Atlas da musculatura humana: ache a si mesmo

[Post patrocinado por Software Anatomia Musculatura Humana]

Quem já usou sabe a maravilha que é o Google Maps. Você precisa ir para algum lugar que não conhece? É só digitar o endereço, ele dá aquele zoom do mundo para a sua rua de destino. Com a opção StreetView você ainda pode realmente ver imagens do endereço, caminhar pela rua para saber exatamente onde ir, ou mesmo ver um ponto turístico que sempre quis conhecer em qualquer lugar do planeta.

Aí alguém teve uma idéia fantástica baseada num problema: se vou ao médico com uma dor no braço, ele me diz que tenho um problema no deltóide e eu me pergunto – “mas onde raios fica o deltóide?”-  Então façamos o Google Maps do corpo humano! Digite o nome e descubra o endereço dele, onde fica, como ele é, dê um zoom, gire, e tudo mais. Nascia assim o Body Browser, mais um projeto bacana do Google.

Biólogos, médicos, fisioterapeutas, educadores físicos e professores adorariam, certo? Mas pelo visto só eles não foram o suficiente para manter o projeto. O body Browser foi descontinuado.

Uma pena, porque a idéia é muito legal. Na verdade é fantástica. Um bom atlas do corpo humano é uma viagem, uma obra de arte. Coloque um na frente de uma criança e veja quantas horas ela ficará folheando. Agora imagine um modelo digital 3D que ela pode girar a vontade?

Sorte que a idéia não morreu com aquele projeto. Uma iniciativa nacional é uma alternativa bem bacana – o Musculatura Humana. Por enquanto é só para músculos e ossos, mas está sendo expandido para outros sistemas

O que eu achei realmente interessante no programa é que ele resolve de uma maneira bem simples um problema que eu sempre imaginei difícil de abordar quando pensava em um atlas virtual: como mostrar todas as estruturas de um corpo que é uma massa compacta de tecidos e órgãos?

A solução em livros de anatomia clássicos é dividir o corpo em centenas de grupos, que têm sua coerência, mas caem na limitação de nunca dar para ver aquele grupo no contexto geral. Nunca dava para ver o morto inteiro, por assim dizer.

Mas se você quiser ver o corpo todo e achar o tal músculo escondido  o software Musculatura Humana resolve isto assim: você controla o número de camadas que quer ver. Na abertura do programa temos um homem nu em pele (literalmente). Daí você pode começar tirando a pele, como aquele clipe do Robbie Williams (fica legal a partir dos 2min50), lembra? Chegando na musculatura você já vê o peitoral, mas se quiser ver o peitoral menor, que fica logo abaixo, é só tirar uma camada de músculo e chegar  ao seu destino.

Melhor que isso só quando inventarem a miniaturização do filme Viagem Insólita para viajarmos mesmo pelo interior do corpo.

Então fica a dica: Software Anatomia da Musculatura Humana.

Como é um curso multidisciplinar na prática

Ainda sobre interdisciplinaridade, posto aqui um comentário da leitora Dannyelle Novaes sobre o post Quer Multidisciplinaridade? Vá para a Áreas de Saúde . Ela conta como foi estudar em um curso que aplica multidisciplinaridade na prática. Obrigado Danny!

 

Quando vi o título do último post, tive logo que ler e comentar…

Digo, por que esse assunto esteve presente diariamente nos meus últimos 4 anos. Me formei ano passado pela Unifesp/ Baixada Santista e a graduação de lá tem sido bem focada em multidisciplinaridade. E especialmente lá, diferente de outros Campi, temos tentado uma nova metodologia bem diferente de ensino, mas bem bacana.

Desde o primeiro ano, somos incentivados a pensar de modo multiprofissional. No primeiro ano, temos aulas com todos os cursos, menos o nosso. Temos aula com nosso curso apenas 1 vez na semana, com aquelas matérias básicas de história da Nutrição (aah, sou nutricionista!) e assim por diante. Assim, aulas básicas para todos os cursos são assistidas juntas, como ética, iniciação em pesquisa, metodologia, bem como microbiologia, anatomia, fisiologia, histologia. Para cada matéria temos uma sala diferente, com todos os 5 cursos do campus, claro, todos da saúde. E todo tipo de trabalho que tinhamos, precisávamos de pelo menos 1 representante de cada curso. Além disso, durante todo o curso, desde o primeiro semestre, tinhamos atividades de campo, onde entravamos nas palafitas e nos centros urbanos, para conversar com a população mais carente, e aos poucos (conforme tinhamos conhecimento), agir para ajudar a população, mas SEMPRE em grupos multi. Por exemplo, no primeiro semestre, apenas conversávamos com a população sobre a importância da saúde, no segundo semestre, já poderíamos sugerir procurar os serviços especializados, depois podíamos reunir um grupo e realizar atividades de prevenção e promoção na área da saúde, depois tínhamos casos clínicos particulares, na qual podíamos agir plenamente, conforme orientação dos professores, até os estágios e formaturas. 

