Os pesquisadores das línguas indígenas não podem estar alheios às condições de vida e à história dos povos que falam as línguas estudadas por eles. Entre os linguistas que trabalham com línguas indígenas, diversos são os que também se envolvem com as ações indigenistas, isto é, com políticas voltadas a contribuir para a sobrevivência física e cultural das sociedades indígenas no Brasil, o que inclui, quase sempre, ações de fortalecimento das suas línguas, e nesse aspecto, a atuação dos linguistas é essencial. O linguista Wilmar D’Angelis traça um panorama histórico do indigenismo no Brasil nos últimos 100 anos em entrevista concedida ao programa “Diálogo sem Fronteira” (RTV Unicamp).
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