Na última semana de novembro, a Rede Sismográfica Brasileira entrou em operação no país, com boletins sísmicos atualizadas em seu portal.
O objetivo da rede é monitorar a atividade sísmica no país, com localização de epicentros e determinação de magnitudes em tempo real, emitindo alertas e boletins para esclarecimento da população; além de fornecimento de dados iniciais às autoridades, defesa civil, e imprensa.
O programa integra serviços do Observatório Nacional, da USP, da UFRN e da UnB, e monitoram informações de mais de 80 estações instaladas no país.
No Brasil, terremotos fortes são extremamente raros, e a probabilidade de desastres é tão pequena que normalmente não a consideramos um risco.
Mesmo assim, muitas pesquisas consideram a importância de estudar a atividade sísmica do país.
Dois artigos publicados na Revista USP (n. 91, 2011), analisaram o histórico de terremotos no Brasil e suas possíveis consequências, como o tsunami — as grandes ondas causadas por deslocamento de massa devido a maremoto, sismos, ou erupção vulcânica ocorridas no oceano.
O primeiro, Terremotos e a convivência com as incertezas da natureza, considerou a raridade com o que o Brasil é atingido por grandes terremotos, e se vale a pena investir para diminuir o risco de tais eventos.
Outro artigo, Tsunamis no Brasil, estudou se há registros de casos do fenômeno no país.
A imagem da postagem retrata casas destruídas após uma série tremores em João Câmara, no Rio Grande do Norte, no segundo semestre de 1986. Este é um dos casos mais famosos de sismos no Brasil, onde foram destruídas ou danificadas cerca de 4 mil residências.
Artigos: Terremotos e a convivência com as incertezas da natureza e Tsunamis no Brasil
Autores: Marcelo Assumpção e José Alberto Vivas Veloso, respecivamente
Revista: Revista USP