Apenas no último ano ficamos mais próximos da nossa sala mesmo, com 4 aulas na semana sobre nosso curso, e ainda 1 dia com a matéria de ir a campo.

Na época, por vezes achávamos complicado ficar procurando gente de todo curso pra fazer grupo, mas hoje sinto uma enorme diferença entre minha formação e a de alguns colegas, por que a geração que se formou nesse contexto consegue colocar na prática a interdisciplinaridade muito mais facilmente, entende a importância e entende que é sim possível de uma forma muito mais fácil, percebemos o quanto a opinião de outros cursos, de outras visões é sim importante.

Ainda sou uma generalista, sem saber se corro ou se fico, ou se compro uma bicicleta, mas gostaria sim de me especializar. Acho ainda que especializar não impede a interdisciplinaridade, já que precisamos de contribuições e contribuímos ao mesmo tempo, só que em situações mais específicas… Acho também que na saúde é o lugar mais visível esse pedido de interdisciplinaridade, já que na saúde, uma pessoa doente é uma pessoa doente, e não um rim doente que não tem nada a ver com o sistema circulatório que não tem nada a ver com coração. Está tudo ligado, e precisamos uns dos outros sim! Agora só falta colocar em prática nos serviços de saúde, o que pode ser muito complicado, já que a maioria dos sistemas não é muito flexível. E já que a burocracia sempre empata tudo.

Espero que eu tenha contribuído em algo! Espero que abram suas mentes pra interdisciplinaridade!

Um Grande Abraço,

Danny.

 

 

Quer multidisciplinaridade? Vá para áreas da saúde.

A ideia é juntar tudo

[Post patrocinado por EducaEdu: Cursos Saúde e Medicina]

A trans-inter-super-ultra-mega-blaster-multidisciplinaridade estána moda, certo? Todo mundo fala disso. Mas eu acho que a coisa ainda está muito mais no discurso do que na prática. O mundo ainda compensa mais as pessoas super-especializadas. Isso é o que eu acho, mas podemos discutir. Se não concorda ou me apóia, comente este post com sua idéia.

Apesar de não ver isso na prática da pesquisa, pelo menos tenho visto algo parecido surgir em aulas da pós-graduação. Ou pelo menos algumas. E vejo que a área de saúde é a que tem estado na frente nesta multidisciplinaridade.

Dou alguns exemplos:

Como eu estou entrando na área das neurociências eu tenho feito disciplinas de pós-graduação na psiquiatria da USP, e comecei por uma disciplina mais amistosa para mim, biólogo que sou – isto é, com um “molecular” ou “genética” no nome. Afinal, em estudos do câncer ou do cérebro, molecular é molecular e genética é genética. Elas são ferramentas que podem ser aplicadas a muita coisa, e os termos, técnicas e jargões são os mesmos. Começando assim eu pude me sentir menos patinho feio dentro da psiquiatria.

Assim comecei com a disciplina Genética e Transtornos Psiquiátricos. Pode parecer bem clínico, mas no programa dava pra ver que abordaria conceitos básicos, indo de interação gene x ambiente, passando por estudos epidemiológicos, moleculares e até bioinformática e modelos animais.

Mas a multidisciplinaridade mais interessante não estava no conteúdo das aulas, mas nos alunos que apareceram por lá.

Havia biólogo (eu e não sei se mais algum), psicóloga clínica, um psiquiatra beeeem clínico mas interessado por pesquisa e epigenética, psiquiatra epidemiologista, e até um neurocirurgião!!!

Sério, eu nunca tinha conversado com um neurocirurgião. Para mim eles carregam um estigma de serem os seres mais inteligentes do mundo. Não que eu ache isso, mas parece que quando as pessoas pensam em uma profissão absurdamente difícil, pensam em neurocirurgião.

