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Sociedade e Temas Contemporâneos

Os números do Ideb Campinas e a distância da sala de aula

Texto por Erica Mariosa Moreira Carneiro, Lucas Toffoli de Menezes e Mariana Piton Hakim

O Ideb é um importante instrumento para a análise da educação brasileira, principalmente com as particularidades enfrentadas pela comunidade escolar em um período único na história. Mas não dá para negar que os números não refletem as minúcias vividas em sala de aula, ou melhor, em salas de aula (no plural).

Contexto do Ideb 2021

No dia 16 de setembro de 2022, apenas 09 meses após o retorno às aulas presenciais, o Ministério da Educação apresentou à imprensa o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

Na ocasião o MEC preparou um evento de apresentação dos Resultados do Saeb 2021 e do Ideb 2021 e pela primeira vez a equipe do Blogs de Ciência da Unicamp foi convidado.

Live de Apresentação dos resultados do Saeb 2021 e do Ideb 2021

O que é o Ideb?

Criado em 2007, o Ideb é um indicador de desenvolvimento da educação básica que mede a qualidade da educação nas redes de ensino (municipal, estadual e privada) no país nas três etapas educacionais.

Assim, este indicador traz dados sobre os anos iniciais do fundamental, anos finais do fundamental e ensino médio. E para isso, a prova de avaliação do Ideb é aplicada somente em alunos do 5º ano do ensino fundamental, do 9º ano do ensino fundamental, e do 3º ano do ensino médio.

O Ideb é mensurado com base nas médias da Prova Brasil e fluxos de aprovação, reprovação e abandono extraídos do Censo Escolar. O cálculo é o produto da multiplicação de dois indicadores: o resultado padronizado do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), nome pelo qual hoje é conhecida a Prova Brasil, e a taxa de aprovação. 

Seus resultados são apresentados a cada dois anos, sempre em anos pares, com dados referentes ao ano anterior. Sendo assim, os dados apresentados em setembro de 2022 referem-se a 2021, momento em que as escolas estavam em situação de ensino híbrido e planejando o retorno ao presencial. 

Estes resultados são regularmente comparados às metas estabelecidas anteriormente e divulgadas nas escolas, normalmente no ano da medição anterior. Para 2021 a meta era de uma nota 6 para os anos iniciais do fundamental (até o 5º ano), nota 5.5 para os anos finais do fundamental (até o 9º ano) e de 5.2 para o ensino médio.

Para a apresentação dos resultados colhidos em 2021, o MEC destacou o momento singular de coleta de dados, uma vez que as provas foram aplicadas em meio a pandemia da covid-19, em uma situação de ensino remoto e híbrido.

Dentre os destaques estão a menor participação dos estudantes nas provas e o aumento das taxas de aprovação da escolas:

Conforme indicado anteriormente, o aumento das taxas de aprovação está, provavelmente, relacionado a ajustes nos critérios de aprovação e à adoção do continuum curricular, já que essas estratégias foram recomendadas e adotadas por parte das escolas.

Cabe destacar, ainda, que, embora essa elevação promova um incremento no Ideb, a própria formulação do indicador já considera que o aumento não associado a uma elevação da proficiência média nas avaliações, pode não assegurar uma efetiva melhora no desempenho do sistema educacional.

As informações sobre os impactos da pandemia apresentados pelo MEC no material de 2021, destacam que houve uma preocupação em considerar as particularidades que este cenário apresenta. Assim, o Inep coletou dados sobre a “Resposta educacional à pandemia de covid-19 no Brasil”, com o objetivo de compreender as consequências da crise sanitária na educação, chegando aos seguintes resultados: 

92% das escolas de educação básica, público-alvo do Saeb, adotaram estratégias de ensino remoto ou híbrido e 14,45% ajustaram a data de término do ano letivo. Além disso, nesse universo da educação básica, 72,3% das escolas recorreram à reorganização curricular para priorizar habilidades e conteúdos. Já o “continuum curricular” foi adotado por 17,2% das escolas.

