Author Archives: Claudia Chow

Depoimento

Minha experiência com sacolas de pano e sacolas plásticas no Blog do Planeta.

Qualquer forma de verde vale a pena? 2

Passeando por ai achei esse anúncio do Google.

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Cliquei lá pra ver do que se tratava, é empreendimento localizado próxima à uma Reserva Biológica, como não pensei nisso antes!! Estar próxima a uma reserva biológica já é condição necessária para você usar o apelo ambiental.
Não sei como esses anúncios do Google são gerados, mas a apelação tá cada dia maior, hein?

!!!!

Olhem só a notícia que encontrei sobre a EPSON, há um pouco mais de um ano. Maquiagem verde? Melhor, ilusão verde? Eles se acham verde e me mandam um mail dizendo que os cartuchos não poluem e posso queimá-los?

Rogo por paciência!

23/05/2007 – 08:36
Epson muda mundialmente embalagens dos cartuchos para impressoras de grande formato

Com material 100% reciclado, embalagens são extensão das políticas ambientais da empresa

A Japonesa Epson é referência mundial nas ações em prol da preservação do nosso planeta. Foi uma das primeiras companhias do mundo a conseguir a certificação ecológica (ISO 14.001), já em 1995, e vem trabalhando continuamente para a melhoria dos seus processos de gestão responsável.

A empresa acaba de anunciar uma importante alteração nas embalagens dos seus cartuchos de tintas para impressoras de grande formato. A antiga embalagem branca deu lugar a uma caixa de papel “pardo” 100% reciclado.

A medida é mundial e atinge também o plástico usado na fabricação do cartucho.

“Essa medida é um complemento de mais uma série de ações que realizamos em todo o mundo, visando contribuir com a saúde do planeta”, destaca Odivaldo Moreno, presidente da Epson do Brasil.

Tradição “verde” – Muito antes de ser assunto em todos os noticiários, a Seiko Epson já se preocupava com o aquecimento global. E já em 2002, estabeleceu como sua meta uma redução de 60% do seu equivalente de emissão de CO2 até 2010.

Todos os produtos Epson são desenvolvidos pensando no meio ambiente. Têm baixo consumo de energia e podem ser facilmente reciclados. Na produção não são utilizadas substâncias que agridam o meio ambiente ou que contenham metais pesados. As impressoras Epson, por exemplo, tiveram seu consumo de energia reduzido em 64% nos últimos três anos.

“As fábricas Epson têm controle do consumo de água e energia e todos os seus resíduos são reciclados ou re-processados de diversas formas, sendo que apenas o resíduo orgânico é enviado para aterros sanitários. Além disso, todos os seus funcionários são constantemente treinados para as boas práticas ambientais”, afirma Odivaldo.

Os novos cartuchos, com papel 100% reciclado, instruções em sete línguas para padronização mundial. As informações sobre modelo e cor serão impressas em uma etiqueta separada. Modelos que utilizarão os novos cartuchos: . Stylus Pro 4000 | . Stylus Pro 4800 | . Stylus Pro 7600 | . Stylus Pro 7800 |. Stylus Pro 9600 | . Stylus Pro 9800.

Por isso que eu canso…

Entrei no site da Epson e enviei uma pergunta sobre o destino dos cartuchos de tinta usados. Eis que recebi essa resposta:

21/07/2008 – Solução:
Prezada Cliente,

A Epson não possui nenhum tipo de coleta destes cartuchos.
Informamos que nossos cartuchos não poluem nem prejudicam de alguma forma o meio ambiente, podendo ser descartados junto com o lixo normal ou queimados sem nenhum problema.

Atenciosamente,
Departamento de Suporte e Serviços – DSS – C 26
EPSON DO BRASIL

Tsc tsc… Vou mandar um mail para eles assim:

Prezada Epson, esperava um pouco mais de pró-atividade de vocês, tudo bem que vocês não recolhem os cartuchos mas poderiam pelo menos indicar alguém que o faça e os recicle.
Está mais do que na hora de começar a ampliar a cadeia de valor dos produtos de vocês. Simplesmente por que o cartucho não polui não quer dizer que não precisa ou não possa ser reciclado.
Deixo esse desafio para vocês, enquanto isso os cartuchos continuarão guardados na minha casa esperando um destino mais digno que o aterro sanitário da minha cidade.

