Cerrado em afloramentos rochosos calcários do Triângulo Mineiro: Conheça suas particularidades

“É um cerrado com características de solo opostas daquilo que aprendemos nos livros e em salas de aula”, comenta Marcelo Pinheiro – pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia 

Por Henrique Aguiar de Oliveira e Vinícius Nunes Alves

Seja um bioma, ou complexo de biomas ou mesmo um domínio morfoclimático, o que predomina na estrutura do Cerrado é a fisionomia savânica, por isso, também é conhecido como savana brasileira. É a savana mais rica em biodiversidade do mundo, superando as savanas africanas e australianas. Desde os tempos da escola, se aprende que o Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, distribuído nas regiões mais centrais e altas do país. Infelizmente, é de amplo conhecimento que o Cerrado já perdeu praticamente metade de sua vegetação nativa, restando poucas áreas protegidas por Lei no Brasil. Este cenário também pode ser encontrado em Minas Gerais, onde menos de 2% da vegetação de Cerrado estão localizados em Unidades de Conservação.

Não é difícil a flora e fauna típicas do Cerrado serem do conhecimento popular, como pequi, buriti, ipê-amarelo, lobo-guará, tatu-canastra, tamanduá-bandeira, arara-canindé e outras espécies. O Cerrado é conhecido por ter solos profundos, antigos e ácidos, e abrigar plantas com raízes profundas, capazes de atingir o lençol freático. Mas vale lembrar que existe uma pequena porção do Cerrado (menos de 10%) ocupando áreas de solos rasos e jovens, onde saltam afloramentos rochosos e as plantas precisam contornar a falta de água, principalmente nos meses de seca, para sobreviver.

Dessas áreas, uma ocorrência inusitada e até ainda pouco compreendida é a do Cerrado em afloramentos calcários no Triângulo Mineiro, uma das regiões prioritárias para conservação do bioma. É nesse contexto que Marcelo Henrique Ongaro Pinheiro, biólogo, professor e pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), busca compreender melhor as características desse Cerrado que ali se encontra, especialmente em Ituiutaba, município onde Marcelo reside e trabalha no campus Pontal. Antes de se tornar um acadêmico em Ituiutaba, município situado no Pontal do Triângulo Mineiro, Marcelo acumulou experiências como professor em escolas e como biólogo na Prefeitura de Bauru (SP), sendo um dos responsáveis pela criação do Jardim Botânico Municipal de Bauru.

Recentemente, defendeu a sua tese para professor titular, intitulada “Cerrado sensu stricto em afloramentos calcário e arenítico no Sudeste brasileiro: considerações sobre padrões vegetacionais e fatores de influência”. Nesta entrevista exclusiva para o blog Natureza Crítica, Marcelo, doutor em Biologia Vegetal e pesquisador na linha de Ecologia Vegetal, destaca características ecológicas desses “cerrados calcários”, áreas singulares e importantes para a conservação na região do Triângulo Mineiro, conhecida como o portal do Cerrado, como diz o linguista e poeta Carlos Vogt.

Arquivo pessoal: Marcelo Pinheiro em pesquisa de campo (mpinheiro@ufu.br)

Como foi a descoberta dessas áreas de “cerrado calcário” na região de Ituiutaba – MG?

Isso foi resultado de nossa busca por locais adequados para a realização de atividades de ensino e pesquisa que iniciamos na região de Ituiutaba. Atualmente no Triângulo Mineiro, infelizmente, remanescentes de vegetação nativa preservados estão cada vez mais raros. Em contrapartida, a vegetação presente em elevações e morros testemunhos ainda se mantém protegida, provavelmente porque esses locais são de difícil acesso e possuem solos rochosos, pouco profundos. Essas características desencorajam atividades agropecuárias, favorecendo algum grau de proteção a esses remanescentes. E em alguns desses morros, encontramos cerrados rupestres muito interessantes e bem preservados, o que mais tarde descobrimos, em 2014, que alguns deles são Neossolos Litólicos com afloramentos calcários.

No início foi uma grande surpresa! Quando recebi os resultados das análises químicas das amostras de solo que coletei, achei que o laboratório tinha trocado as amostras! Os resultados indicavam um substrato rico em nutrientes, ou seja, solo eutrófico. Na hora pensei que aqueles eram resultados de amostras de solo provenientes de alguma área agrícola, solo adubado. Pensei, poxa, nesse solo dá para se plantar feijão! Na hora fiquei desconcertado! Irritado na verdade! Pensei que teria de retornar e coletar outras amostras para novas análises químicas. Mas lembrei de uma conversa que tive com um colega de trabalho, o senhor Adevano de Araújo, nosso motorista na UFU, em uma de nossas saídas a campo. Foi aí que ele comentou que nos morros que víamos da estrada de terra, já tinha havido extração de rochas calcárias para a produção de calcário com finalidade agrícola. No dia seguinte em que recebi os resultados desconcertantes, fui até o cerrado rupestre onde havia coletado as amostras de solo, e reparei com mais atenção no “jeitão” das rochas. Não demorou muito para retornarmos com a então colega daqui do campus Pontal, a geocientista Dra. Alice Bosco Santos, que confirmou que as rochas calcárias eram calcita. Confesso que aquele foi um momento de grande euforia! E por qual razão? Acabávamos de confirmar a presença de cerrado rupestre, um subtipo do cerrado sensu stricto, em solo com pH elevado, teores traço de alumínio e rico em macronutrientes. Ou seja, um cerrado com características edáficas diametralmente opostas daquilo que aprendemos nos livros e em salas de aula.

