Pílulas de Economia: Impostos (pílula – 5)

The Maid (1862), de Wilhelm L. Amberg (com alterações).

Colaboradores envolvidos: Fernanda Fernandes (coordenação), Equipe EPMAC (colaboração técnica), Profa. Dra. Patrícia Andrade (colaboração em conteúdo).

Há tempos que se discute a necessidade de uma reforma tributária no país, de modo que o sistema de tributação se modernize e sejam corrigidos problemas de natureza econômica e social. A forma como é feita a tributação não só pode estimular/desestimular a economia, como também reflete diretamente no nível de desigualdade social.

Os impostos compõem os tributos cobrados pelo governo para que ele possa financiar as suas atividades (exemplo: a construção e manutenção de postos de saúde) que são pagos pela população do país. É possível classificar os impostos em diretos e indiretos: os primeiros são aqueles cobrados sobre o volume da renda e patrimônio (exemplo: o Imposto de Renda) e os indiretos são cobrados no consumo de bens e serviços (exemplo: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O volume da carga tributária brasileira em 2019 correspondeu a 33,17% do PIB, valor similar aos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A diferença está na composição da carga tributária brasileira: a maior parte dos impostos arrecadados são os indiretos, o que encarece os produtos e serviços, penalizando a população carente enquanto as classes altas pagam menos impostos diretos sobre sua renda e patrimônio.

Sobre cada imposto cobrado no Brasil:
https://www.youtube.com/watch?v=G_OL7sE1o4I


Fonte:
https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:32076#:~:text=Em%202019
%2C%20a%20carga%20tribut%C3%A1ria,02%20pontos%20percentuais%20do%20PIB

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