É essa lentidão que me cansa…

EM TEMPO UPDATE: Eu tentei simplesmente responder o mail que eu recebi. Quem disse que eu consegui? O mail voltou… Tive que entrar novamente no site da EPSON e enviar o mail novamente. Claro que copiei o mail deles junto com esse que enviei. Cansa isso, sabe? Se eu ainda ganhasse alguma coisa pra isso…

Gente, cansei…

Sim, estou sumida do blog, acho que estou passando por um momento de torpor, sei lá. Ao mesmo tempo que nada me choca, tudo me incomoda.

Estava sem a menor inspiração pra escrever aqui, ou melhor ainda estou, escrever o que? Me indignar com o que? As taxas de desmatamento aumentaram? Grande novidade… As pessoas continuam usando sacolas plásticas como se fosse o ar que respiram? Gastam-se milhões para incentivar mais e mais o consumo? Nada muda, continua tudo como sempre foi e parece que a velocidade da mudança está lenta em demasiado para a velocidade que as coisas precisam mudar.

O pessimismo tomou conta de mim e sei que não vou conseguir mudar o mundo, vou no máximo conseguir mudar a mim mesma e ver que isso é tão pequeno perto do todo me faz perceber como viver nesse mundo me cansa.

Assim que essa fase passar eu volto, ou não…

Enquanto isso o Hugo me diagnosticou e deu talvez a melhor solução: “Nível de consciência elevado que pode levar a um ataque terrorista contra centros de consumo. Melhor lobotomizar.”

Foto:http://i58.photobucket.com/albums/g261/x3_CHA/Anime/Girls/girl55.jpg

Sábio Calvin


“Roubei” da minha amiga Andréa Ramos. Fantástico.

Ética também gera resultados

Quando li essa chamada para o texto de uma revista eu fiquei pensando por que fazem um título tão óbvio para uma coluna. Não, na verdade fiquei me sentindo o ser mais ingênuo do universo por perceber que esse título pode não ser tão óbvio assim, uma vez que é a coluna de uma revista e se usaram esse título é por que deve chamar a atenção. Pra mim esse título é quase como: Empresas devem dar lucro ou Seres vivos precisam de ar para viver.

Quando vejo discussões do tipo: ser uma empresa honesta, ética, transparente, que respeita o planeta e os seres vivos dá lucro e valoriza sua marca, eu percebo como ainda temos tanto a evoluir… Por que é preciso dizer que ser correto dá lucro? Raios, a gente tem que ser honesto por que é o certo, por que é o melhor e pronto, isso já não é o suficiente? Então quer dizer que até ontem, quando ninguém proclamava aos quatro ventos, isso quer dizer que podia tudo?

As empresas fazem o que é certo por que elas são valorizadas e ganham alguma coisa com isso, eu pessoa física sou correta por que sou idiota, né? Porque até agora ninguém me deu uma moeda por que eu economizo energia, ando de ônibus e como menos carne.

Quais serão os valores dos grandes executivos?

Não gosto de colocar 2 posts no mesmo dia, mas se eu demorasse muito pra colocar esse perderia o timing…

Adorei as idéias da Amélia Gonzalez do Razão Social neste post. Deixei meu comentário lá. Ela comenta a coluna do Presidente da Vale, na Folha de domingo.

Bom, vou ser bem sonhadora agora… Por que os objetivos da humanidade sempre é aumento de lucros, crescimento da produtividade, ter sempre mais dinheiro, mais poder, mais clientes, mais materiais, mais tudo? Por que ninguém quer um objetivo simples como ter um mundo melhor? Com menos miséria, menos fome, menos disperdício, menos exploração? Tá, eu sei, esse objetivo não é nada simples, mas não é o que realmente importa?