O MEC também recomendou que o Saeb 2021 se torne um “subsídio para a elaboração e a implementação de políticas públicas que visem à melhoria do processo educacional, em particular, no cenário pós-pandemia”

Mais materiais sobre a apresentação dos Resultados do Saeb 2021 e do Ideb 2021:

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Charge do Desenhos do Nando em 04/03/2021

Em um primeiro momento nos preparamos para apresentar, aqui neste blog, um relato/notícia sobre o evento e as análises apresentadas pelo próprio MEC, e enquanto preparávamos o material observamos que a pauta chamou a atenção de grandes veículos, mas aqui na cidade de Campinas-SP, poucos repercutiram, mesmo com uma cidade com 3.180 escolas entre ensino público e privado, desde os anos iniciais até o ensino médio.

Assim achamos melhor aproveitar as aulas que estávamos fazendo na mesma época de Comunicação e Percepção Pública da Ciência no Labjor, e olhar esse material com mais zelo.

Optamos, então, por fazer uma análise histórico comparativo com todos os anos de dados aplicados (2005 – 2021) na cidade e entrevistas jornalística e semiestruturada com professores da rede pública.

A princípio o Ideb anunciou que haveriam dados das escolas particulares, contudo não encontramos esses dados para montarmos mais uma análise comparativa entre público e privada, conforme gostaríamos de ter feito. Assim, segue a análise somente da rede pública:

Série Histórica (2005 – 2021) – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

Nessa primeira imagem destacamos o fato de que, em 2021, ano referente aos dados em período de ensino digital na pandemia, os anos iniciais estaduais obtiveram uma média de 6.1, já as municipais 5.7. Nos anos finais do ensino fundamental, as escolas estaduais obtiveram uma nota 5.3 e as municipais 5.4.

Um fator importante a ser observado foi a discrepância entre o valor esperado e o observado, principalmente nos anos iniciais, que em anos anteriores era mais próximo. Esse resultado mostra uma performance abaixo do esperado nas escolas públicas da região.

Imagem 1 – Série Histórica (2007 – 2021) de valores esperados e observados do Ideb para as escolas públicas de Campinas – SP.

Na imagem 2 trazemos os gráficos da série histórica da taxa de aprovação das escolas públicas na cidade de Campinas – SP. O gráfico mostra um aumento na taxa de aprovação, tanto nos anos finais, como nos anos iniciais, nos dados referentes ao período de pandemia.

Imagem 2 – Série Histórica (2005 – 2021) da taxa de aprovação para as escolas públicas de Campinas – SP

Conforme já havia sido apontado pelo próprio MEC, já era esperado que a taxa média de aprovação fosse alta, uma vez que esta estratégia de aprovação é uma medida de combate a evasão escolar e entendimento do momento impar em que a comunidade escolar estava enfrentando, indicada, inclusive, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

Já a imagem 3 traz os gráficos relacionados à série histórica das notas Saeb de escolas públicas de Campinas-SP. Nele, observa-se que o desempenho das notas dos anos iniciais, tanto de português quanto de matemática, caíram vertiginosamente. Já nos anos finais houve uma estabilização dos resultados.

Imagem 3  – Série Histórica (2005 – 2021) da nota Saeb das Escolas Públicas de Campinas

Como acréscimo…

Apenas como comparação, incluímos neste texto a variação do Ideb entre 2019 e 2021 das macro e microrregiões de Campinas-SP.

Imagem 4
Imagem 5

Nessas ultimas duas imagens finais, percebemos que a retração do Ideb em Campinas atingiu 7,7%. Se comparada a outras cidades-sede de macrorregiões do Estado de SP, encontra-se entre as piores nesse quesito. A maior retração foi da macrorregião de Bauru, com decréscimo no índice de 10,9%.

Quando comparada às cidades-sede das microrregiões que compõe a macrorregião de Campinas, a cidade aparece também entre as piores, perdendo apenas para as cidades de Rio Claro e de Mogi Guaçu, que apresentaram quedas de 9,0% e 12,9%, respectivamente.

E o que os professores tem a dizer sobre isso?

Nesse ponto é preciso destacar a importância do Ideb como instrumento para a análise da educação brasileira, principalmente com as particularidades enfrentadas pela comunidade escolar em um período único na história. Mas não dá para negar que os números não refletem as minúcias vividas em sala de aula, ou melhor, em salas de aula (no plural) e cada uma delas com sua singularidade.

