Por dentro da URSS: “elementos desfigurantes”

O que mais surpreende em Tashkent [capital da RSS do Uzbequistão] – e não só lá como em diversas outras cidades da Ásia Central – é o número incrível de amputados. Nos primeiros momentos após a chegada, deparamos, nas ruas e mercados, com aleijados coxeando. Alguns esmolavam; outros, vendiam lápis e cordões de sapato. Um […]

O que andei vendo no Netflix em fevereiro

Para os que têm tão pouco tempo quanto o segundo mês do ano, recomendamos quatro documentários curtos, que vão das marcações numéricas do Holocausto à capital americana das overdoses Numerado (55 min., 2012) — Leo Luster traz uma tatuagem no antebraço esquerdo: B11647. Não haveria nada de extraordinário nisso, agora que tatuagens são mais aceitas […]

O que andei vendo no Netflix em novembro

Um crime islandês, o nascimento de uma elefantinha, espiões noir, moças que aceleram na Palestina, dois guias de viagem bem diferentes e uma resenha perdida   Out of Thin Air (84 min., 2017) — Quando pensamos na Islândia, podemos nos lembrar dos vulcões com nomes impronunciáveis, da Björk e de uma população pequena e segura. […]

Desconstruindo Gödel

Kurt Gödel podia ser bem paranoico às vezes — motivos para isso não lhe faltavam. Por Romeo Vitelli, no Providentia. Tradução de Renato Pincelli. Nascido em 1906, no que então era o Império Austro-Húngaro, ele se tornou cidadão da Checoslováquia aos 12 anos, quando a Austria-Hungria se esfacelou. Após sobreviver a um surto de febre reumática […]

O que andei vendo no Netflix em agosto

Mês de férias no mestrado, mas de muito trabalho na escola onde sou bibliotecário, o desgostoso agosto foi recheado com alguns documentários não muito agradáveis: a História dos sobreviventes de Hiroshima e o primeiro caso de tiroteio em massa numa universidade americana. Por outro lado, também tive momentos inspiradores, como os bastidores do Programa Apollo, […]

As canções perdidas do Holocausto

Nos campos de concentração, arames farpados eram as barreiras que prendiam os prisioneiros judeus. Curiosamente, foram rolos de arame que gravaram suas primeiras memórias após a libertação. Enquanto avançavam pelos territórios ocupados pela Alemanha Nazista nos estágios finais da II Guerra Mundial, as Forças Aliadas puderam ver, ao vivo, os horrores de campos de concentração, […]

O que andei vendo no Netflix em maio

No mês do Dia da Toalha estive azarado feito um Arthur Dent. Ainda que a Terra não tenha sido destruída (por enquanto), meu carro me deixou na mão durante uma viagem e, como não tenho dinheiro para consertá-lo, me vi andando tanto que ganhei uma lesão no calcanhar direito. Também tive problemas com um grupo […]

O que andei vendo no Netflix em abril

Abril foi um mês em que o mestrado começou a me exigir bastante atenção mas mesmo assim consegui arranjar tempo para assistir documentários sobre calçados, os filhos da talidomida, a poluição oceânica, animais fofos, o encontro entre dois grandes cientistas e saga de cinco famosos cineastas na II Guerra Mundial.

Rose Mackenberg, a caça-fantasmas

As sucessivas catástrofes e misérias humanas da Primeira Guerra Mundial e da Gripe Espanhola causaram reações opostas no começo do século XX. Enquanto muitos se desencantaram completamente, perdendo a fé que tinham, outros se voltaram para o espiritualismo. De um lado do Atlântico, Sir Arthur Conan Doyle [1859-1930] abraçava o espiritismo, tornando-se um de seus […]

A salvação de Ezra Pound

[tradução de Saving Ezra Pound, publicado pelo Dr. Romeo Vitelli em Providentia] Em 1945, o fim da II Guerra Mundial foi um tempo não só de celebração mas também de penitências. Enquanto os julgamentos de Nuremberg para os criminosos de guerra nazistas estavam sendo planejados, os processos contra os colaboracionistas avançavam rapidamente. Na Grã-Bretanha, o […]

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