sobre
Caapora, ou Caipora, (do tupi, kaa’pora = aquele ou aquilo que vive no mato) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.
Criatura fantástica presente no imaginário popular de várias regiões do Brasil, o Caapora está intimamente associado a vida da floresta. Ele é o protetor dos animais, e para livrá-los dos caçadores espanta a caça, espanca os cães farejadores e através de imitações de bichos, assobios e barulhos estranhos faz com que o caçador se perca na mata.
O blog é uma forma de controlar a ânsia de três zoólogos em compartilhar com outros indivíduos da espécie devaneios e descobertas resultantes de suas andanças pelas matas, caatingas, cerrados e litorais do Brasil. Aqui você encontrará zoologia, evolução, conservação, fotografia de natureza e um contínuo esforço em divulgar informações sobre as camadas menos conhecidas da biodiversidade ofuscadas pela popular fauna carismática.
expediente
Luciano Moreira Lima
Aos treze anos descobriu a “observação de aves” e se deu conta que podia expressar seu fascínio por essas criaturas de outras formas que não fosse munido de estilingue e gaiola. Pediu um binóculo de natal, juntou dinheiro da mesada para comprar seu primeiro guia de campo e não demorou muito para ser apelidado pelos colegas de escola de “menino passarinho”. Desde então as aves jamais o abandonaram. Formou-se em ciências biológicas pela UENF e atualmente é aluno de mestrado da USP onde pesquisa taxonomia, biogeografia, ecologia e conservação de aves da Mata Atlântica. Criador do Caapora, Luciano acredita que a forma mais eficaz de conservar a natureza é sensibilizando as pessoas para a beleza da biodiversidade e não para sua utilidade e acha que a melhor forma de se fazer isso é através da divulgação científica.
Rafael Sobral Marcondes
Durante a graduação em Ciências Biológicas na USP jamais sequer cogitou se tornar um “biólogo de ar-condicionado” e seguir nas áreas mais populares entre seus colegas, como biologia molecular e biomédicas. O desejo de se tornar um “biólogo pé-na-lama” e a fascinação com animais o levaram a se especializar em aves, mas ainda se considera iniciante como ornitólogo. Em sua Iniciação Científica estudou a osteologia de uma espécie de passeriforme, e atualmente no mestrado no Museu de Zoologia da USP, estuda a sistemática de um gênero de saracuras, aves desajeitadas e semi-aquáticas. Ironicamente, trabalha a maior parte do tempo debaixo de um ar-condicionado, mas se sente em casa mesmo é no mato.
Guilherme Siniciato Terra Garbino
É caipira paulistano do interior e (talvez por isso) sempre se interessou pelo mundo natural, mas nem sempre quis ser biólogo. Está trabalhando com mamíferos no Museu de Zoologia desde 2008. Começou trabalhando com morcegos (e ainda está), mas agora faz mestrado com saguis dos gêneros Callithrix, Callibella, Cebuella e Mico. Tem interesse em biogeografia, evolução e diversidade de vertebrados.
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Discussão - 3 comentários
Vai dizer que esse não é o sonho de todo ornitólogo?
Muito boa kakaka
Espero que não vire moda né?!
Parabéns pelos textos e pelo blog, bem interessante
abraço