Hipótese zeta: Sharp, sharp South Africa – ter atitude é o primeiro passo, o básico


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Hipótese zeta – Criação de Constanza Paz Espinoza Varas

 

Sharp, sharp South Africa – ter atitude é o primeiro passo, o básico

Escrevem

1a camada: Marília Carneiro

2a camada: Camila Torato, Daniel Clude Ramos e Rodrigo Di Souza

 

Cartadas por quadrante – trabalho da improvisadora, do improvisador

Quadrante Sharp, sharp – DanDiCa

 

Primeira abertura ao público – Hipótese IV

 

DanCaDi trio

 

  • definam parâmetros para a improvisação de vcs, dentro do que desenvolveram em sharp, sharp
  • ((o trabalho de vcs tem uma delicadeza, eu gosto!))
  • usar o figurino de capulana como usaram no ensaio, cada um com uma peça, uma peça fica de fora, mas dentro do espaço

 

Cartada

-Nesta primeira hipótese iremos incluir poses que possuem referência no livro “Sharp Sharp”, de forma livre com relação à quantidade e duração de cada uma.

– Vamos trabalhar preferencialmente em duos, considerando  isso uma forma de estímulo para as “competições” entre nós: a ideia é manter um clima de disputas pela atenção do público (“ quem é mais bonito”, “quem faz a melhor pose”, “quem é mais escandaloso”, “quem chama mais atenção”), procurando dar certa comicidade.

– O figurino, que estará presente também na segunda hipótese, será composto de um pano que estará sobre o chão e será utilizado de alguma forma instantânea por algum(s) membro(s) em algum momento da performance, sem definição exata. Colocamos como sugestão a pessoa que estiver em solo utilizá-lo.

– O figurino também é composto por panos (ou turbantes), de preferência de cores e texturas diferenciadas para cada membro da equipe, para reforçar as variedades do Sharp Sharp.  Serão colocados em nossos corpos de formas aleatórias, cada um decide como.

 

Segunda abertura ao público – Hipótese V

 

DanDiCA, trio:

– Primeiramente Deixe-nos apresentar. Ter atitude é o primeiro passo. Ter Roupas é o segundo. Relaxe a respiração. Esvazie sua mente. Ative seu ego. Libere sua tensão.

Circule a energia. Sem limites e sem medo.                                                           

– Duo e Solo de ação e resposta, Trios de passagem. A Atitude rouba a cena do Improviso. Um para e os outros se movem.                                                                                                

– Mais Sharp Sharp, pois começamos a desenvolve-lo na primeira hipótese.                                                       – Cor é energia, que inspira e transforma. Nosso dever é constranger os olhares. Movimento é Arte que transborda pelo corpo. Demonstrar uma postura ativa ao mundo. Dança é sentido transfigurado em movimento.Vida. Então essa é a importância de estar aqui!

 

 

 


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Doutora na área de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte (Brasil/UNICAMP, Canadá/UQAM e Moçambique/UEM), dançarina e coreógrafa indisciplinar, bacharelou-se em Dança na Faculdade Angel Vianna (Rio de Janeiro) e bailarina criadora no Ateliê Coreográfico sob a direção de Regina Miranda (RJ/NYC). É especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, mestre em Ciências da Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e atuou por 10 anos nas políticas públicas de saúde, inclusive a implantação do programa integral de atenção à saúde dos povos indígenas aldeados no Parque do Xingu, pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. Na área da Dança trabalhou com muita gente competente no meio profissional internacional da dança contemporânea. É improvisadora mais do que tudo, bem que gosta de uma boa coreografia. Esteve em residência artística em Paris por 3 anos, com prêmio do Minc. Mulher de sorte, estudou de perto com Denise Namura & Michael Bugdahn, da Cie. À fleur de peau (Paris). Pela vida especializou-se no Contact Improvisation (Steve Paxton), onde conheceu as pessoas mais interessantes do mundo. Estudou pessoalmente com Nancy Stark Smith, Alito Alessi (DanceAbility), Daniel Lepkoff, Andrew Hardwood, Cristina Turdo e toda uma geração de colegas que começou ensinar Contact na mesma época que ela. Interessa-se por metodologia de pesquisa em arte, processos de criação de obras e ensino-aprendizagem e formação profissional em Improvisação de Dança. Estudou no Doctorat en études et pratiques des arts (Montreal, no Canadá) com o privilégio da supervisão de Sylvie Fortin. É formada no Método Reeducação do Movimento, de Ivaldo Bertazzo (BR). Seu vínculo com a Unicamp é de ex aluna da Faculdade de Ciências Médicas e da Faculdade de Educação. Suas pesquisas triangulam a dança contemporânea no Brasil, Canadá e Moçambique. Idealizou, fundou em 2016, e dirige a plataforma interdisciplinar de ensino e pesquisa em prática artística Mucíná - Aquela que Dança. E-mail: marilia.carneiro@alumni.usp.br

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