Divulga Cientista – Aristides Pacheco Leão

Crédito da foto: Acervo da Academia Brasileira de Ciências.
Crédito da foto: Academia Brasileira de Ciências

Neste mês de agosto, celebra-se 100 anos do nascimento de Aristides Azevedo Pacheco Leão, importante neurofisiologista brasileiro, que presidiu a Academia Brasileira de Ciências entre 1967 e 1981.

Nascido no dia 3 de agosto de 1914, no Rio de Janeiro, Leão estudou medicina na Faculdade de Medicina de São Paulo, em 1932. No final da década de 1930, se mudou para os Estados Unidos, onde recebeu os graus de mestre e doutor pela Universidade de Harvard.

Em sua tese de doutorado, o cientista descreveu a chamada “Depressão Alastrante”, um tipo de depressão causada por uma queda da atividade elétrica do córtex cerebral, e que pode ser induzida através de choques elétricos – a descoberta auxiliou no diagnóstico de outras doenças como a epilepsia e a enxaqueca.

Durante sua carreira, o pesquisador recebeu importantes prêmios, como o Prêmio Einstein, em 1961, e o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, em 1973.

O cientista morreu no dia 14 de dezembro de 1993, no Rio de Janeiro.

Leia o artigo Fisiopatologia da enxaqueca (ou migrânea), publicado na revista Medicina-Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (vol. 30, n. 4, 1997), sobre a enxaqueca e sua relação com a depressão alastrante, um dos fenômenos neurofisiológicos do distúrbio.

Artigo: Fisiopatologia da enxaqueca (ou migrânea)
Autor: Maurice Vincent
Revista: Revista Medicina USP (Ribeirão Preto, online)

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