Déficit (Pílula – 10)

The Moneychanger and his Wife (1539) de Marinus van Reymerswale (com alterações).

Colaboradores envolvidos: Fernanda Fernandes (coordenação), Equipe EPMAC (colaboração técnica), Profa. Dra. Patrícia Andrade (colaboração em conteúdo).

Ao observar a evolução das nações, percebe-se que os Estados adquiriram novas funções que foram além da proteção dos territórios. Os seus objetivos são diversos, desde a construção de escolas, hospitais, estabilidade da moeda, etc. Para que o Estado atue, ele precisa de recursos que são obtidos – em parte – através da cobrança de impostos da população, sendo que, quando o Estado gasta mais do que o arrecadado, temos um déficit público. São várias as subdivisões do déficit, entre elas: o déficit nominal (que contabiliza todas as despesas, incluindo o pagamento de juros e correção monetária de dívidas passadas) e o déficit primário (que não leva em consideração os gastos com os juros e a correção). É necessário salientar que, apesar de ser uma dívida, há vários instrumentos para o controle e financiamento dos déficits, além de que, em períodos de crises, o gasto do Estado sempre reaparece para suavizar os danos.

Para conhecer mais sobre Estado e déficit no Brasil, veja as séries históricas das principais estatísticas fiscais do Tesouro Nacional que podem ser consultadas no link a seguir:

https://www.tesourotransparente.gov.br/visualizacao/series-temporais-do-tesouro-nacional 

Referências:

Livro: Fundamentos de Economia. Autor: Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos (2015).

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