Claro que o cara era normal, bem gente boa, muito inteligente, principalmente uma inteligência bem técnica, eu diria, mas nada fora do comum para um bom cirurgião. E deu contribuições fantásticas nas discussões da aula. Sério, agora eu quero ter sempre um neurocirurgião por perto pra conversar e tirar dúvidas.

Agora estou em outra disciplina, esta bem mais voltada para pesquisa, mas ainda sim temos certa diversidade com psiquiatras (na maioria), psicólogos e eu, o biólogo fora do nicho.

E foi muito legal contribuir para a discussão quando a conversa foi sobre o papel da evolução nas doenças psiquiátricas. Eu como biólogo pude ajudar com conceitos que para biólogos são banais, mas para médicos e psicólogo são mais distantes.

Estou gostando de estar nessa área médica ou de saúde. Afinal eu tenho essa tendência generalista, de gostar de tudo, e vejo que há muita multidisciplinaridade por aqui. Claro que ainda faltam áreas importantes entrarem na roda, como, no caso da psiquiatria, os psicólogos comportamentais, neurocientistas e pessoal do comportamento animal, entre outros.

Juro que isso tudo chegou a gerar uma certa inveja-boa da prática clínica. Mas ainda bem que passa rápido.

Por isso, se você é um generalista como eu, gosta de interagir com várias áreas, e ainda não sabe o que fazer da vida (vai prestar vestibular ou entrar em uma pós-graduação), as áreas da saúde são uma boa pedida.

Veja aqui as opções do nosso parceiro EducaEdu em Cursos Saúde e Medicina.

Doenças psiquiátricas: uma questão de escolha

Difícil decisão hein, bichano

Muita gente tem estudado um tema na psicologia e nas neurociências que é a tomada de decisão. Basicamente é entender como o nosso cérebro, portanto nós, escolhe entre sorvete de morango ou de chocolate (você pode trocar o tema “sorvete” por emprego, namorada, Mac ou PC, casamento ou bicicleta, etc).

O interesse nessas áreas é bem claro, principalmente pro pessoal de publicidade e propaganda, economia, e essas coisas que envolvem dinheiro ou como as pessoas o gastam.

E eu me acostumei a ver esse tipo de estudo de tomada de decisão nesses temas monetários. Mas lendo um comentário de uma discussão com neurocientistas trabalhando nessa área percebi que eles têm aplicação em coisas mais importantes, como nas doenças psiquiátricas.

Uma pessoa deprimida não toma decisões como quando ela esta numa fase normal. E não só esta, mas diversas doenças são caracterizadas por pessoas tomando más decisões com relação à ansiedade e emoções. Caso clássico é o do vício, que nada mais é que um problema no circuito de recompensa e tomada de decisão no cérebro.

Agora ficou mais claro para mim como os estudos em tomada de decisão não são só uma curiosidade interessante ou uma ferramenta do marketing, mas também estão na base do entendimento das doenças psiquiátricas.

 

Vi no The Kavli Foundation

Dica do Marco Evolutivo

Bebês prematuros confundem toque e dor.

Vi na New Scientist: Uma pesquisa mostrou que os bebês prematuros sentem o toque e a dor da mesma maneira. Mas porque isto acontece?

Pobres bebês, nascem carecas, desdentados e cabeçudos. E mesmo uma cabeça tão desproporcional ainda não é o suficiente para nós, humanos. Sempre queremos mais, e para a cabeça continuar crescendo ela sai frouxa, é a famosa moleira. Ou seja, o crânio não está totalmente duro como osso, tem ainda muita cartilagem, o que permite ainda uns bons anos para crescer esse cabeção todo. Mas não é só por fora que as mudanças ocorrem, é por dentro que a mágica acontece. O cérebro cresce, e o mais interessante é que não são os neurônios os maiores responsáveis por esse crescimento. Quando estamos quase para nascer os neurônios já estão praticamente todos lá, mas como fios desencapados. A fita-isolante dos neurônios é a mielina, que nada mais é do que um lindo abraço celular. Veja o esquema:

#Neurohugs: Célula de schwann abraçando e encapando o neurônio.

