Pesquisadores criam a “placenta em um chip”.

Prezado leitor, espero que esteja tudo bem com vocês. Essa semana foi anunciado por um grupo de pesquisadores da Iowa State University e Georgia Institute of Technology, EUA, a fabricação de um dispositivo de placenta em um chip usando técnicas de litografia macia para estudar como a ingestão de cafeína passa de mãe para o feto. O estudo foi publicado na revista Global Challenges. Segundo os autores, se uma concentração de cafeína de 0,25 mg por mL for introduzida no canal materno, a concentração de cafeína será de 0,1513 mg por mL no lado materno após 6,5 h, e uma concentração de 0,0033 mg por mL no lado fetal é alcançada após 5 h. Continue lendo

Por que o teste de medicamentos pode ser a aplicação mais importante da bioimpressão?

A bioimpressão é, desnecessário dizer, ótima causa de excitação. Normalmente, a mente da maioria das pessoas vai imediatamente a uma idéia: a idéia de que, no futuro, possamos imprimir em 3D órgãos humanos que podem realmente ser transplantados para pacientes, salvando suas vidas sem exigir um órgão doado de outra pessoa. É compreensível que as pessoas estejam entusiasmadas com essa perspectiva; Órgãos impressos em 3D potencialmente trazem enormes vantagens. As pessoas poderiam receber transplantes de órgãos de imediato, sem ter que esperar por uma compatibilidade de doadores, eliminando as longas listas de espera, bem como a culpa que vem de se beneficiar da morte de outra pessoa. Além disso, a idéia é que os órgãos impressos em 3D são formados a partir das células-tronco do paciente, eliminando o risco de rejeição e a necessidade de drogas imunossupressoras. Na realidade, provavelmente ainda não veremos os órgãos humanos 3D transplantados em vários anos … Continue lendo

Corpo humano em chips

Olá querido leitor. Já faz um tempo que nós não conversamos sobre os avanços da Microfluídica & Engenharia Química. Para compensar esse longo tempo, hoje nós iremos ver como microrreatores e impressoras 3D, dois assuntos que nós gostamos bastante, podem reproduzir a resposta do corpo humano aos agentes químicos e biológicos prejudiciais e desenvolver possíveis tratamentos. Uma equipe de cientistas do Instituto Wake Forest para Medicina Regenerativa, e outras nove outras instituições criaram miniaturas 3D de corações, pulmões e fígados humanos para conseguir testes mais realistas de como o corpo humano responde a novos medicamentos. O projeto “body-on-a-chip“, financiado pela Agência de Redução de Ameaças à Defesa, tem como objetivo ajudar a reduzir o custo estimado de 2 bilhões de dólares e a taxa de falência de 90% que as empresas farmacêuticas enfrentam ao desenvolver novos medicamentos. A pesquisa foi divulgada na revista Scientific Reports (DOI: 10.1038/s41598-017-08879-x), publicado pela Nature. Usando a … Continue lendo