O hamburguer não é de vaca, mas o molho sim!

Viu essas notícias de carne feita em laboratório?

No Estadão

O produto, que está sendo chamado de ‘Frankenburger’, é feito a partir de 3 mil pequenas tiras de carne cultivada a partir de células-tronco.

(…)O processo de fabricação de carne artificial começa com a retirada de  células estaminais do músculo de uma vaca. As células são incubadas em caldo nutriente e se multiplicam várias vezes, criando um tecido adesivo com a consistência de um ovo cozido.(…)

A notícia fala que agora a técnica vai ajudar a “reduzir a quantidade de áreas verdes, ração animal e combustível na produção de carne bovina.Cada quilo de carne exige 10 quilos de ração e óleo vegetal, mas a carne cultivada só precisa de dois”.

Olha, sei não hein. É que o caldo nutriente pra fazer as células crescerem (sim, células precisam comer também) é feito quase sempre de soro BOVINO, geralmente ou de fetos ou de bezerros. Isso é muito caro hoje em dia, e é comprado em empresas estrangeiras pra uso nos laboratórios. Antigamente os cientistas tinham que fazer o soro no próprio lab. Como? Cozinhando um monte de carne em panelões por um tempão até fazer um caldo de carne, que era fervido mais e engarrafado para usar nas células. Imagina o cheiro disso!

Viu só, pra fazer o hamburguer com células você ainda precisa de vaquinhas. Na verdade de suco de vaquinhas, que é o soro.

Algumas comidas de célula (o nome certo é meios de cultura), não usam soro bovino, mas são mais caros ainda! Eles são totalmente sintéticos e custam uma fortuna justamente porque dão muito trabalho e gastam muito mais energia pra fazer. Será que isso entrou nessa conta da sustentabilidade da carne in vitro ou o pesquisador achou um método novo de dar de comer para as células? Temos que averiguar.

Cultivar rins, corações e outras partes em laboratórios eu acho bacana, mas bifes pra proteger o ambiente parece balela. Melhor comer um hamburguer de soja.

Do que é realmente feito um Big Mac

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Bom ou ruim, o Big Mac já é um ícone de nossa humanidade. E o fato de existir no mundo todo serve de parâmetro para estudos econômicos, como o BigMac Index da revista The Economist, que compara o preço do lanche por país, a saber, BigMac mais caro que o do brasil só na Suiça.

Mas há muito mais escondido naqueles dois hamburgueres, alface, queijo… vc sabe o resto.

Pesquisadores da USP fizeram um verdadeiro trabalho de CSI para rastrear a origem da carne do BigMac em diferentes países para entender as diferenças na cadeia de produção nesses locais.

E por mais padronizado que seja, o sabor do lanche varia, porque a fonte de carne é diferente em cada país. E dá pra saber de onde a carne vem com análises minuciosas, por exemplo no Japão a carne vem da Austrália,e dá pra dizer isto porque tem como saber que tipo de planta o boi no lanche comeu!

Só duas observações:

-Não desvendaram o maior mistério do BigMac: O MOLHO ESPECIAL!!!

– Você sabe como se chama um quarteirão com queijo na França?

Só de ver carne os homens se acalmam

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Grazi Massafera mostra carne e acalma a homarada – by @elciorcarvalho


Hum, então ver carne deixa a homarada mais tranqüila. O pesquisador da Universidade McGill (não confundir com McGRill), juntou 82 homens e fez o seguinte teste, segundo visto no site da Revista Galileu (dica do @elciorcarvalho):

No experimento, 82 homens foram convidados a autorizar vários níveis de punição em atores quando estes erravam suas falas. Ao mesmo tempo, diversas imagens eram mostradas aos homens, algumas neutras e outras de pedaços carne. Os resultados mostraram que, ao ver imagens de carne, os homens ficavam menos agressivos nas punições.

Isso explica mas ainda não entendi direito como foi feito o estudo. Os caras ficavam vendo um teste de atores com projeções no palco de imagens neutras (e sabe-se lá o que eles consideram neutro, detergente de louça talvez), e pedaços de bife? WTF!!! Imagina o que se passa na cabeça dos 82 caras que não sabiam de que se tratava exatamente o teste. Que loucura…
Provavelmente esses pesquisadores são psicólogos evolucionistas e usaram carne pra testar hipóteses sobre o nosso passado de caçadores-coletores. Típico desse pessoal.
Então mulherada, por um mundo mais calmo e harmônico, vamos mostras essas carnes aí! 😉