Escola de Ciências Avançadas em Línguas Indígenas

novo-site-catalogo-estampa-9b-jpg-1452789787418De 21 de março a 2 de abril de 2016 aconteceu no IEL a Escola São Paulo de Ciências Avançadas “Colocando o Trabalho de Campo sobre Línguas Indígenas em Novos Usos”, que colocou em debate novos métodos em coleta e comparação de dados de línguas em perigo de extinção. Neste sentido, as línguas da América do Sul tiveram destaque. Neste grande evento, foram discutidos: 1- métodos em linguística histórica visando compreender melhor as relações genéticas entre famílias linguísticas da América do Sul, 2- métodos baseados na psicologia experimental para entendermos mais das gramáticas das línguas, e 3- criação de corpora para a preservação de narrativas das línguas nativas do Brasil.  As metodologias antigas, embora boas, não conseguem avançar na solução de impasses como aquele tratado neste blog sobre a língua Pirahã, por exemplo. Participaram da Escola  pesquisadores dos cinco continentes (Nepal, Reino Unido, Suécia, Itália, Grécia, Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Moçambique e Austrália), que foram totalmente financiados pela FAPESP. Além disso, falantes nativos de línguas americanas vieram do Brasil e da Argentina.

A FAPESP  financiou somente 4 escolas na  11ª chamada do programa. A escola do IEL foi a única em ciências humanas a ser financiada, o que demonstra a relevância dos estudos sobre línguas indígenas na atualidade e o prestígio dos cursos de Linguística do IEL/UNICAMP dentro das ciências do país.

filomena

Leia a notícia publicada na mídia sobre a Escola de Ciências Avançadas realizada no IEL.

Pesquisas podem ajudar a salvar línguas indígenas da extinção

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