Logo depois escrevi e-mail para o Dr. Leopoldo Magno Coutinho relatando, com entusiasmo, o achado. E veio o banho de água gelada… – Marcelo, isso aí é mata seca! Não pode ser cerrado! Só pode ser floresta estacional decidual em afloramento calcário! Prof. Coutinho não podia acreditar que se tratava de cerrado rupestre em afloramento calcário. E não adiantou muito dizer que eu conhecia bem as diferenças fisionômicas entre cerrado sensu stricto e mata seca. Compreensível! Até então, vegetação rupestre com predomínio de plantas lenhosas sobre rocha calcária só podia ser mata seca. Infelizmente, Prof. Coutinho faleceu antes que pudesse confirmar que os remanescentes vegetais encontrados eram, de fato, cerrados rupestres calcários naturais, e que não resultaram da ocorrência de atividades humanas, como queimada antrópica, extração de calcário ou retirada de madeira.

Em cima e à esquerda, visão geral de cerrado rupestre em afloramento calcário no município de Ituiutaba (MG). Em cima e à direita, o mesmo cerrado com comportamento decíduo no auge da seca.

Embaixo, à esquerda, rocha calcária com raízes de cerrado expostas e, à direita, o mineral calcita (CaCO3), presente na rocha calcária, apresentando reação de efervescência quando em contato com o ácido clorídrico. Teste da geocientista Drª Alice Bosco Santos em campo.

Desde quando o seu grupo de pesquisa – Laboratório de Botânica e Ecologia no Domínio Cerrado (LABEC) – começou a pesquisar os “cerrados calcários” e o que já produziu?

Os trabalhos se intensificaram a partir de 2016 com meus alunos de graduação e pós-graduação iniciando alguns projetos, e com a chegada de grupos de trabalho da UnB e USP – Ribeirão, e mais tarde da UNESP de Rio Claro. Tivemos também cooperação do INPE, IFTM – Uberaba e da própria UFU, através da participação de colegas do Instituo de Biologia e do Instituto de Ciências Agrárias. O apoio dos colegas pesquisadores Regina Maria Lana e José Luiz Torres foi de importância inestimável para a realização dos primeiros estudos sobre ciclagem de nutrientes nesses cerrados. E a interação com os pesquisadores Marcelo Claro de Souza e Gustavo Habermann também foi fundamental para que os primeiros trabalhos, produzidos com a contribuição de dados e espécimes vegetais coletados nos cerrados calcários, fossem publicados em importantes revistas científicas internacionais, como Plant and Soil e Plant Biology. Mas não só os meus pares em universidades tiveram relevância, também a entrega de meus alunos de graduação e de pós-graduação, que se lançaram com entusiasmo aos trabalhos de campo nos cerrados rupestres, contribuíram significativamente para coleta de dados sobre esses ecossistemas. Já produzimos pouco mais de uma dezena de estudos, entre trabalhos de iniciação científica, de conclusão de curso e de pós-graduação – dois mestrados e um doutorado concluídos, além de trabalhos de pós-doutorado. E há alguns outros manuscritos em preparação, com a participação do colega da UFU, Dr. Denis Coelho Oliveira. Manuscritos esses produzidos a partir de um trabalho de conclusão de curso, duas dissertações e duas teses.

Arquivo de Anna Bresan: Pausa, após coletas em cerrado calcário, com Matheus Nogueira e Dr. Gustavo Habermann

Arquivo pessoal: Trabalho de campo com Felipe Naves, Lucas Rodrigues, Danila Bertin e Vinícius Alves

Arquivo da aluna Maria Lydia Dias: Felipe Naves, Marcelo Pinheiro, Elina Langa-João, Amanda Dutra e Maria Lydia Dias em pleno cerrado calcário

Nessas áreas de solos calcários ocorrem espécies de cerrado que normalmente são encontradas em solos ácidos, com alta presença de alumínio. No artigo que você colaborou para a revista Plant and Soil, foi concluído que plantas acumuladoras de alumínio nesses solos acumulam cálcio nas folhas, mas que isso não compete na concentração de alumínio. Poderia comentar melhor sobre essas adaptações?

