Hipótese zeta: Alto impacto


Car@ leitor@, para acessar o capítulo anterior, clique aqui.


Alto impacto

Escrevem:

1camada: Marília Carneiro

2camada: Lucas Rosseto, Vanderlei Falcão e Fayza Khalifa

 

Cartadas por quadrante – trabalho da improvisadora, do improvisador

Ter por escrito.

 

Quadrante LuVanFa

Primeira abertura ao público – Hipótese IV

 

LuVan, duo

 

  • definam parâmetros para a improvisação de vcs, dentro do que desenvolveram nos ensaios (recuperar as restrições de movimento para definir os parâmetros)
  • podem trabalhar com a ideia da memória cinestésica da terceira improvisadora que ensaiou com vcs

 

Para Lu:

  • incluir algo da pesquisa sobre trazer o analista de movimento para dançar e deixar ele comentar (falar) as análises de dentro das improvisações. Ter coragem.

 

Para Van:

  • não introduzir nenhum elemento externo ao corpo, restringir o espaço possível da improvisação à superfície do tatame do quadrante LuVanFa
  • recuperar as restrições de movimento para definir o que vai mostrar, fazer escolhas sobre o uso do corpo

 

 

Hipótese zeta – Criação de Constanza Paz Espinoza Varas

 

Segunda abertura ao público – Hipótese V

 

 

Para Fa:

  • DESAFIO: no aquecimento, mudar a estratégia. Não deitar. Manter-se de pé, em exercício, improvisando um solo. Quero que vc tente aumentar o seu tônus corporal durante o aquecimento, para ver como isto vai ajudar na sua movimentação na improvisação.
  • recuperar as restrições de movimento para definir o que vai mostrar, fazer escolhas sobre o uso do corpo

 

1)  Lu + Van:

 

  • Estrutura: ||: duo | solo (Van) | duo | solo (Lu) :||
    • Solo Lu: Ângulos 90º
    • Solo Van: Espirais
  • Impacto desconcertante → afastamento do centro, respiração, voltar para solo
  • Lu comenta enquanto dança, Van não usa as mãos

 

 

2) Lu + Van + Fa:

 

  • Estrutura: ||: trio | duo | duo | duo | trio | solos :||
    • Solo Lu: ângulos 90º
    • Solo Van: Espirais
    • Solo Fa: Ondulações
  • Impacto desconcertante → afastamento do centro, respiração, voltar para solo
  • Lu comenta enquanto dança, Van não usa as mãos, Fa não é carregada

 

 


Encontre os capítulos anteriores que compõe esta novela em https://www.blogs.unicamp.br/mucina/category/series/hipoteses-para-o-leitor-uma-novela-performatica-gestual/. Para receber as notificações no seu email, cadastre-se no RECEBA A MUCíNá na barra lateral. Ou siga pela página no Facebook. E não se esqueça de deixar o seu comentário abaixo!;)

Mucíná - Aquela que Dança | marilia.carneiro@alumni.usp.br | Website | + posts

Doutora na área de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte (Brasil/UNICAMP, Canadá/UQAM e Moçambique/UEM), dançarina e coreógrafa indisciplinar, bacharelou-se em Dança na Faculdade Angel Vianna (Rio de Janeiro) e bailarina criadora no Ateliê Coreográfico sob a direção de Regina Miranda (RJ/NYC). É especialista em Saúde Pública pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, mestre em Ciências da Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e atuou por 10 anos nas políticas públicas de saúde, inclusive a implantação do programa integral de atenção à saúde dos povos indígenas aldeados no Parque do Xingu, pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. Na área da Dança trabalhou com muita gente competente no meio profissional internacional da dança contemporânea. É improvisadora mais do que tudo, bem que gosta de uma boa coreografia. Esteve em residência artística em Paris por 3 anos, com prêmio do Minc. Mulher de sorte, estudou de perto com Denise Namura & Michael Bugdahn, da Cie. À fleur de peau (Paris). Pela vida especializou-se no Contact Improvisation (Steve Paxton), onde conheceu as pessoas mais interessantes do mundo. Estudou pessoalmente com Nancy Stark Smith, Alito Alessi (DanceAbility), Daniel Lepkoff, Andrew Hardwood, Cristina Turdo e toda uma geração de colegas que começou ensinar Contact na mesma época que ela. Interessa-se por metodologia de pesquisa em arte, processos de criação de obras e ensino-aprendizagem e formação profissional em Improvisação de Dança. Estudou no Doctorat en études et pratiques des arts (Montreal, no Canadá) com o privilégio da supervisão de Sylvie Fortin. É formada no Método Reeducação do Movimento, de Ivaldo Bertazzo (BR). Seu vínculo com a Unicamp é de ex aluna da Faculdade de Ciências Médicas e da Faculdade de Educação. Suas pesquisas triangulam a dança contemporânea no Brasil, Canadá e Moçambique. Idealizou, fundou em 2016, e dirige a plataforma interdisciplinar de ensino e pesquisa em prática artística Mucíná - Aquela que Dança. E-mail: marilia.carneiro@alumni.usp.br

Compartilhe: