos?
a) 20%
b) 50%
c) 40%
d) 30%
9 ) Comer alimentos produzidos localmente é importante porque:
a) diminui as emissões de CO2 no transporte
b) ajuda as comunidades locais que os produziram
c) são alimentos mais frescos
d) todas anteriores
10) Quanto tempo demora para uma garrafa plástica se decompor no oceano?
a) 50 anos
b) 100 anos
c) 450 anos
d) 1000 anos

Blogagem coletiva – África


Mais uma blogagem coletiva batendo a porta. Dessa vez o tema é um continente inteiro! 🙂 África.
De 14 a 20 de dezembro faça um post sobre a África, mande o link para e concorra a um livro!
Detalhes no Raio-X.

Diesel, montadoras, carros, motos

Bom, esse papo de diesel tá rolando já tem um bom tempo e eu resolvi assistir pra ver no que ia dar. Eis, que chegamos a dezembro de 2008, véspera para que as determinações da Resolução Conama 315/02, com relação ao diesel, entre em vigor.
Essa Resolução do Conama determina novos padrões de emissões para motores veiculares e veículos automotores nacionais e importados, leves e pesados, visando manter a redução da poluição do ar nos centros urbanos do país e a economia de combustíveis. Ou seja, a resolução não trata somente de teores de enxofre em combustíveis, mas a imprensa faz parecer que o assunto a ser tratado é apenas esse.
A imprensa faz parecer que o problema é a Petrobras que simplesmente não quer fornecer o diesel S-50. Sim, a Petrobras tem sua parcela de culpa, mas nada adianta a Petrobras fornecer o diesel se os carros não estiverem preparados para recebê-lo. Bom, também de nada adianta as montadoras alterarem seus motores e não existir um combustível adequado para ser usado. E nesse impasse ficam os dois lados brigando e “empurrando” a responsabilidade para o outro. Enquanto que na verdade deveria resultar numa sadia competição, afinal, quem quer ficar com a responsabilidade de ser culpado pelo ar mais poluído? Na realidade se nenhuma das duas agem, fica tudo empatado e a culpa é de todo mundo. (Estariam elas fazendo uso da Teoria dos Jogos?)
Uma coisa é fato, a Petrobras virou o bode expiatório da vez (sendo indústria de petróleo todo mundo gosta de jogar pedra), todo mundo só cita a empresa como única responsável do problema e ninguém cita as montadoras, que na minha opinião também tem uma parcela de culpa bem grande no caso; ou o Ministério Público que esperou até os 45 minutos do segundo tempo pra exigir alguma coisa; ou o Governo que ainda acha que as coisas acontecem simplesmente por força de leis, decretos, resoluções e afins. Sustentabilidade, educação, responsabilidade não se ensina/ aprende por lei, papel aceita qualquer coisa, agora até ver acontecer mesmo, são outros quinhentos.
E as Ongs entram na onda da imprensa, ou será que seria ao contrário? Proclamam aos quatro ventos que se o ar de SP é poluído a culpa é da Petrobras que não fornece diesel limpo e do Governo que não fiscaliza. Não deixa de ser verdade, mas por que parece que as montadoras não tem culpa de nada?
E as motos? Por que será que ninguém se lembra delas? Pra quem não sabe elas poluem 40 vezes mais que um carro e usam o mesmo combustível! Ou seja, vamos culpar a Petrobras por que não fornece uma gasolina mais limpa para as motos? Quando o governo vai criar uma resolução para regulamentar as emissões das motos? Não sei dizer qual a proporção carro x motos em SP, mas se a moto polui 40 vezes mais, já está mais do que na hora de começar a se preocupar com elas, não?
P.S.1: Parece que estou defendendo a Petrobras, né? Mas esse negócio de sempre jogar pedra em empresa de petróleo é fácil e é bem fácil perceber que esse caso não tem apenas um culpado.
P.S. 2: Nessa historia toda fui pesquisar pra saber qual são as emissões dos carros/ caminhões/ ônibus produzidos no Brasil. Eu achei que no manual dos carros teriam essa informação, não achei, pelo menos não no manual do carro aqui de casa. Fiz uma busca rápida por alguns sites e também não encontrei nada.
Alguns textos que consultei para esse post: aqui e aqui.

Schumacher College – uma experiência

Aqui eu recomendei/ indiquei alguns cursos de sustentabilidade. No começo do mês fui apresentada para a Carol Guilen, ela é bióloga e trabalha numa consultoria ambiental em Belo Horizonte. Ela esteve no Schumacher College em 2005 e resolvi compartilhar com vocês um pouco do que ela contou da experiência lá!