O que a pesquisa achou pode ter a ver com esse “encapamento” ou com a falta de circuitos neurais já montados. Um estímulo em um cérebro bem formado tem um caminho a percorrer e certas regiões para receber este estímulo, interpretá-lo e diferenciá-lo. Mas talvez em um cérebro prematuro um estímulo acabe se espalhando por todo o cérebro do bebê como uma tempestade elétrica. Assim, dor e toque se confundiriam.

Mesmo assim, prematuros ou não, temos sobrevivido bem, nós, ex-bebês.

“Piruvato in ´da´ House, man!”

É disso que eu tô falando, gente! Vídeo malucão e divertidíssimo falando de um tema chato que é a respiração aeróbica. Pode não ser didático pra quem ouve, mas aposto que os alunos que fizeram, um pessoal da bio da UFRJ, vão lembrar dessa matéria pra sempre.

Estou esperando conversar com esse pessoal para perguntar: Mas porquê raios vocês gastaram este tempo todo para fazer essa maluquice?!

Mudando a plataforma

Caro leitor,

O RNAm e todo o Scienceblogs Brasil está mudando de plataforma e de layout. Vocês não imaginam como era chato usar a antiga plataforma MovableTypes. Agora em WordPress a coisa vai ser mais tranquila, esperamos.

O site geral do Scienceblogs Brasil está lindo, você já viu?: http://scienceblogs.com.br/

Problemas de visualização de imagens e de feed podem acontecer por enquanto. Mas se adaptar é sobreviver. Ou seria o contrário?

Abraços

O comportamento é hereditário?

Sim, o comportamento pode ser herdado pelos genes. Calma, relaxe, esse estranhamento vai passar. Se bem que hoje em dia, nessa era pós-genômica, parece que as pessoas não se espantam mais quando ouvem isso de genes controlando comportamentos. Claro que não é exatamente isso que acontece, mas saber que há influencia dos genes nas nossas ações me parece um mistério que vale ser estudado. Como isso acontece?

cachorro feioPrimeiro preciso provar que isso acontece. E veja só, vou provar usando cachorrinhos porque eles são fofos. E porque eles são fofos? Porque nós, humanos, selecionamos os cães fofos, não só os de pêlo macio, mas os companheiros, que nos olham nos olhos, que nos entendem. Nada a ver com lobos, concorda? Mas cães são os lobos selecionados por nós para terem um comportamento compatível às nossas necessidades (ou caprichos). A seleção é feita quando deixamos só os totós bonzinhos cruzarem, e assim os filhotes vão ficando cada vez mais bonzinhos. [Veja este vídeo que mostra com o a seleção pelo comportamento levou a mudanças morfológicas e as raposas selvagens foram ficando com cara de cachorrinhos fofos cuti-cuti]

Incrível como eles podem nos entender mais até do que um chimpanzé. Em um experimento do tipo “em qual copo está a comida”, quando o experimentador aponta para o copo que contém comida, chimpanzés continuam apenas chutando um ou outro, mas os cães entendem e escolhem o copo apontado. Entendem até quando apenas olhamos o copo, sem apontar o dedo. É muita sintonia, ou podemos chamar de co-evolução? [sei que tem um vídeo com esse experimento mas eu não achei. Se você sabe qual é mande o link nos comments]

Mas só isso não é prova suficiente. Somos animais também, mas não cães, então temos que provar a ação dos genes no comportamento de nossa espécie.

Um jeito de fazer isso é ver como doenças psiquiátricas, como esquizofrenia, podem ser herdadas, passadas de pais para filhos. E realmente é isso que acontece com esta doença intrigante, a qual transforma uma pessoa conhecida em outra totalmente diferente, perturbada por alucinações, delírios, apática e acaba mudando o comportamento. Diversos estudos mostraram a herdabilidade desta doença.

Primeiro podemos estudar a familia dos doentes para ver se outros parentes também são afetados e comparar a famílias de pessoas não-doentes (tento não usar a palavra NORMAL, acho que não cai bem, concorda?). Se o doente tiver mais parentes também doentes do que uma família genérica, temos uma pista de que está ligada aos genes. Sabemos que a chance da população geral de ter esquizofrenia é 1%. Se seu avô tem a doença sua chance sobe para 3%; um dos pais ou um irmão sobe apra 10-20% e os dois pais sobe para 40-50%.