Mesmo nos propondo a comparar somente escolas públicas, também por se tratar de uma realidade de vulneratividades econômicas e sociais, percebemos que cada escola, ainda, sim, apresenta uma realidade ainda mais complexa do que os números do Ideb poderiam apresentar.

Assim, nada melhor, que conversar com quem vivenciou a realidade das mudanças no ensino neste período: os professores.

As entrevistas utilizadas para esta análise foram realizadas com 13 professores da cidade de Campinas-SP, mas somente 08 foram usadas, respeitando o recorte da análise. As entrevistas forma feitas a partir das normas e procedimentos éticos que regem a atividade do jornalismo, com seus nomes resguardados para sigilo e respeito à privacidade dos seus dados.

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Charge do Desenhos do Nando

Tema 1 – Percepção dos professores quanto à estrutura física para acesso às aulas

Infelizmente, a comunidade escolar onde eu atuo se caracteriza por extrema vulnerabilidade social, o que dificultou muito essa dinâmica. Optamos por propostas impressas, que eram retiradas na secretaria da escola quinzenalmente. Quem podia/conseguia, entrava em um encontro online por semana.

Participante n.º 08

Foi unanimidade entre os professores os relatos sobre às dificuldades estruturais e de conexão com os alunos, mesmo nos casos de apoio e capacitação advindas da escola ou do governo.

Os estudantes não tinham internet e nem aparelhos para acompanhar as aulas mesmo assíncronas

Participante n.º 5

Tive que criar um sistema para reduzir uma aula de 4 horas aula em 25 minutos, áudios de 5 minutos cada e material complementar. Dar prazo de uma semana e ainda, por fim, perceber que alguns alunos mesmo assim não conseguiam ter acesso ao conteúdo por falta de acesso à internet.

Participante n.º 6

Percebam que mesmo os dados do Ideb apontando que 92% das escolas de educação básica (nível Brasil) adotaram as estratégias de ensino remoto ou híbrido, os professores enfrentavam desigualdade neste acesso, influenciando diretamente na qualidade do ensino aplicado. Daí o resultado das provas de português e matemática apresentados na imagem 3 deste texto.

Tema 2 – Percepção dos professores quanto à adequação ao material didático-pedagógico e capacitação advinda da escola

Outro ponto muito abordado pelos professores foi a dificuldade em adequar o material didático-pedagógico para as aulas híbridas.

Não trabalhei com provas e trabalhos para entregar, aprovei todos os alunos sem pestanejar devido à incapacidade de atingirmos a todos.

Participante n.º 7 

Precisei me apropriar de mais recursos tecnológicos. As reuniões com o coletivos de professoras tomavam muito tempo da minha dinâmica pessoal, assim como o tempo de preparo de materiais para as crianças.

Participante n.º 13

Mesmo com a proposta do Ideb de adoção ao continuum curricular, os professores relataram que a adequação foi necessária em todo o período pandêmico, considerando cada particularidade da comunidade escolar e não somente no início, quando foram implementadas as diretrizes do ensino remoto.

Continuum curricular é

Uma estratégia que implica na criação de uma espécie de ciclo para conciliar anos escolares subsequentes com a devida adequação do currículo. Dessa forma, as escolas teriam dois anos para cumprir os objetivos de aprendizagem.

Tema 3Percepção dos professores quanto à cobrança por resultados para a realização das provas que compõem os dados do Inep e o apoio da comunidade escolar 

A falta de apoio associado a uma maior cobrança também foi bem destacado pelos professores, inclusive houve relato sobre a cobrança não se limitar à direção escolar, abrangendo também alunos e responsáveis:

As cobranças eram maiores. Mas o pior foi o discurso de que os professores eram vagabundos e não queriam trabalhar. Isso para mim foi até pior do que a falta de apoio material.

Participante n.º 3 

E apoio, foi mais apoio moral mesmo. Não havia muito o que eles apoiarem. Até porque eles também estavam perdidos. 

