Conhecido no mundo inteiro como uma sumidade quando o assunto é câncer de cabeça e pescoço, o cientista brasileiro Luiz Paulo Kowalski lidera uma equipe que faz até 200 cirurgias por mês.
O cientista possui graduação em medicina pela Universidade Federal do Paraná (1979), mestrado e doutorado em otorrinolaringologia pela Universidade Federal de São Paulo (concluídos em 1986 e 1989, respectivamente).
Kowalski é professor livre docente em oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital AC Camargo.
É membro do Corpo Editorial dos periódicos Surgical Oncology , da Universidade de Oxford (Inglaterra), Head & Neck, Acta Otorhinoloryngologica Italica, Oral Oncology, Revista Brasileira de Cirurgia da Cabeça e Pescoço, Clinics (São Paulo), Revista Brasileira de Cancerologia e Revista da AMB. Tem mais de 280 publicações internacionais listadas no PubMed. Atualmente é Secretário Geral da International Academy of Oral Oncology.
Em entrevista à revista Galileu, o cientista se mostrou muito otimista em relação aos tratamentos do câncer. “Se há algumas décadas a curabilidade do câncer chegava a 30%, 40% e hoje chega a 70%, 80%, é porque alguém achou que dava para ser melhor”, afirmou. Para ele, mais importante do que tratar o câncer, é tratar o paciente com câncer.
No artigo Saúde bucal, práticas de higiene bucal e ocorrência de câncer da cavidade oral, publicado na Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (vol. 42, n. 3, 2008), Kowalski avaliou a associação entre saúde e higiene bucal na ocorrência de câncer oral.
O estudo concluiu que sangramento gengival, ausência de consultas com dentistas e uso regular de enxaguatórios bucais foram fatores associados com câncer oral, independentemente de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
Artigo: Saúde bucal, práticas de higiene bucal e ocorrência de câncer da cavidade oral
Autor: Luiz Paulo Kowalski
Revista: Revista de Saúde Pública (USP)
