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Local Cooling

Você já deve ter visto aqui do lado esquerdo o selinho com o link desse programa chamado Local Cooling. Se você ainda não clicou lá, esse programa ajuda a economizar energia do seu PC quando você sai e esquece de desligá-lo. Você programa quanto tempo depois de inativo ele pode desligar o monitor, o disco ou desligar o computador por completo, é super simples e fácil.

Ai ele calcula o quanto você economizou de energia usando essa ferramenta. Eu por exemplo, até o momento economizei 35.96 KWh, 17,26 galões (provavelmente de combustível, caso a matriz energética nossa fosse de petróleo) e 1,905 árvores (caso a matriz energética fosse carvão? Provavelmente)

Até eu terminar esse post eles tinham 60491 usuários, que tinham economizado 297.323,0 KWh.

O único problema é que eles ainda não tem versão para o Mac.

Alguém poderia me explicar que raios de propaganda é essa??

Eu assisti uma vez, assisti de novo pra tentar entender e não me equivocar na hora de fazer esse post, mas a idéia que ficou foi a mesma.

Se você veste roupas da Diesel dane-se o Aquecimento Global, aliás, você nem sabia muito bem o que era isso até ver essa propaganda! Quem liga?

Mas acho que eles erram ferozmente com essa propaganda, se eles estão dizendo isso mesmo que eu entendi, quem que veste roupas da Diesel vai assisti-lo até o fim? Se eu não me importo com o que está acontecendo por que vou ver uma explicação sobre o assunto?

Fiquei chocada com essa propaganda, pra mim ela fala assim: Você fútil, alienado e preocupado somente com seu umbigo, comprador dos produtos da Diesel, não se abale com o que estão dizendo sobre o aquecimento global, você vai continuar preocupado somente com a sua vida e comprando as roupas da Diesel pois não será um detalhe tão simples como o derretimento de geleiras ou aumento da temperatura do planeta que vai fazer você fazer algo mais útil e interessante.

Ainda bem que eu não compro roupas dessa marca, se comprasse ficaria ofendidíssima!

https://youtu.be/V5OP3GMWWnY

Biocombustíveis

Etanol, biocombustíveis, álcool são as palavras do momento, principalmente com a visita do Presidente dos EUA a São Paulo. Não se lê outra coisa nos jornais, não se fala de outro assunto nos noticiários, mas afinal isso é mesmo bom para o Brasil? Para o meio ambiente?

Li e assisti várias notícias sobre o assunto e cheguei à conclusão que exportar álcool é bom para a balança comercial brasileira, para a economia e coisas afins, mas alguém acredita que a vida dos brasileiros vai melhorar muito com a exportação do álcool? De verdade eu duvido…

Você tem alguma dúvida que os usineiros vão continuar podres de rico? E que a vida do cortador de cana não vai mudar muito exportando ou não o álcool? Fala-se, fala-se da diminuição das taxas americanas para o álcool brasileiro, do incentivo ao uso dos biocombustíveis, mas está todo mundo se esquecendo da sustentabilidade da produção do álcool, não é novidade para ninguém que a grande maioria da colheita da cana é feita com queimadas (!!), que não uma, mas várias vezes, plantações, usinas de cana e afins já foram acusadas por utilizar trabalho escravo.

É lógico que todos envolvidos afirmam sem pestanejar que para aumentar a produção de álcool no Brasil não é preciso derrubar mais uma árvore, quem diria ao contrário em tempos de aquecimento global e um “pequeno” desespero da humanidade em plantar árvores? Lembre-se, estamos no Brasil, quem vai fiscalizar isso de fato?

Os países até hoje grandes fornecedores de energia (leia-se petróleo), quais e quantos conseguiram sair da condição de países em desenvolvimento e se tornaram de fato, desenvolvidos? Vide países membros da Opep.

