Q.U.A.R.E.N.T.E.N.A.M.O.S.
Ao final do dia, sorrisos, suaves e subordinados, de quem sabe despertar em um mundo com fronteiras.
Ao final do dia, sobressaltos invisíveis e (des)controles escorrem nossas vidas, como se nada fossem.
Ao final do dia, contamos o tempo, mais um suspiro, no olhar, (in)serenidades de quem sabe ser mais (do mesmo).
Ao final do dia esperamos, apenas, a hora de dormir, para esperar a hora de acordar para esperar mais um final de dia.
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R.E.S.I.T.I.R.E.M.O.S.
Se o cotidiano te atropela, cinza e sedento por rotina e(m) desespero, chegue ao final de cada dia com o escárnio das impossibilidades.
Escárnio ao cultivar, mesmo encarcerado, alegrias miúdas em segundos vívidos e suor.
O tempo, meu bem, não te aguarda, por vezes entedia e tudo (como sempre soubemos) vai piorar… 
Todavia, na vida, não há escárnio maior que o gozo, nem rebeldia melhor que o sorriso sem submissão. 
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Vai e escarra teu deleite.
Vai e escancara teu prazer.
Pois o resto, todo, já nos foi aviltado.
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Já é hora, amor, de libertar-se (imerso dentro de casa)

Os argumentos expressos nos posts deste especial são dos pesquisadores, produzidos a partir de seus campos de pesquisa científica e atuação profissional e foi revisado por pares da mesma área técnica-científica da Unicamp. Não, necessariamente, representam a visão da Unicamp. Essas opiniões não substituem conselhos médicos.