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Créditos de Carbono, você sabe o que é isso?

De tanto falar em aquecimento global, Protocolo de Kyoto e coisas afins rapidamente o termo créditos de carbono vem junto. Mas você sabe o que é isso, como funciona?
Créditos de carbono são nada mais nada menos que uma autorização para o direito de poluir.
Como surgiu isso? Com Protocolo de Kyoto os países desenvolvidos devem reduzir sua taxa de emissão de gases do efeito estufa (não só carbono) em 5,2%, base 1990, entre os anos de 2008 e 2012.
Como se consegue isso? Por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL. Esses mecanismos são simplesmente uma forma de deixar de emitir os gases que colaboram com o efeito estufa, por exemplo captação e aproveitamento energético de gases de aterro sanitário ou substituição de fontes de energia de origem fóssil por fontes de energia renovável.
A compra desses créditos pode acontecer diretamente das empresas “seqüestradoras” de carbono ou em bolsa, como a Chicago Climate Exchage.
Empresas interessadas em emitir e vender créditos de carbono devem submeter seus projetos a Nações Unidas. No momento o Brasil é o terceiro país em número de projetos (210) atrás da China e Índia.

O que eu acho muito interessante nessa idéia de Créditos de Carbono, MDL foi que eles levaram a sustentabilidade a sério. Ou seja, conseguiram unir o econômico, ambiental e social contra o aquecimento global, pois os países desenvolvidos para poder atingir suas metas de redução são obrigados a investir (comprando créditos de carbono) nos países em desenvolvimento. Os países em desenvolvimento não só recebem investimento como também desenvolvem tecnologias para os projetos de MDL e ganha o clima com a redução de emissão de CO2. Fiquei até com medo de parecer ingênua, parece perfeito de mais… Roubando a frase do Guimarães Rosa que li nesse site que gostei muito: “Eu sei pouco, mas desconfio de muitas coisas…”

Falando do site que eu vi hoje… Achei muito legal a abordagem deles sobre aquecimento global, Protocolo de Kyoto, MDL, etc. Vale uma visita! 😉 Lá você vai encontrar mais coisas sobre o assunto, se você achou que a minha explicação sobre Créditos de Carbono não foi o suficiente…

Ah! No Valor de hoje (22/02/07) também saíram varias matérias sobre o mercado de créditos de carbono, não sei se pelo site do Valor é possível ter acesso a todas as matérias, mas aqui, você pode ler tudo.

I Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais

Divulgando mais um evento…

I Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais

11-12 Março de 2007 , Rio de Janeiro, RJ.

Os tópicos a serem cobertos através de palestras convidadas versarão sobre Mudanças Climáticas e seus Impactos no Brasil, Mudanças Ambientais Globais e Biodiversidade, Ciclos Biogeoquímicos e Clima e Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais Globais. Como palestrantes deste Simpósio, foram convidados pesquisadores brasileiros com destacada atuação científica nos vários aspectos das mudanças ambientais globais.

Tentando entender….

Bom, vamos lá ao que eu encontrei…

Em 2003 foi publicada uma Frente de Parlamentares Ambientalista sob coordenação do Fernando Gabeira. Seria a mesma que estão lançando agora, só mudando de coordenação? Não sei…

A Frente Parlamentar lançada hoje está sob coordenação do José Sarney Filho (PV – AM) (dep.sarneyfilho@camara.gov.br)

