Conheça as linhas de pesquisa de brasileiros em Boston

De tempos em tempos, um grupo de cientistas/pesquisadores/estudantes brasileiros que moram em Boston se reúne para:

– conhecer o que nossos compatriotas estudam, pesquisam, criam; 

– estabelecer rede de contatos; 

– discutir temas de interesse comum.

Durante o nosso último encontro, que aconteceu no dia 2 de dezembro, contamos com a participação de brasileiros que estão atualmente no MIT, Harvard, Tufts e Boston University.

Nossos palestrantes foram: Renato Mikio (Engenharia), Jonilson Berlink (Imunologia) e Anna Penido (Jornalista). Aí vai o vídeo (o primeiro de uma série, assim espero):

Pesquisador@s brasileir@s em Boston – vídeo 1 from Pó de Imburana on Vimeo.

Tatuagens para divulgar ciência

(texto publicado originalmente no blog da Sociedade Brasileira de Imunologia)

O casal que sentou ao meu lado para assistir à palestra do Carl Zimmer na última quarta-feira (13) estava orgulhoso de ver a tatuagem de seu filho publicada no livro Science Ink, produção mais recente do aclamado divulgador de ciência.

O Sr imediatamente me pediu que abrisse o livro na página 105, onde aparece uma escada de DNA – reprodução de uma eletroforese – estampada no braço de Ben Ewen-Campen, aluno de pós-graduação em Biologia Evolutiva na Universidade de Harvard.

Pedi um autógrafo, claro.

Zimmer começou sua apresentação no Museu de História Natural de Harvard dizendo que qualquer aspecto da vida o fascina e que “há várias maneiras de ensinar biologia e ciência em geral”.

Além de ter escrito vários livros de divulgação científica, Zimmer participa de programas de rádio, publica com frequência no New York Times e é blogueiro (aqui).

Em sua constante interação com cientistas, certo dia ele reparou uma tatuagem no ombro do neurocientista Sandeep Robert Datta (aqui): um trecho de DNA que codifica as inicias de sua esposa (EEE). “Isso é que é amor geek”, disse Zimmer.

Em seguida ele lembrou de outros cientistas tatuados e resolveu publicar em seu blog uma foto da tatuagem de Datta. A partir daí, Zimmer começou a receber mensagens de cientistas do mundo inteiro contando sobre suas tatuagens e resolveu, há pouco mais de um ano, organizá-las em um livro, publicado no mês passado pela Sterling New York.

A ideia é usar as tatuagens e suas histórias como mais uma ferramenta de divulgação científica. As imagens vêm acompanhadas de uma breve e interessante descrição do conceito científico ali estampado, divididas nos seguintes blocos temáticos: matemática, física, química, astronomia, ciências da terra, DNA, Darwin, paleontologia, evolução, história natural, humanidades e neurociência.

Seguem alguns exemplos: fórmula da serotonina (“meu neurotransmissor favorito”), extinção dos dinossauros, bicos dos tentilhões como tributo ao Darwin, muita física quântica, muito DNA, e por aí vai. Consegui achar um brasileiro no livro, o geneticista Dônovan Ferreira Rodrigues. Rodrigues tatuou em suas costas a famosa frase de Isaac Newton: “se vi mais longe foi porque me apoiei sobre ombros de gigantes”.

Galerias de imagens estão disponíveis aqui e aqui.

Algum imunologista leitor do blog tem tatuagem reverenciando a ciência?

Qual tatuagem imunológica vocês fariam? Eu estamparia na minha pele uma versão simplificada e estilizada da recombinação VDJ, o lindo fenômeno que despertou o meu interesse pela imunologia nos tempos da graduação.

Parece um arranjo de flores, mas são grupos de células humanas neurais derivadas de células-tronco d

Parece um arranjo de flores, mas são grupos de células humanas neurais derivadas de células-tronco d

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