“Fiz o curso Sustainaility in Practice, em 2005. O conteúdo do curso não foi o que mais me chamou atenção – na verdade até sugeri a eles que cuidassem em colocar um nome mais apropriado, pois eu esperava que se tratasse de um curso sobre as teorias de sustentabilidade, exploração dos conceitos relacionados, sua distância da prática, e discussão de como faze-la se tornar realidade. Mas o curso tratou de planejamento sustentável, principalmente planejamento urbano. Não tinha um foco muito definido.
Mas a forma como se aprende no Schumacher College é fascinante, inesquecível, e verdadeiramente transformadora. Como dizem lá, “What you learn is AS you learn”. Eles acreditam que aprendizado não é apenas lógico, essencialmente mental, mas envolve as múltiplas dimensões do ser humano – mental, espiritual, física, sensorial, intuitiva e emocional. Assim, as aulas não são nossa única forma de aprender. Passeios em campo, conversas e atividades com outros alunos e com os professores – de todas as partes do globo! Meditação, artesanato, etc.
O dia-a-dia do Schumacher College segue a noção de que um dia com atividades diversificadas, tudo na sua hora e com intervalos de “quietude” entre uma atividade e outra são a composição ideal de uma rotina. Começamos com meditação opcional, temos uma reunião diária de planejamento do dia, um pouco de exercício físico, ajudamos nas tarefas domésticas, então temos aula, e depois atividades diversas (passeios, reuniões, etc.), depois, à noite, temos palestra e tempo para cada estudante expor estudos e experiências próprias – e, nas sextas, um sarau que também nós fazemos acontecer.
As atividades domésticas são um ponto curioso e delicioso na rotina schumachiana. Você toma contato com as atividades que sustêm sua vida – lá não existe aquela separação entre professores – distantes como semi-deuses, alunos – nobres aprendizes e os administradores e pessoal da limpeza e da cozinha que mantém tudo funcionando e que são categoricamente desprezados. Você cozinha e come junto com os professores, você faz a limpeza junto com colegas da Austrália, da África do Sul, etc. Dá pra imaginar as conversas ótimas que se têm durante esses momentos, não é?
Cozinhar com o Wayne, o chef principal sul-africano, ex-aprendiz de monge e uma personalidade muito interessante, é formidável. Cozinhar com o Satish, o diretor-acadêmico indiano do College, ex-monge também e que peregrinou pela Palestina (e olha que ele é indiano!) em protesto pela paz – bem, dá pra imaginar, né? Não são apenas receitas e molhos apimentados novos que a gente aprende.
Além disso, o College dispõe de um ateliê livre, e nos saraus os alunos pegam e montam fantasias com base em objetos do ateliê e do baú…. Tem uma coleção fascinante de livros e dvds e gravações de aulas e palestras…. Esse lado do College faz seu lado criativo e sensitivo desenvolver-se simultaneamente ao desenvolvimento do conhecimento racional.
A arte ajuda a aprender.
Depois de uma aula sobre a teoria Gaia, em que tivemos uma atividade de meditação guiada, fui para o ateliê (que é aberto para uso quando você quiser) e produzi uns desenhos em forma de esfera que, tenho certeza, eram uma forma também de consolidação do que tínhamos discutido na aula…
Bem, além de tudo isso, o Schumacher College fica numa região do sudoeste da Inglaterra famosa por seus jardins maravilhosos, com uma tradição forte de agricultura orgânica por todo lado. Os moradores de Totnes e Dartington são em geral artistas e ambientalistas. É muito especial estar lá.
Bem….acho que já falei demais….sou apaixonada pelo Schumacher College, sonho em ir novamente.”

Carol Guilen

Convite para quem quer agir

Muitas pessoas têm propostas de ações para melhorar o ambiente onde vive, e como consequência, melhorar o meio ambiente. São, muitas vezes, propostas simples, ações pessoais, mudanças pequenas nas atitudes e no estilo de vida, e que podem ser feitas em casa, no trabalho, na escola e em muitos lugares pelos quais passamos diariamente.
Você se acha capaz de mudar um pouco seu estilo de vida? Acha que pode ter uma atitude verde? Faça uma ação entre os dias 01 e 07 de dezembro (mesma data em que algo muito similar estará acontecendo na Inglaterra) e registre. Vale ser uma foto, um texto, um vídeo, um e-mail, use sua criatividade.
Não tem onde postar ou “uploadear” seu registro? Não se preocupe! Organize-se, registre seus feitos que, até o primeiro dia de dezembro, você terá uma surpresa!
Transforme um pouco o mundo em que você vive e conheça outras pessoas que habitam com você essa grande aldeia que chamamos Terra!
Ajude a divulgar essa ação e não se esqueça: entre os dias 01 e 07 de dezembro, faça uma ação ou exponha sua proposta e registre. Vamos conhecer ações pessoais que também podemos fazer no nosso dia-a-dia e outras pessoas interessadas pelo meio ambiente tanto quanto nós.

Global Fórum America Latina

Se eu pudesse resumir em uma palavra o que foi esse evento a palavra seria MARAVILHOSO, ou como virou piada agora: MARA!!!