Gente, eu não sou contra os biocombustíveis, etanol e afins, só acho que não podemos esquecer desses fatos antes de proclamarmos aos quatro ventos que a solução dos problemas de crescimento do Brasil, do aquecimento global serão resolvidos com a tecnologia brasileira de biocombustíveis e um acordo com os EUA. Antes de tudo sou a favor da sustentabilidade e qualquer solução que se pense para os problemas não devemos, nem podemos, esquecer de pensar no desenvolvimento sustentável. De que adianta uma energia limpa, um combustível renovável se a sua produção não for sustentável? Se utiliza mão de obra escrava, polui e não tem nenhuma responsabilidade socioambiental?

O principal desafio dos biocombustíveis no Brasil está em fazer uma industria exportadora, ao mesmo tempo sustentável, distribuidora de renda e capaz de dar conta da demanda que virá do mercado internacional.

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Palestra do diretor da PNUMA

Estou querendo falar de vários assuntos, meus posts estão meio atrasados mas vamos lá, antes tarde que nunca.

A palestra do Diretor Executivo da PNUMA foi muito interessante, de verdade não imaginava que existiam pessoas além de ambientalistas ideológicos preocupados com o meio ambiente. Estavam presentes o presidente da Bovespa (o que realmente me chocou!), presidentes e superintendentes de diversas empresas e bancos.

Todos foram unânimes em dizer que estamos vivendo um momento de mudanças, de ruptura e que nossas ações, ou omissões de hoje, podem determinar o futuro das próximas gerações. Também foi consenso que estamos atrasados em relação às nossas ações. E que a sociedade civil tem um papel importante nas realizações a serem efetuadas. Só fica a dúvida se ainda dá tempo de “salvar” o Planeta.

O que realmente me surpreendeu foi a quantidade de pessoas na palestra, o auditório da Bovespa estava lotado com várias pessoas assistindo em pé. Não é possível saber qual o real interesse das pessoas presentes, mas é importante ver que existem pessoas que se interessam pelo assunto ou pelo menos tiveram o trabalho de se descolar de onde estavam até o centro de SP para ouvir sobre meio ambiente e mudanças climáticas, este não é mais um tema que passa sem ser notado.

Me deixa contente saber que há uma preocupação dos empresários a respeito do assunto, não me importa se é um interesse genuíno de querer um mundo melhor para as próximas gerações, que seja apenas o objetivo de ganhar mais dinheiro, desde que a partir de agora as coisas aconteçam a favor do meio ambiente e da vida humana na Terra. Não dá para querer uma mudança de comportamento radical dos empresários depois de mais de 1 século de capitalismo, ninguém vira bonzinho querendo salvar o mundo de uma hora pra outra. Acho que só eu nasci querendo um mundo melhor para todos, acreditando que as coisas podem ser melhores do que são, que pode existir um equilíbrio.

Como sempre diz meu professor Leandro Cerri: O verde do meio ambiente não é o verde das matas ou das árvores, o verde do meio ambiente é o verde dos dólares!!

Propaganda Greenpeace

Eu tinha ouvido falar dessa propaganda mas não tinha dado muita bola, ai hoje na fila do Supermercado meu irmão perguntou se eu ja tinha visto. Ai fui procurar no Youtube e lógico que eu achei.

Achei muito boa! Agora temos mais uma vez que mudar o mundo! 😉

P.S.: Pessoas, desculpem o últimos posts pequenos e pouco elaborados, to sem internet em casa, as coisas ficam um pouco mais complicadas… Já,já isso volta ao normal! 😉

Palestra

Palestra Sr. Achim Steiner, Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas

07/03/2007
BOVESPA Rua XV de Novembro, 275 – 1º andar Centro – São Paulo – SP

Às 9 horas
A Palestra será seguida de um debate sobre sustentabilidade, seus desafios e oportunidades com a participação de representantes dos setores financeiro e industrial, conforme agenda abaixo.
Abertura:
· BOVESPA, Raymundo Magliano Filho
· GVces, Mario Monzoni,
· Fórum Paulista de Mudanças Climáticas, Fabio Feldmann
· Palestrante de Honra – Sr. Achim Steiner, PNUMA
Diálogo:
· Caixa Econômica Federal (AC)
· Banco Real ABN Amro
· Febraban (AC)
· FIESP (AC)
· CEBDS
· Instituto Ethos
Realização: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e GVces.
Evento Gratuito. Inscrições: clique aqui

Terra Quente – Marcelo Gleiser

Esse texto do Marcelo Gleiser foi a melhor explição do relatório do IPCC que eu li. Ele foi super claro, simples e direto, não tem como não entender. Se vc teve dúvidas, assim como eu, pra entender ou acreditar nos dados do relatório, não tem como ter dúvidas com esse texto. Ele explica como os cientistas do IPCC afirmam com 90% de certeza que o homem colaborou muito com o aquecimento global (em negrito).

TERRA QUENTE

Por Marcelo Gleiser

Quem vai pagar o preço daquilo que fizemos são as futuras gerações!

Após seis anos de novos estudos, saiu o relatório do Painel Intergovernamental de Mudança Climática, o IPCC. Como ocorre em questões científicas complexas, e o estudo do clima é certamente extremamente complexo, o conhecimento vai sendo agregado aos poucos, a medida que dados mais abrangentes vão sendo coletados e modelos matemáticos mais sofisticados vão sendo desenvolvidos e testados.

Pela primeira vez, os membros do IPCC, um órgão internacional com centenas de cientistas e técnicos do mundo inteiro, foi bastante claro com relação à questão do aquecimento global. E, como o leitor deve ter ouvido na última semana, as novas sobre o assunto não são boas. Ninguém discute mais que a temperatura global está gradualmente aumentando: a última década foi de longe a mais quente dos últimos 150 anos.

A discussão mais recente e urgente concentrava-se nas causas desse aumento. São elas resultado de fatores naturais, como a ação do Sol ou da emissão de gases do interior terrestre, ou da poluição atmosférica causada pela industrialização da sociedade? No decorrer da sua história, a Terra passou por uma série de eras mais frias e mais quentes. Antes de 1500, os efeitos da civilização no clima eram desprezíveis. Para provar que o aquecimento atual é culpa dos homens e não da natureza, é necessário separar os efeitos dos dois agentes, o que não é nada fácil. Mas foi feito.

A história climática da Terra está registrada no gelo das calotas polares. Como o gelo é depositado ano após ano, é possível medir sua espessura e, analisando sua composição, determinar a concentração dos vários gases presentes na atmosfera ao longo dos anos, como o dióxido de carbono (CO2) e o metano. Os dados comparam o número de moléculas dos gases com as moléculas de ar puro numa amostra.

O que ficou determinado é que, em 2005, a concentração de CO2 era de 379 ppm (partes por milhão) Ou seja, para cada milhão de moléculas de ar, 379 eram de CO2. Nos últimos 650 mil anos de história, a concentração variou entre 180 ppm e 300 ppm. Fora isso, o crescimento foi mais acelerado nos últimos dez anos do que em qualquer outro período. Esse aumento da concentração é devido ao uso de combustíveis fósseis -como o carvão e a gasolina- e à queima de madeira para clarear florestas e para gerar calor e energia. A concentração de metano também aumentou principalmente pela ação humana.

O parecer do painel é claro: a melhora na compreensão dos dados e dos modelos de variação climática, leva à conclusão de que com confiança estimada em 90% o aquecimento global observado é causado pela ação humana. Quem gosta de apostar, ou de jogar na bolsa ou no bicho, sabe muito bem que uma aposta com 90% de margem é segura. Portanto, o tal “debate” sobre as causas do aquecimento global também está encerrado. A culpa é nossa mesmo. (Detalhes no endereço http://www.ipcc.ch/SPM2feb07.pdf)

Quais as conseqüências desse aquecimento? Os efeitos variam dependendo da região. Mas pode-se esperar ondas de calor e tempestades mais violentas e freqüentes; secas mais longas; aumento do nível do mar, que, no século 20, já foi de 17 cm; aumento da temperatura global entre 2 e 4 graus; maior incidência de furacões. Esse desequilíbrio gerará doenças, emigrações em massa das regiões costeiras, pestes na agricultura etc.

