A era das parcerias
A edição mais recente da Nature trouxe um encarte analisando o poder das parcerias na construção de pesquisas científicas de qualidade. Sua rede de relacionamentos será uma grande aliada nas suas conquistas. Adam e Loach (2015) apontam num comentário desse encarte que pesquisas que ultrapassam instituições e fronteiras são mais impactantes, mais citadas e mais aceitas em periódicos de alto nível. O Brasil já aparece nesse panorama com diversas parcerias internacionais, liderando junto com o México e o Chile as colaborações dentro da América Latina. Parcerias internacionais são vitais para a construção de pesquisas significativas no Brasil. Mas como entrar nessa onda? Continue lendo…
Suzana e o Ponto Facultativo
Na sexta-feira passada a Prof. Suzana Herculano-Houzel, uma excelente cientista e divulgadora da ciência, publicou em sua página no Facebook um desabafo sobre o comportamento da equipe que trabalha em seu laboratório. Segundo ela, dos 14 membros da equipe, todos os dez brasileiros enforcaram o feriado e todos os quatro estrangeiros estavam trabalhando. Como o texto está cheio de pontos polêmicos relacionados à gestão da carreira acadêmica, resolvemos discutir aqui o assunto.
E por que você se sobrecarrega de revisões?
Esses tempos um de nós estava assoberbado por um número impraticável de revisões e pareceres num prazo estreito. Ficamos pensando em como tínhamos chegado àquele ponto e lembramos de um texto antigo. Retiramos do extreme reviewing o texto que se segue.
Por que recusar uma revisão por pares
Às vezes somos obrigados a recusar prestar esse serviço à ciência e temos que rejeitar um pedido de revisão de um editor. Bons referees são raros e um dos principais fatores complicadores para corpos editoriais de periódicos, portanto, seja generoso. Em todo caso, o que justificaria uma recusa de revisão?
Crises e prioridades
Um dos principais empecilhos à produtividade é a dificuldade de definir prioridades. Aí está uma coisa que frequentemente percebemos nos cursos e palestras nos quais abordamos gerenciamento do tempo. Um pesquisador encara uma lista de itens que precisa realizar naquela semana, percebe que a somatória do tempo estimado para sua realização excede em muito 40 horas de trabalho, mas não consegue avaliar quais itens da lista seriam dispensáveis. Continue lendo…
Arte da Guerra para Cientistas III
Quando nos empenhamos num projeto, se seu resultado custa a chegar, as armas da equipe tornam-se pesadas e seu entusiasmo enfraquece.
Gerenciamento de Tempo: Como aumentar sua produtividade
Somos cobrados o tempo todo para aumentar nossa produtividade, seja numa grande indústria, numa empresa de vendas ou num relatório CAPES sobre publicação de artigos científicos periódicos. Veja a seguir algumas dicas para ajudá-los:
Gerenciamento de tempo: Planejamento e Definição de Objetivos
Planejamento deve estar presente em tudo na sua vida e no gerenciamento de tempo não é diferente. Sempre que for iniciar um projeto novo lembre-se das suas experiências anteriores e de todos que estão à sua volta. Planejar significa errar menos e gerar mais eficiência ao final.
Tomada de decisão III: Delegação
Delegar é transferir certo nível de autoridade de um coordenador de laboratório ou pesquisador principal para seus estagiários ou pós-graduandos, criando o correspondente compromisso pela execução da tarefa delegada. Aquele que recebe o poder delegado tem autoridade suficiente para concluir o trabalho, mas aquele que delega fica com a total responsabilidade pelo seu êxito ou fracasso. Enquanto centralizar e descentralizar atuam no nível da tomada de decisão, a delegação atua no nível da tarefa.
Tomada de decisão II: Descentralização
Napoleão Bonaparte dizia: “Onde houver um centro de poder incontestável, haverá homens para exigi-lo para si.” É assim com o laboratório também, todo mundo quer ser o indivíduo alfa do bando. Descentralizar talvez seja a solução.
A descentralização é a redução da concentração das decisões na alta administração do grupo de pesquisa. Essas decisões passarão a ser mais bem distribuídas nos diferentes níveis hierárquicos do grupo.