A influência fisiológica do alumínio em algumas plantas que acumulam esse metal em suas células, especialmente em algumas estruturas vegetais, como folhas e raízes, ainda não é bem compreendida especialmente em espécies do Cerrado. De maneira geral, embora o alumínio seja um elemento tóxico para grande número de espécies vegetais, muitas delas se utilizam de mecanismos que evitam a entrada do alumínio nas raízes através da excreção de agentes quelantes, que formam complexos químicos não tóxicos e que impedem a absorção de alumínio. As espécies acumuladoras de alumínio, por sua vez, desenvolveram mecanismos para lidar com a toxicidade desse agente químico, através de vias metabólicas que o imobilizam em formas não tóxicas, concentrando-se em paredes celulares e vacúolos.

Em um morro testemunho que trabalhamos, onde há cerrados rupestres arenítico (com baixo pH e altos teores de Al3+) e calcário (com alto pH e baixos teores de Al3+), contíguos um ao outro, foi muito interessante observar que algumas Vochysiaceae apresentaram comportamentos distintos quanto a variações de concentrações de Al3+ no solo. Indivíduos das espécies Vochysia rufa e Salvertia convallariodora, apesar da pouca distância entre os dois cerrados rupestres, ocorreram apenas em afloramento arenítico. A espécie Callisthene fasciculata, muito frequente em solos mesotróficos, apresentou pouquíssimos representantes no cerrado arenítico. Enquanto as espécies, Qualea grandiflora e Q. parviflora ocorreram nas duas áreas, sendo que a primeira foi mais numerosa em afloramento calcário e a segunda em solo rupestre arenítico. Apesar da necessidade de mais estudos, esses resultados nos fazem cogitar sobre a possibilidade de que, no desenvolvimento filogenético das Vochysiaceae, ocorram clados que tenham desenvolvido capacidades fisiológicas distintas para lidar com variações de teores de Al em solos distróficos e meso-eutróficos.

Segundo a literatura científica, em solos com afloramentos rochosos de calcário geralmente ocorrem tipos de vegetação florestais, como a Mata Seca. No entanto, os seus estudos fitossociológicos nesses locais indicaram a formação predominante de cerrado típico. Em sua tese de professor titular recentemente defendida, você propõe que o déficit hídrico nesses afloramentos rochosos, aliado à natureza calcária, influenciam na formação de um cerrado com padrão estrutural próprio. Pode desenvolver um pouco mais sobre a singularidade desse cerrado?

Sim, é verdade. Em toda a literatura que trata de descrições fitogeográficas de biomas brasileiros, se há afloramentos calcários, é comum encontrarmos florestas estacionais deciduais, conhecidas como matas calcárias. Quando os afloramentos são de quartzo, granito ou gnaisse, também podemos encontrar florestas estacionais deciduais ou até vegetações campestres com predominância de gramíneas.

Na tentativa de explicarmos a ocorrência dos cerrados calcários em nossa região, nós testamos a hipótese de que o déficit hídrico seria o principal fator que determinaria a ocupação de cerrados sensu stricto, e não de florestas estacionais deciduais em afloramentos calcários. O que encontramos nessas áreas é uma vegetação com padrões florísticos definidos por espécies savânicas, como Brosimum gaudichaudii, Cordiera sessilis, Davilla elliptica, Qualea multiflora, além das mencionadas anteriormente. E, de fato, não há predomínio de espécies arbustivo-arbóreas que caracterizam as florestas decíduas. O que contribuiu para a formulação dessa hipótese foi a informação de que rochas calcárias são muito friáveis, e a percolação d’água é maior, conferindo menor capacidade de retenção d’água nesses Neossolos Litólicos calcários, quando comparadas a solos com outros tipos de rochas, como o arenito, onde também pode ocorrer cerrados rupestres.

Essa condição de solos rasos com rochas calcárias nos fez considerar que a falta de água, em níveis críticos, afeta a sobrevivência de espécies arbustivo-arbóreas florestais, o que explicaria a ocorrência dos cerrados calcários. Alguns resultados que obtivemos a partir de análises utilizando o método de sensoriamento remoto desenvolvido pelo INPE, Height Above Nearest Drainage, que analisa a profundidade do lençol freático mais próximo, sustentaram essa hipótese. Porém, atualmente estamos considerando outros fatores de influência, como temperaturas elevadas na superfície do solo, fenômeno resultante da sinergia com a falta de água em solos calcários muito rasos, especialmente no auge dos meses de seca. Na região em que encontramos os cerrados calcários, as temperaturas podem atingir níveis elevados, mesmo no inverno, que é caracterizado pela estiagem sazonal.