Ainda sim isso não é uma prova definitiva, porque o ambiente é um grande responsável por definir nosso comportamento, e uma característica da família pode ser derivada da criação nessa família, como o fato de eu ser cabeça-dura, que pode ser genético ou só o exemplo do meu pai, do pai dele, todos cabeças-duras. Coisa de família.

Mas como isolar o ambiente pra poder ter certeza da ação dos genes? Em animais a gente pode trocar os filhotes de família, mas em gente isso não pode ser feito por cientistas, mas o cientista pode ir atrás de pessoas separadas de suas famílias pela vida. E o ideal é achar gêmeos. Primeiro comparando gêmeos idênticos, que têm os mesmos genes, e gêmeos fraternos, que são como irmãos comuns. O que se faz é comparar pessoas doentes e ver se seu irmão é doente também. Se gêmeos idênticos tiverem mais irmãos também doentes do que os irmãos fraternos, desconfiamos que há influência dos genes, certo? Afinal todos os irmão tiveram a mesma criação, sendo a única diferença a diferença no genoma. Mas estudo bom mesmo é o de gêmeos idênticos criados por famílias diferentes, porque esses sim tiveram diferentes ambientes e se mantiverem maior taxa de doença entre irmão é porque essa doença é bem genética. O problema é achar tantos gêmeos doentes e criados separados.

Ainda sim existem outros tipos de estudos, como juntar vários doentes e vários não-doentes e sequenciar o DNA deles todos olhando as diferenças. Se uma diferença estiver presente em vários doentes e pouco em não-doentes, achamos um marcador da doença. Isso poderia ser usado para diagnóstico e pode guiar pesquisas para tratamentos.

Mas claro que as coisas não são fáceis assim. Em doenças complexas, como hipertenção e esquizofrenia, não há um gene responsável pelo problema, são vários genes que interagem. As vezes o problema não é nem na sequência do gene, mas sim na sua região reguladora, e por aí vai.

Então o que sabemos até hoje? Que o comportamento é influenciado pelos genes e que o ambiente também influencia o comportamento. Qual dos dois é mais importante? Aí vai do gosto do cliente, porque ninguém consegue responder isso.

Podemos pensar que o ambiente que permite a expressão dos genes, ou que os genes são os responsáveis pelo desenvolvimento na barriga da mãe e isso define as características comportmanetais; mas o ventre materno é um ambiente, e ele influencia o desenvolvimento; mas abuso de drogas tem fator genético mostrados por estudos como os de cima, então é culpa do gene; mas quem tem essa tendência só a desenvolve quando entra em contato com a droga, logo, ambiente; mas a pessoa que tem a tendência na verdade tem a tendência de procurar coisas novas, e por isso entra mais em contato com o mundo das drogas, logo, é o gene;… Será que isso terá um fim? Será que realmente um tem que triunfar sobre o outro?

Bônus: Veja este vídeo do John Cleese sobre o assunto. Genial

 

Leia mais:

Ambiente social e cultural, ou genética? Qual decide nosso destino?

Abuso na infância altera o comportamento e o DNA

Squeeze my balls, baby

Beber com os amigos está no gene?

O que rolou na ciência HOJE: 15 de fevereiro

cesar romeroParabéns ao Joker, Cesar Romero, uhuhuhu. Seria o Feynman o joker da ciência?

Nascimentos:

1564Galileu Galilei, matemático, astrônomo e físico italiano (m. 1642).[Preciso falar algo desse cara? Pioneiro da ciência como ela é hoje.

Sexo oral aumenta câncer: Metendo a boca no vírus

banana.jpgPô HPV, puta falta de sacanagem! Não bastasse causar câncer de pênis, ânus e colo do útero, agora você me vem aumentar a incidência de câncer na orofaringe (também conhecida como região metropolitana da boca e garganta).
Tudo bem que a lesão com presença de vírus parece ser mais leve que as causadas por fumo e bebida alcoólica, mas mesmo assim tem que tomar cuidado. A presença do vírus vem aumentando em lesões na boca. Em 1970 era encontrado em 23% dos casos, mas agora chega a 93%. É que o povo ultimamente está mais danado, e não leva desaforo pra casa, mete a boca mesmo!
Lembre-se: o HPV é um vírus que causa câncer e é sexualmente transmissível. Mesmo sexo oral exige camisinha! Assim como o HIV, ouviu mulecada?!
Fonte: Olhar Vital
Dica do Luiz Bento do Discutindo Ecologia