Aliás, qual a diferença entre Frente Parlamentar e as Comissões? As comissões são segundo o Glossário do site: Comissão é o Órgão integrado por parlamentares, tendo composição partidária proporcional à da Casa Legislativa, tanto quanto possível, e pode ter caráter permanente ou temporário. É comissão permanente quando integra a estrutura institucional e comissão temporária quando criada para apreciar determinado assunto, especial e de inquérito, ou para o cumprimento de missão temporária autorizada. A comissão temporária extingue-se ao término da legislatura, quando alcançado o fim a que se destina ou, ainda, quando expirado o seu prazo de duração.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável é uma comissão permanente da Câmara dos Deputados. E é composta pelos seguinte deputados (entre titulares e suplentes): Jorge Khoury (PFL-BA) (dep.jorgekhoury@camara.gov.br), Augusto Carvalho (PPS – DF) (dep.augustocarvalho@camara.gov.br), Marina Maggessi (PPS – RJ) (dep.marinamaggessi@camara.gov.br), Sergio Petecão (PMN – AC) (dep.sergiopetecao@camara.gov.br), Sarney Filho e Fernando Gabeira.

Também encontrei as seguintes Frentes Parlamentares, que não achei no glossário uma definição, que também tratam de meio ambiente e afins, segue a lista:

Publicadas em 2003

Ambientalista – Coord. Dep. Fernando Gabeira (dep.fernandogabeira@camara.gov.br)

Defesa do Desenvolvimento Sustentável dos Recursos Minerais, Hídricos e Saneamento Ambiental – Coord. Dep. Hamilton Casara (não encontrei o nome dele na lista de deputados)

Desenvolvimento Sustentável e Apoio às Agendas 21 Locais – Coord. Sen. Serys Slhessarenko e Dep. Edson Duarte (dep.edsonduarte@camara.gov.br)

Ecologia Urbana e Questões do Lixo – Coord. Dr. Pinotti

Publicadas em 2006

Pró-Biocombustíveis – Coord. Antônio Carlos Mendes Thame (dep.antoniocarlosmendesthame@camara.gov.br)

Vou tentar escrever pra algum deles e perguntar o que seria uma Frente Parlamentar…

Iniciativas que admiro

Uma das coisas que eu gosto muito de ver é a preocupação das empresas com os temas Responsabilidade Socioambiental, Sustentabilidade e afins, isso quando essa preocupação mostra novidades e não fica apenas naqueles relatórios marqueteiros que mais parecem revistas de promoção da empresa.

Algumas empresas conseguem mostrar que de fato não estão lá muito preocupadas com isso, estão apenas seguindo algum manual que mandaram e não fazem nada além do que é esperado e obrigação.

Outras, pelo menos eu gosto de acreditar, que se preocupa de fato com o assunto, inova, incorpora a política de sustentabilidade em vários ambientes da empresa e não apenas nos aspectos óbvios e esperados.

Um exemplo que eu gosto muito é o Banco Real (quero deixar bem claro que não estou fazendo propagando do Banco aqui, ou de qualquer outra empresa que vir a falar, nem correntista do Banco eu sou). É muito interessante ver que eles estão preocupados não apenas em dizer que se preocupam com o meio ambiente, eles tentam fazer alguma coisa. Um exemplo é a agencia ambientalmente correta construída por eles, em Cotia – SP, a ação deles poderia muito bem ficar no papel reciclado dos talões de cheque, algumas linhas de crédito para financiamentos socioambientais e pronto. Já cumprimos nosso papel de banco ambientalmente correto, mas não, eles inovaram construindo um agência “sustentável”.

Isso tudo pode ser só faixada para pegar “ambientalistas românticos” como eu? Pode sim, mas mostra um investimento, uma preocupação, um trabalho que vai além da obrigação deles de ser banco e vender dinheiro para as pessoas. Eles não se limitaram ao mínimo necessário para ser considerado preocupado com a sustentabilidade, eles inovaram e fizeram a diferença e admiro isso.

Eles até tem um site que explica o que é sustentabilidade e como esse conceito está inserido na empresa, de uma maneira bem simples e sem apelar para fotos perfeitas de animais e paisagens da natureza.

Pretendo de vez em quando citar algumas empresas que me passam a idéia de fazerem um diferencial no quesito sustentabilidade, se você tiver alguma sugestão, sinta-se a vontade nos comentários…

Imagem empresatada do site: http://www.smea.org.br/imgs/cba/simbolo_mao.gif