Os nossos estudos estimularam a ideia de que esses cerrados calcários poderiam apresentar padrões florístico-estruturais próprios, devido à ocorrência de espécies savânicas frequentes em solos mesotróficos, caracterizados por teores elevados de macronutrientes e acidez moderada, além daquelas comuns em solos distróficos, definidos por baixos teores de macronutrientes e acidez elevada. Consideramos também a possibilidade da ocorrência de queimadas como fator de supressão de florestas estacionais deciduais, que poderiam ter ocupado essas áreas no passado, cedendo espaço para os cerrados calcários algum tempo depois. Entretanto, os resultados das séries temporais obtidos da análise de sensoriamento remoto – Normalized Difference Vegetation Index – refutaram a ocorrência de quaisquer queimadas nas últimas décadas, indicando que esses cerrados já estavam presentes.

Você considera a possibilidade de ocorrer morros testemunhos com deposição de calcário no Triângulo Mineiro como um todo?

Acredito que sim. Essas rochas carbonáticas que encontramos nos cerrados calcários se formaram há milhões de anos, pela deposição de cálcio em áreas alagadas em uma extensa região. Essas rochas compõem a Formação Marília, que faz parte da Bacia Sedimentar do Paraná. Assim sendo, acredito que onde ocorrer morros testemunhos com afloramento calcário, desde que as condições climáticas e de profundidade de solo sejam similares às que encontramos em nossa região, é possível que ocorra cerrado rupestre calcário, e não floresta decídua. Mas se o solo carbonático atingir uma profundidade maior, daí as condições tornam-se mais propícias para a ocorrência de matas secas.

Qual é a sua expectativa sobre a conservação desses “cerrados calcários” que, até então, estão concentrados no Triângulo Mineiro?

Felizmente as políticas ambientais do país estão sofrendo uma guinada positiva com o atual governo. Tenho muita esperança de que a sociedade brasileira compreenda que não podemos continuar a ocupar espaços naturais como se faz há séculos. Em pleno século XXI, pensar que para ter uma alta produção agropecuária, é preciso derrubar mais florestas e cerrados, aumentando continuamente áreas agrícolas e pastos, é uma loucura. Os recursos naturais do planeta são finitos e manter práticas não sustentáveis pode colocar em risco a sobrevivência de nossa própria espécie. Diante do cenário imposto pelas mudanças climáticas, precisamos nos preocupar em preservar recursos hídricos que dependem das vegetações nativas em pé, como o Cerrado, para que as nascentes se mantenham. Precisamos também proteger a biodiversidade dos ecossistemas naturais, não só porque ‘bichinhos’ e ‘plantinhas’ são bonitinhos, como algumas pessoas costumam dizer jocosamente, mas porque o ser humano exerce pressão sem precedentes sobre as demais espécies do planeta (Antropoceno).

Dessa forma, precisamos incentivar práticas produtivas sustentáveis nos sistemas agrícolas e pecuários. Basicamente, devemos ter em mente que o aumento da produção de commodities primárias obtidas no campo deve depender não mais da expansão da fronteira agropecuária, mas sim do aumento de produtividade por hectare nos espaços já ocupados. Para tanto, precisamos investir muito em pesquisas que nos forneçam tecnologias que aprimorem métodos de plantio, colheita, armazenamento e transporte de commodities agrícolas.

Diante do exposto, espero que ecossistemas naturais e suas comunidades possam contar com maior proteção. Os cerrados calcários em morros testemunhos são verdadeiros sobreviventes em uma região intensamente impactada pela pressão antrópica, e gostaria muito que esses ecossistemas pudessem contar com uma legislação específica que os protegessem. Uma das alternativas seria oferecer a proprietários rurais, situados próximos a esses cerrados, a implantação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as RPPNs, que podem contar com incentivos fiscais como isenção do Imposto Territorial Rural, pagamento por serviços ambientais (PSA) e descontos no Imposto Territorial e Predial Urbano. Uma vez que essas áreas naturais fossem protegidas efetivamente, também poderiam facilitar a implantação de corredores ecológicos ligando esses remanescentes rupestres, através da vegetação ripícola de fundo de vale, a outras áreas que ainda mantêm fragmentos de vegetação natural no Triângulo Mineiro. 

Henrique Aguiar de Oliveira é biólogo pela UFU-Inbio e foi analista ambiental na empresa de Serviços Ambientais Ekos Planejamento Ambiental, em Uberlândia/MG. Atualmente, é Técnico em Restauração na Iniciativa Caminhos da Semente, pela empresa Agroicone-SP.

Vinícius Nunes Alves é biólogo pela Unesp-IBB, mestre em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela UFU-Inbio e especialista em Jornalismo Científico pela Unicamp-Labjor. Foi Professor Substituto em Filosofia da Ciência na Unesp-IBB e é colunista no jornal Notícias Botucatu. Atua como Professor de Ciências da Prefeitura de Botucatu e como jornalista autônomo.

PARA SABER MAIS:

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