Hipótese epsilon: Uma síntese de tudo isto


Car@ leitor@, para acessar o capítulo anterior, clique aqui.


Hipótese epsilon – Criação de Constanza Paz Espinoza Varas

 

Uma síntese de tudo isto

Barão Geraldo, 30 de setembro de 2016.

 

Escritos de direção

Marília Carneiro

 

Cada ciper,

 

entramos agora na contagem regressiva para a primeira abertura para o público, afinal a performance. Quinta feira meio dia começamos. É o tipo de coisa que depois que começa, só quando acabar.

A adrenalina vai aumentar nos próximos dias e vamos nos servir dela para mover nas improvisações.

Nossa pergunta é: o que vai acontecer com o material das improvisações com a presença do público?

 

Ontem me reuni com a Ana e fizemos um trabalho de direção de cena. Consolidei em arquivos diferentes para cada quadrante e para o Andrey que vai explorar os vídeos de dentro da performance. Nem tudo interessa a todos. Ali está tudo o que vc saberá antes do dia.

 

A dinâmica das improvisações na performance será conhecida pelos improvisadores no dia, no aquecimento, já no chão de dança. Ou seja, os fluxos de protagonismo e como vamos marcar estas transferências, talvez usemos um marcador externo (piano, sino), talvez não, talvez vamos controlar o tempo de dentro do acontecimento. Esteja disponível para qualquer opção. Esteja SATS (Eugenio Barba).

 

Com estes arquivos que vc recebeu agora e que estão no drive do Ciper, resta um trabalho específico da função improvisadorx, que é TRAÇAR A SUA CARTADA POR ESCRITO.

 

Talvez haja algumas decisões que vc vai ter que tomar junto de alguém do seu quadrante, façam isto, por favor. Articulem-se.

 

Até a véspera, quarta feira a noite, vc pode fechar a sua cartada por escrito. No dia teremos impresso. Se vc não preencher no arquivo digital, poderá ler do seu papel no dia. O que importa é que esteja escrito previamente e não que vc vá pela primeira vez tentar formular ali, no dia de improvisar.

 

Em breve eu e o Andy fecharemos o arquivo com o convite para o glorioso público.

 

Até terça feira.

 

Se alguém quiser perguntar algo, estou à disposição para responder perguntas.

Marília.

 


Encontre os capítulos anteriores que compõe esta novela em https://www.blogs.unicamp.br/mucina/category/series/hipoteses-para-o-leitor-uma-novela-performatica-gestual/. Para receber as notificações no seu email, cadastre-se no RECEBA A MUCíNá na barra lateral. Ou siga pela página no Facebook. E não se esqueça de deixar o seu comentário abaixo!;)

 

Mucíná - Aquela que Dança | marilia.carneiro@alumni.usp.br | Website | + posts

Doutora na área de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte (Brasil/UNICAMP, Canadá/UQAM e Moçambique/UEM), dançarina e coreógrafa indisciplinar, bacharelou-se em Dança na Faculdade Angel Vianna (Rio de Janeiro) e bailarina criadora no Ateliê Coreográfico sob a direção de Regina Miranda (RJ/NYC). É especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, mestre em Ciências da Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e atuou por 10 anos nas políticas públicas de saúde, inclusive a implantação do programa integral de atenção à saúde dos povos indígenas aldeados no Parque do Xingu, pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. Na área da Dança trabalhou com muita gente competente no meio profissional internacional da dança contemporânea. É improvisadora mais do que tudo, bem que gosta de uma boa coreografia. Esteve em residência artística em Paris por 3 anos, com prêmio do Minc. Mulher de sorte, estudou de perto com Denise Namura & Michael Bugdahn, da Cie. À fleur de peau (Paris). Pela vida especializou-se no Contact Improvisation (Steve Paxton), onde conheceu as pessoas mais interessantes do mundo. Estudou pessoalmente com Nancy Stark Smith, Alito Alessi (DanceAbility), Daniel Lepkoff, Andrew Hardwood, Cristina Turdo e toda uma geração de colegas que começou ensinar Contact na mesma época que ela. Interessa-se por metodologia de pesquisa em arte, processos de criação de obras e ensino-aprendizagem e formação profissional em Improvisação de Dança. Estudou no Doctorat en études et pratiques des arts (Montreal, no Canadá) com o privilégio da supervisão de Sylvie Fortin. É formada no Método Reeducação do Movimento, de Ivaldo Bertazzo (BR). Seu vínculo com a Unicamp é de ex aluna da Faculdade de Ciências Médicas e da Faculdade de Educação. Suas pesquisas triangulam a dança contemporânea no Brasil, Canadá e Moçambique. Idealizou, fundou em 2016, e dirige a plataforma interdisciplinar de ensino e pesquisa em prática artística Mucíná - Aquela que Dança. E-mail: marilia.carneiro@alumni.usp.br

Compartilhe: