Alimentação e nutrição dos adolescentes de SP

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O interesse e preocupação com a alimentação e nutrição de adolescentes são constantes e justificadas, uma vez que é comprovada a relação entre as dietas adotadas nessa fase da vida com os riscos de doenças crônicas na vida adulta.

No caso brasileiro, essas dietas possuem um alto consumo de alimentos com elevado teor calórico, ricos em sódio, gorduras saturadas, açúcar, bebidas açucaradas e lanches do tipo fast-food, além de baixo consumo de frutas e hortaliças.

O excesso de peso e a obesidade entre os adolescentes brasileiros vêm aumentando expressivamente nos últimos 35 anos, isso porque os adolescentes além de suscetíveis à obesidade, são também às deficiências nutricionais devido à demanda aumentada de nutrientes para atender ao intenso crescimento característico dessa fase, especialmente ferro, cálcio, zinco e vitaminas A, C, D, E e as do complexo B.

Diante dessa realidade, um estudo de fevereiro de 2013, publicado na Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), (vo.47, supl.1 n.1, fev/2013), realizou uma análise com amostra probabilística na cidade de São Paulo, e este revelou uma elevada proporção de adolescentes entre 14 e 18 anos com ingestão inadequada de magnésio e de vitaminas A, B6, C e E, e principalmente de sódio.

Mais de 70% dos adolescentes apresentaram consumo de sódio superior à ingestão máxima tolerável, que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 5 gramas por dia. Lembrando que o sódio é o principal causador de doenças cardiovasculares.

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