Aplicativo em smartphone avalia qualidade de água mineral

Por Germana Barata

Nova edição da revista Química Nova (v.39, n.7, 2016) traz interessante artigo sobre nova técnica de discriminação e classificação de águas minerais a partir do uso de aplicativo em smartphones. A análise, publicada pelos autores Gerson F. Silva Neto, Alexandre Fonseca e Jez Braga, da Universidade de Brasília (UnB), mostrou a eficácia do uso de uma ferramenta barata e rápida para identificação de água adulterada.

Captura de tela 2016-08-26 15.45.54Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, o Brasil é o quarto maior consumidor de água engarrafada, chegando a 90 litros por ano. “Por se tratar de um produto para consumo humano, as águas minerais devem ser submetidas à caracterização química para aferição de sua composição mineral, o que permite diferenciá-las da água potável da rede pública assim como das chamadas águas mineralizadas”, explicam os autores do estudo.

Os pesquisadores examinaram 8 amostras de água mineral, e outras duas de água da torneira e destilada. À amostra de água se adicionou uma substância com reagentes colorimétricos, que em reação com íons metálicos da água (cálcio, magnésio etc) mudam de cor, dependendo da concentração. Essa mudança é, então, detectada por um aplicativo do celular.

O método, afirmam os autores, teve alto percentual de eficácia. “O presente trabalho poderá servir de base para o desenvolvimento de sensores colorimétricos específicos para a classificação de águas minerais”, concluem.

 

Leia o artigo completo em:

Silva Neto, G. F.; Fonseca, A.; Braga, J. W. B. (2016). Classificação de águas minerais baseada em imagens digitais obtidas por smartphones. Quim. Nova, v. 39(7), pp.876-881

Contato com o autor principal: Gerson Silva Neto, do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB): Email: afonseca@gmail.com

 

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