Me pergunto que tipo de valores os executivos e presidentes de empresas possuem. Será que eles aprenderam dos seus pais e ensinam para seus filhos que o importante na vida é ter poder e acumular riquezas? Bom, até onde eu sei essas pessoas mal tem tempo com seus filhos, mas como não faço parte desse meio, é difícil saber. Será que o Bill Gates acha que fez um mundo melhor por que criou a Microsoft ou por que hoje ele ajuda pessoas com sua Fundação? DUVIDO que algum executivo de empresa vai dormir mais feliz por que fez um acionista da sua empresa mais rico. Mesmo por que nenhum acionista agradece isso a alguém.

É, eu sei que esse papo é maior papo de hippie e que ninguém vai querer renunciar aos seus salários por um mundo mais justo, mas se ninguém lembrar dessas coisinhas básicas para a vida, acho que a tendência do mundo é ser cada vez pior.

Vou tentar acreditar que esse papo de sustentabilidade do mundo corporativo é um início de humanização para esse meio tão obcecado por dinheiro, poder e coisas assim que não fazem o significado da vida de ninguém muito melhor.

Um sonho de ambientalista

Estive em férias em Jericoacoara em maio e desde então estou para escrever sobre essa viagem, mas não sabia o que exatamente, falar das belezas naturais do lugar seria discorrer pelo óbvio, então fiquei esperando a idéia amadurecer mais.

Além da beleza do lugar o que mais me impressionou foi a total falta de estrutura do dito Parque Nacional de Jericoacoara. Pra começar que pouco é falado disso para os visitantes, se você não se informa ou se preocupa, pouco ou quase nada é falado.

Pra começar, segundo a legislação um Parque Nacional é de posse e domínio público, sendo as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas (Art. 11 §1o da Lei 9.985/00). Ou seja, ninguém teoricamente deveria morar lá, muito menos ter hotéis, pousadas, restaurantes. Mas tem tudo isso, claro. Mas como o decreto de criação do Parque é de 1984 e a legislação de Unidades de Conservação é de 2000, acontecem essas coisas inexplicáveis.

Infelizmente essa é uma realidade brasileira. Mas a legislação permite outras classificações menos restritivas para áreas como essas. É preciso reclassificar esse local para que as coisas sejam um pouco mais próximas do real.

Mas o objetivo desse post é relatar a minha idéia de ONG (ou seja lá o nome que quiserem dar) para a conscientização ambiental, não apenas dos visitantes do Parque, como para os moradores que são os principais interessados para a preservação.

Para quem não sabe, chegar até a Vila de Jericoacoara requer um certo esforço. De Fortaleza até Jijoca são 3 horas de ônibus, em Jijoca onde seria a porta de entrada do Parque você pega uma jardineira, um veículo com tração nas 4 rodas, e anda por mais 1 hora até a Vila de Jericoacora.

Ai entram meus planos… Seria ideal em Jijoca ter uma sala de aula para todos que chegam lá para visitar Jericoacoara, explicar para os visitantes que eles estão num Parque e que várias regras devem ser obedecidas, tentar colocar para as pessoas a importância da preservação daquele local e os impactos que elas causam por estarem ali e também deixar bem claro que elas não estão num resort e sim num local de preservação ambiental.

Lá hoje não vi nada se aproximar disso, o máximo que vi foi um bilhete no banheiro do quarto do hotel lembrando que estávamos num parque e que eles prezavam pela economia de recursos e portanto só trocariam as toalhas caso os hóspedes as deixassem no chão.

Outra coisa que eu percebi foi o próprio “descaso” dos bugueiros, ou seriam mal informados? Na praia do Preá existe um caminho delimitado pelo IBAMA para ser utilizado pelos veículos, mas nenhum ou quase nenhum motorista respeita isso, eles acham bobagem, claro, acham mais legal levar o pessoal próximo ao mar do que tão distante da água.