Participante n.º 4

Não conseguiram ajudar muito a não ser nos acalmando e mobilizando os professores que tinham conhecimento para ajudar nesse momento. Havia cobrança, mas tinham dificuldades de dar apoio, tanto por estarem precarizados como por desconhecer as ferramentas necessárias.

Participante n.º 5

Nesse ultimo tema fica ainda mais claro a distância entre o que é apresentado no números do Ideb de Campinas e a distância da do dia a dia das aulas.

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Charge do Desenhos do Nando

Com os relatos percebemos que as dificuldades estruturais, emocionais influenciaram diretamente no rendimento do aprendizado.

No evento de imprensa, mesmo com os dados comparativos entre as notas Saeb que demonstraram queda, o Ideb também apresenta uma taxa de aprovação com aumento.

Há destaques por eles sobre as fragilidades desses números, contudo, sem essa análise qualitativa, apresentados aqui junto aos relatos, fica difícil perceber o distanciamento entre os números do Ideb e a realidade vivenciada pelo ensino na rede pública durante a pandemia.

Assim, não é surpresa perceber confusões advindas dos leitores ao verificar a repercussão desse evento de apresentação dos Resultados do Saeb 2021 e do Ideb 2021 nas matérias jornalísticas ao nível Brasil, já que em Campinas houve pouca repercussão, como já comentado nesse texto.

Vejam alguns exemplos de notícias:

Em tempo, ainda destacamos que o professor, neste contexto de constante mudança, também enfrentou suas próprias dificuldades emocionais, sanitárias e estruturais, além de encarar a realidade sobre ele mesmo não ser mais a principal fonte de informação em sala de aula, ou seja, o professor divide sua atenção entre o conteúdo programático e as constantes intervenções e cobranças advindas dos alunos, responsáveis e direção que querem resultados.

Reforçamos que os resultados do Ideb, que possui caráter avaliativo quantitativo, semelhante a avaliações que analisam a quantidade de aprovações no Enem e nos vestibulares, nem sempre irão abranger os objetivos da educação que permeiam o aprendizado contínuo, como forma de crescimento do indivíduo, da capacidade de compreensão do mundo e de suas escolhas de vida.

São resultados que direcionam a avaliação do ensino para resultados imediatos como forma de publicitação da qualidade daquela unidade escolar. E com as essas cobranças por resultados e a estratégia de aprovação recomendada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), ainda, sim, não é possível garantir que os alunos cheguem aos anos finais em um patamar mínimo de qualidade da educação em todas as etapas de ensino.

Foi e é importante pontuar que o esforço do Ideb em incluir em sua coleta de dados as singularidades deste momento histórico é imprescindível e deve ser mantido. Contudo, não deve se encerrar por aí.

Possivelmente a discussão dos resultados para sugestão de políticas públicas educacionais possa colaborar para mudanças positivas e sustentáveis, principalmente em momentos de crise.

É urgente incluir métodos qualitativos que ajudem a compreender características e padrões que não aparecem ou até influenciam nos resultados estatísticos que podem levar a decisões que distanciam da realidade da educação.

Para finalizar

É claro que não poderíamos deixar de comentar os motivos de uma análise sobre o ensino em Campinas estar em um blog direcionado a Divulgadores de Ciência que buscam informações sobre comunicação e divulgação científica.

Neste texto também chamamos a atenção para a importância do divulgador ter calma e planejamento sobre o seu conteúdo. É claro que ao recebermos o material do Ideb ficamos empolgados em noticiar rapidamente os dados, era um assunto em alta nas redes sociais e jornalística e obviamente seria interessante falar sobre.

Mas, o Blogs de Ciência da Unicamp, procurou ao longo desses 07 anos desenvolver uma política editorial e diretrizes de trabalho, sendo constantemente lembrados que não somos e não pretendemos ser um canal jornalístico.

Portanto, é nosso papel não nos render ao imediatismo e procurar desenvolver materiais alternativos de conteúdos acessíveis sobre os mesmos temas abordados no jornalismo. Afinal, divulgação científica é sobre se tornar de domínio público.