Fazendo uma busca pelo site antes de ir ao evento eu vi que seria diferente, não seria como aqueles eventos malas com vários palestrantes detentores de todo o saber e nós reles mortais assistindo e tentando absorver tudo. Essa inovação já demonstrou que eles sabem que as coisas devem ser diferentes e continuar fazendo tudo como sempre foi feito não vai trazer a solução.

(Desenho do colega de trabalho, no primeiro dia, Danilo Conti)

O método utilizado foi o da Investigação Apreciativa, um método super novo que assume que diálogos sobre qualidades, sucessos, sonhos são transformadores. Contamos inclusive com a presença de um dos criadores do método, o Ron Fray, da Case Western Reserve.

Os resultados desse evento com toda certeza foi gerado e criado por todas as pessoas que lá estavam presentes, as mesas de discussões, as apresentações, as escolhas dos temas foi um processo que houve participação de todos os presentes e não apenas de uma meia dúzia de escolhidos. A interação entre as pessoas é fantástica.

Uma das coisas mais incríveis na minha opinião foi ver a grande quantidade de pessoas que já estão trabalhando com o tema, que se preocupam com o assunto e que estão focadas e preocupadas com a mudança dos rumos tomados até agora. Pessoas das mais diversas áreas que realmente querem fazer alguma coisa por um mundo mais sustentável.

(Momento “toró de palpite” no segundo dia)

Após o evento ainda foi criada uma rede social do Global Forum e espero continuar em contato com essas pessoas e ver que de fato uma mudança é possível e não estou sozinha sonhando com isso.

(Ilustrações feitas durante o evento)

Se você tiver a oportunidade de participar desse evento em Manaus e João Pessoa no próximo ano participe! É uma experiência nova e enriquecedora.

(Pessoal trabalhando na elaboração da maquete)

Ah, já ia me esquecendo um dos pontos mais altos que realmente me fez ver como a concepção desse evento é diferente foi a participação de adolescentes de colégios de SP. Muito legal trazer o pessoal das futuras gerações pra dialogar também! Parabéns!

Eu e a Paula do Rastro de Carbono e outras pessoas da organização twitamos sobre o evento com a tag #gfal. Se você quiser saber mais um pouco das impressões é só dar uma busca aqui.

Para saber quais foram as iniciativas escolhidos para serem executadas acesse aqui.

Quem tem medo de dar nome aos bois?

Muito pertinente essa reportagem da Revista Brasil Sempre – Multinacionais: uma ética, duas medidas? Em nenhum momento houve qualquer dúvida em criticar a ação ou a omissão das empresas que assumiram um compromisso com as crianças dos EUA e nenhum com as crianças de outros países onde tem operações.

Gostaria de saber o nome dessas empresas para que possamos cobrar uma postura e uma posição delas, será que se muitas pessoas ligassem nos serviços de atendimento ao consumidor ou enviassem e-mails para questionar esse posicionamento as empresas manteriam seus silêncios ou alegariam a “falta” de legislação brasileira sobre o assunto? Ou se fizéssemos um boicote silencioso aos seus produtos?

Seria a resposta para não se dar nomes aos bois nessa reportagem o fato de que uma das empresas patrocinadoras da revista ser uma empresa multinacional de alimentos? Mesmo e apesar disso a  reportagem é de muita coragem , mas para você não ter dúvidas as empresas são as seguintes: Burger King, Adams, Coca-cola, General Mills, Hersheys, Kellog, Kraft, Mars, Mc Donald´s, PepsiCo e Unilever.

Atualizando a matéria:  Mars respondeu que todas as determinações da matriz seriam válidas para o território brasileiro.  A Coca-Cola já anunciou que, até o final de 2008, aplicará a medida em todo o mundo. A PepsiCo ainda não divulgou quando iniciará o compromisso.
Visto aqui.

Guia de sustentabilidade

Saiu esse mês o Guia Exame de Sustentabilidade. Foram listadas 20 empresas modelo em responsabilidade social corporativa no Brasil. A principal diferença em relação ao ano passado está na escolha da empresa do ano: a Natura.
Fiz uma lista das empresas do ano passado e as desse ano. As empresas em vermelho foram as que não estão na lista de 2008, as em verde são as que continuaram de um ano para o outro e as em amarelo são as novas empresas na lista.

Das empresas da lista de 2008, 6 delas fazem parte do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa) são elas: Natura, Itaú, Bradesco, CPFL, Perdigão e AES Tietê.
Por favor, não vamos nos iludir acreditando que essas empresas são o que há de melhor no mundo porque não são. Elas são a demonstração de que existem empresas preocupadas com o assunto no momento. Se essas listas fossem além do que um retrato momentâneo não teria necessidade alguma de se refazê-las todos os anos. Aliás, acho que a principal utilidade dessas listas é saber quem realmente está evoluindo e mantendo o tema como assunto de real importância no dia-a-dia da empresa ou quem está apenas se aproveitando da “moda” do momento.