Por causa disso a minha idéia de conscientização ambiental começa pelos moradores de lá, eles devem dar o exemplo e ensinar os visitantes que aquilo não é o quintal da casa deles e eles podem fazer o que quiserem que depois vem alguém limpando atrás.

A “salinha” de aula que eu imaginei não seria nada burocrático e protocolar com alguém chato e sempre sem graça dizendo: não façam isso, não façam aquilo, respeite o meio ambiente e ponto. Ou aqueles videozinhos institucionais mega chatos e comerciais. Não! Deveria ser algo bem interativo, com pessoas jovens, com métodos novos e revolucionários pra mostrar a importância de se preservar não só aquele lugar, mas a natureza como um todo.

E como faria isso? Voluntários… Mais uma vez, onde arranjar esse voluntários? Será que não teria por ai alguns estudantes de publicidade, comunicação social, licenciaturas em geral, engenharia ambiental, biologia, geografia, geologia, etc que em troca de esatadia em Jericoacoara não desenvolveria umas palestras diferentes e inovadoras para esse público com esse tema? Sim, a ONG forneceria morada para esses voluntários, por que esse negócio de pagar pra ser voluntário só deve funcionar pra europeu, aqui no Brasil a realidade é outra. A idéia é fornecer casa e comida pra esses voluntários e eles fornecerem sua mão de obra para desenvolver projetos de educação ambiental de todos os tipos, não só na sala de aula que seria a porta de entrada para o Parque mas também dentro do Parque, dos hotéis e na Vila como um todo.

É, eu sei que é utopia, mas se alguém conhecer algum interessado em investir na idéia, estou a disposição. E se você quiser “roubar” a idéia também pode, eu não ligo, se você conseguir fazer isso funcionar, me avise já vou ficar bem contente.

Blogagem coletiva – Um cientista em minha vida

Este post foi escrito como parte do Carnaval Científico cujo tema é: “Um cientista na minha Vida”.

Alfred Nobel, escolhi esse cientista não por que ele fez parte da minha vida, mas por que a vida dele é bastante interessante,o legado deixado por ele depois de sua morte é um verdadeiro exemplo.

Segundo a wikipedia ele era filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que provinha de uma família abastada. Quando tinha quatro anos de idade, Alfred mudou-se para a Finlândia com a mãe e os irmãos e mais tarde para São Petersburgo, na Rússia, para onde o pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamento para o exército russo.

Foi em São Petersburgo que ele e os irmãos estudaram. Rapidamente se notou um elevado interesse pela Literatura e pela Química. O pai, ao perceber isto, enviou-o para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Visitou países tais como França, Alemanha e Estados Unidos da América. Foi em Paris que conheceu o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento fascinou Nobel devido ao seu potencial na engenharia civil.

No ano de 1852 foi trabalhar para a empresa do pai com os seus irmãos, e realizou experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passível de vender para a nitroglicerina. Não obteve quaisquer resultados. Em 1863, regressou à Suécia com o objetivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Muda-se para uma zona isolada depois da morte do irmão Emil numa das suas explosões experimentais. Tentou então tornar a nitroglicerina num produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de fato numa pasta moldável, a dinamite. A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais.
O que motivou este sueco fabricante de munições a dedicar sua fortuna a homenagear e recompensar aqueles que beneficiaram a humanidade?

A criação dos Prêmios Nobel ocorreu por um acaso. Quando faleceu o irmão de Nobel, um jornal publicou um longo obituário de Alfred Nobel, por engano, acreditando que fora ele a falecer. Assim, Nobel teve uma oportunidade concedida a poucas pessoas: ler seu próprio obituário ainda em vida. Aquilo que ele leu o horrorizou: o jornal o descreveu como um homem que tornara possível matar mais pessoas, mais rapidamente, que qualquer outro que jamais tinha vivido.

Em 1896 quando veio a falecer no seu testamento havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade.

Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prêmios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prêmio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia), o Prêmio de Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel. O vencedor recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. O valor do prêmio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prêmio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.

Fontes: Wikipedia
Alfred Nobel: o criador do Prêmio