Referências

Esse texto foi realizado como parte do trabalho de conclusão da matéria P_JC014A e FI227A – Comunicação e Percepção Pública da Ciência do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) – Unicamp. Professores: Simone Pallone, Marcelo Knobel e Julia S. Guivant

Todas as artes neste texto são do Desenhos do Nando

Outras leituras que recomendamos

Bibliografia

  • BESSA, E. O que é divulgação científica? In: ARNT, Ana de Medeiros; FRANÇA, Cecília; BESSA, Eduardo. Divulgação científica e redação para professores. [S. l.]: Tangará da Serra: Ideias, 2015.
  • BOGDAN, R.; BILKEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994.
  • BUENO, W. da C. Jornalismo Científico no Brasil: os compromissos de uma prática dependente. Tese de Doutorado. ECA/USP, São Paulo, 1984, 365f.
  • CALDAS, G.; ZANVETTOR, K. O estado da arte da pesquisa em divulgação científica no Brasil: apontamentos iniciais. Ação Midiática–Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura., v. 1, n. 7, 2014.
  • CAMARGO, V. R. T. Dialogando com a ciência: ações, atuações e perspectivas na divulgação científica e cultural. Comunicação & Sociedade, v. 37, n. 3, p. 43-71, 2015.
  • DIAS, C. D. et al. Divulgando a arqueologia: comunicando o conhecimento para a sociedade. Ciência e Cultura, v. 65, n. 2, p. 48-52, 2013.
  • FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS (Brasil). Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Brasília, 4 ago. 2007. Disponível em: https://fenaj.org.br/codigo-de-etica-dos-jornalistas-brasileiros/. Acesso em: 20 nov. 2022.
  • FLORES, N.; ARNT, A. M. Desigualdade social e tecnologia: o ensino remoto serve para quem? In: ARNT, A. M.; COSTA, C. F. F.; CARNEIRO, E. M. M.; BONORA JUNIOR, M.; NICHI, J. (orgs). Linha de Fundo: um giro de divulgação científica sobre COVID-19 pelo Blogs Unicamp. 1. ed. Campinas: Blogs de Ciência da Unicamp, 2021, p. p.243-248. Disponível em: <https://www.blogs.unicamp.br/linhadefundo/b5/desigualdade-social-e-tecnologia-o-ensino-remoto-serve-para-quem/>. Acesso em: 30 maio 2022.
  • INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Sinopse Estatística da Educação Básica 2021. Brasília: Inep, 2022. Disponível em <https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-escolar/resultados>. Acesso em: 20.11.2022.
  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (Brasil). ABRAHAM WEINTRAUB. PORTARIA Nº 343. 17 DE MARÇO DE 2020. Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19, [S. l.], 17 mar. 2020. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Portaria/PRT/Portaria%20n%C2%BA%20343-20-mec.htm>. Acesso em: 10 set. 2022.
  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (Brasil). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira | Inep. MEC e Inep divulgam resultados do Saeb e do Ideb 2021: Pandemia deve ser considerada na análise dos resultados da avaliação e do indicador. Dados estão disponíveis no portal do Inep. [S. l.]: Assessoria de Comunicação Social do Inep, 16 set. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/saeb/mec-e-inep-divulgam-resultados-do-saeb-e-do-ideb-2021. Acesso em: 20 nov. 2022.
  • OLIVEIRA, Elida. Conselho Nacional de Educação aprova juntar anos letivos de 2020 e 2021 e ensino remoto até fim do ano que vem: Ministério da Educação precisa aprovar o texto, que inclui possibilidades de que estados e municípios juntem os anos letivos de 2020 e 2021 e que estudantes do 3º ano do ensino médio tenham ano letivo ‘suplementar’.. [S. l.]: G1 Globo Notícias, 6 out. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/10/06/cne-aprova-ensino-remoto-ate-dezembro-de-2021-e-fusao-de-anos-letivos.ghtml. Acesso em: 20 nov. 2022.UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Situação da educação no Brasil (por região/estado – nov. 2021). [S. l.], 25 nov. 2021. Disponível em: <https://pt.unesco.or22g/fieldoffice/brasilia/covid-19-education-Brasil>. Acesso em: 9 set. 2022.
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