Mesmo se os governos resolverem tomar providências sérias, podemos no máximo diminuir os efeitos do aquecimento. É tarde demais para evitá-los. Deixamos já nossa marca no planeta. E o pior é que quem vai pagar o preço são as futuras gerações.

Fonte: Folha de São Paulo, 11/02/2007.

Obrigada Amanda por me mandar esse texto por mail! 😉

Créditos de Carbono, você sabe o que é isso?

De tanto falar em aquecimento global, Protocolo de Kyoto e coisas afins rapidamente o termo créditos de carbono vem junto. Mas você sabe o que é isso, como funciona?
Créditos de carbono são nada mais nada menos que uma autorização para o direito de poluir.
Como surgiu isso? Com Protocolo de Kyoto os países desenvolvidos devem reduzir sua taxa de emissão de gases do efeito estufa (não só carbono) em 5,2%, base 1990, entre os anos de 2008 e 2012.
Como se consegue isso? Por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL. Esses mecanismos são simplesmente uma forma de deixar de emitir os gases que colaboram com o efeito estufa, por exemplo captação e aproveitamento energético de gases de aterro sanitário ou substituição de fontes de energia de origem fóssil por fontes de energia renovável.
A compra desses créditos pode acontecer diretamente das empresas “seqüestradoras” de carbono ou em bolsa, como a Chicago Climate Exchage.
Empresas interessadas em emitir e vender créditos de carbono devem submeter seus projetos a Nações Unidas. No momento o Brasil é o terceiro país em número de projetos (210) atrás da China e Índia.

O que eu acho muito interessante nessa idéia de Créditos de Carbono, MDL foi que eles levaram a sustentabilidade a sério. Ou seja, conseguiram unir o econômico, ambiental e social contra o aquecimento global, pois os países desenvolvidos para poder atingir suas metas de redução são obrigados a investir (comprando créditos de carbono) nos países em desenvolvimento. Os países em desenvolvimento não só recebem investimento como também desenvolvem tecnologias para os projetos de MDL e ganha o clima com a redução de emissão de CO2. Fiquei até com medo de parecer ingênua, parece perfeito de mais… Roubando a frase do Guimarães Rosa que li nesse site que gostei muito: “Eu sei pouco, mas desconfio de muitas coisas…”

Falando do site que eu vi hoje… Achei muito legal a abordagem deles sobre aquecimento global, Protocolo de Kyoto, MDL, etc. Vale uma visita! 😉 Lá você vai encontrar mais coisas sobre o assunto, se você achou que a minha explicação sobre Créditos de Carbono não foi o suficiente…

Ah! No Valor de hoje (22/02/07) também saíram varias matérias sobre o mercado de créditos de carbono, não sei se pelo site do Valor é possível ter acesso a todas as matérias, mas aqui, você pode ler tudo.

Um clique, uma árvore

Você pode “plantar” um árvore com um click no site Clickarvore

O que é o clickarvore ?

O clickarvore é um programa de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica pela Internet. Cada click corresponde ao plantio de uma árvore, custeado por empresas patrocinadoras, e agora também pela própria sociedade civil através de uma nova ferramenta de e-commerce.

Como funciona ?

A Fundação SOS Mata Atlântica, o Instituto Ambiental Vidágua e o Grupo Abril unem seus esforços neste Programa para captar recursos e convertê-los em árvores com a ajuda da Internet. Para cada click, uma árvore será plantada. Assim, pretendemos mudar o atual quadro de devastação da Mata Atlântica.

A única coisa que eu senti falta no site é o convite para os amigos, vc poder enviar pelo site mensagem para seus amigos participarem. E também um selo para podermos colocar no blog. Mandei um mail de sugestão.

Ilha das Flores

Esse é um curta bem velhinho mas muito atual e que eu gosto muito.
Quem já assistiu sempre é bom relembrar, pra quem não conhece veja como é interessante e triste ver que infelizmente as coisas não mudaram.

Este filme não é um ficção! ;(