A arte de saber cair
O primeiro dia letivo de 2015 começou com um e-mail nada animador para mim (Eduardo Bessa). Recebi o parecer do editor-chefe de uma revista para a qual havia submetido um artigo e não havia nada de bom naquela mensagem. O editor de área que recebeu meu manuscrito afirmou que o trabalho não tinha o interesse amplo o suficiente, o estudo parecia preliminar e que o texto seria recusado sem nem passar pelos revisores para poupar meu tempo e o deles. Ainda sinto um gosto ruim na boca pensando no que ele disse. Continue lendo…
E por que você se sobrecarrega de revisões?
Esses tempos um de nós estava assoberbado por um número impraticável de revisões e pareceres num prazo estreito. Ficamos pensando em como tínhamos chegado àquele ponto e lembramos de um texto antigo. Retiramos do extreme reviewing o texto que se segue.
Arte da Guerra para Cientistas VI
O que os antigos chamavam de um cientista inteligente era aquele que não apenas convencia, mas que se sobressaía argumentando com facilidade.
A ditadura do Fator de Impacto
Essa semana um burburinho está rolando na comunidade científica, se ainda não chegou até você, fique em dia aqui. Numa reunião em Dezembro passado a Associação Americana de Biologia Celular lançou uma campanha que ganhou publicidade essa semana com editoriais em periódicos científicos e veículos de massa. A ideia da declaração sobre a avaliação da pesquisa, DORA na sigla em inglês, é derrubar a ditadura do fator de impacto, que inclui não só o fator de impacto oficial, que é a métrica mais conhecida, mas outras métricas com cálculo similar. O fator de impacto é a divisão do número de citações recebidas por um periódico pelo número de artigos publicados num triênio e é usado como indicador da qualidade do periódico, partindo do pressuposto que ser citado indica a utilidade, popularidade e importância da informação ali contida. Nós concordamos em parte com as demandas do DORA. Por favor, argumentem nos comentários. Queremos ‘ouvir’ a opinião dos leitores. Continue lendo…