Edições Anteriores – Epidemia de Ebola na África

Créditos da foto: Seyllou/AFP/Getty Images
Créditos da foto: Seyllou/AFP/Getty Images

Por Francisco Zaiden

A pior epidemia de ebola da história, como classificou a Organização Mundial da Saúde (OMS), já infectou mais de 1 000 pessoas e matou ao menos 660 no oeste da África. A doença, para a qual não existe cura ou vacina, é conhecida por ser altamente transmissível e mortal: a taxa de óbitos entre infectados pode chegar a 90%.

Neste último fim de semana, com a confirmação do primeiro óbito na Nigéria, o surto passou a afetar quatro países, incluindo Serra Leoa, Guiné e Libéria.

O vírus Ebola foi descoberto em 1976, quando houve 431 mortes. Desde então, os principais surtos aconteceram em 1995 (254 óbitos), 2000 (224) e 2007 (224), todos na África. O atual surto teve início em março na Guiné e, em maio, se espalhou para Serra Leoa após um curandeiro infectado transitar entre os dois países.

Profissionais de saúde que ajudam a tratar pacientes infectados estão entre as vítimas, como os médicos Sheik Umar Khan, líder da luta contra o ebola em Serra Leoa, morto pela doença na última terça (29); e Kent Brantly, médico norte-americano infectado pelo vírus e que liderava o combate à doença na Libéria.

No artigo “Protocolos de cuidado frente a doenças decorrentes de bioterrorismo”, publicado na Revista Latino-Americana de Enfermagem da Universidade de São Paulo (vol. 11, n. 4, 2003), pesquisadores estudam epidemias consequentes de ações de bioterrorismo e medidas de prevenção e controle de tais infecções – o ebola é uma das doenças que governantes e profissionais de saúde temem que seja usada como arma de ações terroristas.

Leia o artigo completo:

Artigo: “Protocolos de cuidado frente a doenças decorrentes de bioterrorismo”
Autor: Flávia Falci Ercole, Roberta dos Santos Costa
Revista: Revista Latino-Americana de Enfermagem – USP (vol. 11, n. 4, 2003)
Linkhttp://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1796

Share